Farelo e mesocarpo do côco do babaçu na alimentação de aves

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Data

2011-10-05

Autores

Carneiro, Maria Inez Fernandes [UNESP]

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Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Resumo

O Estado do Maranhão com sua diversidade de relevo e clima possui alimentos alternativos de origem vegetal, com destaque aqueles procedentes da palmeira do babaçu. O objetivo deste estudo foi avaliar o valor nutricional e utilização do farelo e mesocarpo de babaçu na alimentação das aves. Foram conduzidas análises da composição química e dois ensaios de metabolismo, para determinar a energia metabolizável aparente (EMA) e aparente corrigida (EMAn) e a digestibilidade verdadeira dos aminoácidos. Em seguida foram conduzidos dois ensaios de desempenho. No primeiro 360 pintainhas Dekalb com seis semanas de idade foram distribuídas em um delineamento inteiramente casualizado, com três tratamentos (0, 7,5 e 15,0% de farelo de babaçu em substituição ao farelo de trigo) e cinco repetições cada, nas fases de cria e recria. No segundo, 500 pintos de corte Ross com um dia de idade foram distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos (0, 3, 6 e 9% de inclusão do mesocarpo de babaçu na ração) e cinco repetições. O experimento teve duração de 21 dias. Em ambos os ensaios foram avaliados consumo de ração, ganho de peso e conversão alimentar. O farelo de babaçu apresentou 18,21% de proteína bruta, 27,33% de fibra bruta, 1549 kcal/kg de energia metabolizável e a digestibilidade dos aminoácidos variando entre 42 e 87%. O mesocarpo de babaçu apresentou 3,43% de proteína bruta, 2,66% de fibra bruta, 2669 kcal/kg de EMA e 65,43% de digestibilidade do amido. Os coeficientes de digestibilidade dos aminoácidos para o farelo de babaçu variaram entre 42 e 87%. Recomenda-se a inclusão do farelo de babaçu no nível de 15% em substituição ao farelo de trigo na ração de frangas de postura. A avaliação do mesocarpo de babaçu na alimentação de frangos de corte não promoveu desempenho favorável na fase inicial de criação
The State of Maranhão with its diversity of topography and climate have alternative foods of plant origin, especially those coming from the babassu palm. The objective of this study was to evaluate the nutritional value and use of babassu mesocarp meal and feeding the birds. We conducted analysis of chemical composition and metabolism of two tests to determine the apparent metabolizable energy (AME) and corrected apparent (AME n) and true digestibility of amino acids. They were then conducted two performance tests. 360 Dekalb chicks in the first six weeks of age were distributed in a completely randomized design with three treatments (0, 7.5 and 15.0% of babassu meal in replacement of wheat bran) and five replicates each in stages of rearing. In the second, Ross 500 broiler chicks with one day of age were distributed in a completely randomized design with four treatments (0, 3, 6 and 9% inclusion of babassu mesocarp in the feed) and five replications. The experiment lasted 21 days. In both trials were evaluated feed intake, weight gain and feed conversion. The babassu bran showed 18.21% crude protein, crude fiber 27.33%, 1549 kcal / kg metabolizable energy and digestibility of amino acids ranging from 42 to 87%. The babassu mesocarp had 3.43% crude protein, crude fiber 2.66%, 2669 kcal / kg AME and 65.43% of starch digestibility. The digestibility of amino acids for babassu bran ranged between 42 and 87%. It is recommended the inclusion of babassu meal in the level of 15% in replacement of wheat bran in the diet of pullets. The evaluation of babassu mesocarp in the feed of broilers did not promote a favorable performance in the initial creation

Descrição

Palavras-chave

Babaçu - Subprodutos - Composição, Ave domestica - Desempenho, Digestibildade, Babassu products, Babassu - Nutritional composition

Como citar

CARNEIRO, Maria Inez Fernandes. Farelo e mesocarpo do côco do babaçu na alimentação de aves. 2011. xii, 69 f. Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, 2011.