Os logros da autobiografia: um estudo dos traços autobiográficos em Jacques Derrida

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2008-04-25

Autores

Guidio, Milena Cláudia Magalhães Santos [UNESP]

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Resumo

Le corpus de Jacques Derrida est parcouru par ce que nous appelons ici « traits autobiographiques » qui prennent la forme de jetées éparpillées de diverses manières un peu partout. Ces jetées perturbent le genre autobiographique tel qu’il a été référencé par ses fondateurs. Nous caractérisons cette pertubation de leurre dans deux sens : pour préciser les différences de l’expérience derridienne dans l’usage autobiographique qui, par le biais d’hésitations et de restrictions, montre les pièges de ce discours et pour accentuer ce qu’il atteint en s’inscrivant à partir de l’énonciation du je. L’hypothèse – toujours plusieurs – est que le discours autobiographique ne peut se passer de ce que Derrida a appelé le travail « dans la langue avec la langue », qui retire en partie l’exigence de la recherche d’une identité à soi qui serait propre à ce discours. Le corps à corps n’est pas entre les spécificités de la vie et de l’oeuvre, car celles-ci sont aussitôt considérées comme étant indissociables. Le corps qui intervient dans le corpus révèle dans la scène ce qui est normalement placé hors scène ; ce qui explique les nombreux passages où une question s’incruste dans une autre qui, à son tour, en reflète une autre et ainsi de suite. Sans exiger pour autant de manière exemplaire l'abolition du discours objectif, parler-au-sujet-de, d'un ton impersonnel, générique, est rejeté. La notion de subjectivité est percée par celle de l'événement, celui-ci étant lié à la manière dont les textes arrivent de manière imprévue. L'on courtise alors une poétique du secret, ce qui résulte en une élaboration distincte du concept de vérité engendré par le discours philosophique. Tout en suivant de près la « lettre » de Derrida, nous évoquons ces points en analisant quelques livres dans lesquels... (Complete abstract click electronic access below)
O corpus de Jacques Derrida é atravessado pelo que aqui chamamos de traços autobiográficos, que ganham forma em lances espalhados de maneiras diversas um pouco por toda parte. Esses lances produzem uma perturbação no gênero autobiográfico, tal como ele foi referendado pelos estudiosos que o instituíram. Denominamos essa perturbação de logro em dois sentidos: para especificar as diferenças da experiência derridiana no uso do autobiográfico que, por meio de hesitações e de ressalvas, aponta os enganos desse discurso e para enfatizar o que ele alcança ao inscrever-se a partir da enunciação do eu. A hipótese – sempre mais de uma – é a de que o seu discurso não prescinde do que ele nomeou de trabalho “na língua com a língua”, que retira em partes a exigência de uma busca de identidade que seria o próprio deste discurso. O corpo-a-corpo não é com as especificidades da vida e da obra, pois estas são colocadas de imediato como indissociáveis. O corpo que interfere no corpus expõe na cena o que normalmente é colocado fora-de-cena; isso explica as muitas passagens em que uma questão entra na outra que, por sua vez, reverbera outra e assim por diante. Sem requerer de maneira “exemplar” a abolição do discurso objetivo, a recusa é em falar a respeito de assuntos em um tom impessoal e de modo genérico. A noção de subjetividade é trespassada pela de acontecimento, sendo este relacionado à maneira como os textos se configuram como o que irrompe de maneira imprevista. Uma poética do segredo é cortejada, resultando em uma elaboração distinta do conceito de verdade engendrado pelo discurso filosófico. Seguindo de muito perto a “letra” de Derrida, tratamos desses pontos analisando alguns dos livros em que os lances autobiográficos surgem, ora de modo mais evidente, ora menos; especificamente, nos dois últimos capítulos tratamos de livros...

Descrição

Palavras-chave

Derrida, Jacques - 1930-2004 - Biografia, Literatura - História e critica - Teoria, etc, Autobiografia, Teoria literária

Como citar

GUIDIO, Milena Cláudia Magalhães Santos. Os logros da autobiografia: um estudo dos traços autobiográficos em Jacques Derrida. 2008. 249 f. Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas, 2008.