Livros - História - FCLAS

URI Permanente para esta coleção

Navegar

Submissões Recentes

Agora exibindo 1 - 15 de 15
  • ItemLivro
    Ziembinski, o encenador dos tempos modernos: a construção de uma trajetória na crítica de Décio de Almeida Prado (1950-1959)
    (Cultura Acadêmica, 2015) Souza, Camila Maria Bueno; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
  • ItemLivro
    Genealogia de uma operação historiográfica: Edward Palmer Thompson, Michel Foucault e os historiadores brasileiros da década de 1980
    (Cultura Acadêmica, 2015) Ramos, Igor Guedes; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
  • ItemLivro
    Memória dos catadores de materiais recicláveis de Assis (2001-2007)
    (Cultura Acadêmica, 2014) Silva, Zélia Lopes da [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    O objetivo deste trabalho coletivo foi o de, principalmente, preservar a memória do grupo de catadores integrantes da Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis de Assis e Região (Coocassis), no interior de São Paulo. Os autores coletaram, sistematizaram e analisaram as histórias de modo que a pesquisa pudesse dar visibilidade a esses trabalhadores, contribuindo para o reconhecimento que eles esperam dos poderes públicos e da comunidade pelos serviços que prestam à sociedade. A pesquisa, ao mesmo tempo, joga um intenso foco de luz sobre a desigualdade social brasileira, ao trazer, para o campo da memória, a reflexão sobre um grupo de trabalhadores que estava, há até bem pouco tempo, fora dos circuitos do mercado formal de trabalho, e submetido a todo tipo de preconceito e de exclusão, inclusive de direito ao passado e acesso aos bens culturais de qualquer natureza. O livro reflete sobre essa situação e sobre as dificuldades enfrentadas no cotidiano por esses homens e mulheres para garantir a própria sobrevivência e a de seus filhos. Também fala dos sonhos e desilusões ao longo do percurso de suas vidas, e do aprendizado na nova experiência de trabalho solidário dentro da cooperativa.
  • ItemLivro
    Tráfico de animais silvestres e policiamento ambiental (oeste do Estado de São Paulo, 1998 a 2012)
    (Cultura Acadêmica, 2015) Nassaro, Adilson Luis Franco [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Adilson Luís Franco Nassaro retoma aqui as origens, a partir da década de 1970, das legislações ambientais no Brasil e no mundo, para mostrar como, nesse contexto, se desenvolvem e são reprimidas as ações que compõem o tráfico de animais silvestres no país, especificamente no estado de São Paulo. Ele conclui que, apesar das diversas mudanças, iniciativas e mobilizações verificadas ao longo dos anos, o esforço legal não tem conseguido frear a prática criminosa, que atualmente se expande inclusive por meio do comércio eletrônico. Para o autor, o rigor da lei e a repressão policial imediata, foco do combate ao tráfico, não são suficientes para inibi-lo. Ele defende investimento em prevenção através da educação ambiental propriamente dita, e da educação e reeducação propiciadas pela “prevenção geral”. Esta resultaria de ampla divulgação da atuação dos agentes de fiscalização de campo com base no ordenamento jurídico de proteção aos recursos naturais. A pesquisa toma como base minucioso estudo de boletins de ocorrência policial-ambiental sobre apreensão de animais silvestres na área do 2º Batalhão de Polícia Militar Ambiental, identificada como “oeste do estado de São Paulo”, registrados nos anos seguintes à entrada em vigor da Lei dos Crimes Ambientais de 1998, particularmente de 1999 a 2009. O autor catalogou cada conjunto de documentos (boletim e seus anexos), avaliando quantidades e espécies de animais apreendidos, além de tipos de enquadramento legal estabelecidos, entre outros aspectos considerados relevantes.
  • ItemLivro
    Política e identidade cultural na América Latina
    (Cultura Acadêmica, 2010) Beired, José Luis Bendicho [UNESP]; Barbosa, Carlos Alberto Sampaio [UNESP]; Baggio, Kátia Gerab; Galván, Maria Valéria; Vásquez Mantecón, Álvaro; Busetto, Áureo [UNESP]; Corsi, Francisco Luiz [UNESP]; Lvovich, Daniel; Bohoslavsky, Ernesto; Clavak, Iuri [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    O volume é o resultado de um seminário internacional realizado na UNESP no âmbito de um programa de formação redes de historiadores latino-americanos. O conteúdo se desenvolve em torno de duas questões fundamentais: as identidades culturais e a política latino-americana durante o século XX. A identidade cultural é tratada sob diversos ângulos, que vão do exame das representações da nação e do continente latino-americano, ao estudo da produção artística e dos meios de comunicação de massa. Por sua vez, os fenômenos políticos, as relações internacionais e a economia são estudados em conexão com o problema das identidades coletivas na America Latina. Os textos encontram-se organizados em três partes: Intelectuais e Identidades; Cultura Visual e Produção de Imaginários; Processo Político e Relações Internacionais no Cone Sul
  • ItemLivro
    Caleidoscópio político: as representações do cenário internacional nas páginas do jornal O Estado de São Paulo (1938-1945)
    (Cultura Acadêmica, 2010) Costa, Alexandre Andrade da [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Neste livro pretende-se analisar, por meio dos comentários publicados pelo jornal O Estado de S. Paulo, os rastros deixados pelos colaboradores que, durante os anos de 1938 a 1945, interpretaram os acontecimentos do campo internacional como transformadores da realidade interna. Nesse sentido, não se trata de estudar os fatos que marcaram a Segunda Guerra Mundial, mas sim de demonstrar de que modo os articulistas construíram imagens que se firmaram ao longo do tempo e que destoavam, em grande medida, das diretrizes propugnadas pelo Estado Novo.
  • ItemLivro
    Carlos Octavio Bunge e José Ingenieros: entre o científico e o político: pensamento racial e identidade nacional na Argentina (1880-1920)
    (Cultura Acadêmica, 2009) Grejo, Camila Bueno [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Desde o final do século XIX, as elites intelectuais argentinas recorreram às teorias raciais e étnicas para explicar a formação da sua pátria. Disso resultou a noção do crisol de raças, fundamentada em concepções biológicas e no darwinismo social, que se constituiu em mecanismo de controle social e étnico para nacionalizar as massas chegadas durante o processo de imigração européia a partir de 1880. Neste livro são analisadas as relações existentes entre Carlos Octavio Bunge (1875-1918) e José Ingenieros (1877-1925), autores que compartilhavam das mesmas idéias étnicas e da preocupação em decifrar a história nacional, ambos considerados, por isso, pertencentes a essa corrente cientificista. A pesquisa para a obra abrange a produção desses intelectuais em importantes revistas do no início do século XX, como por exemplo: Revista de Derecho, Historia y Letras, Revista de Filosofia, Cultura, Ciencias y Educación e El Monitor de la Educación Común
  • ItemLivro
    Liberdade hipotecada: o processo de independência cubana na imprensa brasileira (1895-1902)
    (Cultura Acadêmica, 2013) Saiani, Renato Cesar Santejo [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    O autor realiza uma detalhada análise da repercussão do processo de independência cubana na imprensa brasileira, por meio do exame dos periódicos Jornal do Commercio e O Estado de S. Paulo no período compreendido entre 1895 e 1902. Os posicionamentos e opiniões emitidos pelos jornais foram observados a partir de uma perspectiva comparada e com base na configuração política e ideológica de cada veículo. O livro também investiga, ainda levando em conta o posicionamento desses jornais, as propostas ou opiniões acerca da inserção do Brasil no âmbito das relações políticas internacionais, sobretudo no que diz respeito aos Estados Unidos. À época, este país começavam a despontar como uma das grandes potências políticas e econômicas do planeta e a consolidar um papel hegemônico nas Américas. A história da independência cubana é a mais longa do continente, e uma das mais dramáticas: Cuba chegou tarde à independência, em comparação com os outros países hispano-americanos e mesmo assim não a conquistou por completo, pois ficou por um longo período sob a tutela política dos Estados Unidos. O extenso processo de independência de Cuba culminou com mudanças importantes para a América Latina, marcando o fim da presença colonial espanhola no continente e abrindo caminho para uma nova fase da política externa dos EUA para a região, de caráter francamente imperialista
  • ItemLivro
    Rádio Comunitária de Heliópolis: da criação à regularização, entre ruídos e sintonias - 1997-2008
    (Cultura Acadêmica, 2013) Zandonade, Vanessa [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    A autora apresenta uma análise histórica da mobilização e da articulação, sobretudo políticas, envolvidas no processo de regularização e na trajetória da Rádio Comunitária de Heliópolis, uma das maiores favelas da cidade de São Paulo. O estudo é acompanhado por uma reflexão, também de fundo histórico e político, sobre os projetos, debates e ações voltados à democratização da comunicação social eletrônica no país, fortalecidos a partir da segunda metade dos anos 1980, e das políticas oficiais para o setor. O livro traz ainda questionamentos sobre a necessidade de as entidades populares ligadas a rádios comunitárias se atrelarem a organismos partidários ou entidades civis organizadas próximas ao poder público, de modo a tornar mais ágeis, ou mesmo viabilizar, os processos de regularização de emissoras do gênero. Esta prática, bastante comum, teria o dom de muitas vezes desvirtuar o projeto original das rádios comunitárias, ou mesmo de deturpá-las totalmente. O trabalho avalia ainda historicamente as tentativas de comunidades, quase sempre localizadas nas periferias urbanas, sem conhecimentos técnicos específicos e noções sobre os meandros da legislação comunicacional, de se articularem minimamente para romper os entraves políticos e econômicos que, em geral, estão presentes nos processos de criação e consolidação das rádios comunitárias
  • ItemLivro
    Vozes do império: Estados Unidos e Argentina no debate político da imprensa brasileira (1875-1889)
    (Cultura Acadêmica, 2013) Ramos, Paula da Silva [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    A autora analisa as interpretações construídas por parte da imprensa brasileira sobre os Estados Unidos e a Argentina nos últimos anos de vigência do regime monárquico, focando particularmente os jornais A Província de São Paulo, que representava a elite política, econômica e cultural associada à campanha republicana, e o Jornal do Commercio, periódico monárquico-conservador, sediado no Rio de Janeiro, a capital imperial, que gozava de grande prestígio. A autora optou por analisar esses países porque, no conjunto de países americanos, ambos tiveram especial destaque nos periódicos analisados. Ela observa que a cobertura dos Estados Unidos se justificava por ser aquele país um parceiro comercial importante do Brasil, que representava consistente mercado consumidor para seu principal produto, o café, e, ainda, em consequência da admiração que vários setores da sociedade brasileira expressavam por seu crescimento acelerado. A Argentina era acompanhada de perto porque interessava enormemente ao Brasil entender os fatos que se desencadeavam no território vizinho, em especial no âmbito político e militar. A imprensa do período, porém, também enfatizou o crescimento econômico argentino. A imprensa refletiu as posições de grupos políticos distintos a respeito dos Estados Unidos e da Argentina, muitas vezes antagônicas. E acabaria por divulgar o debate de suas propostas sobre o lugar que o Brasil deveria ocupar na América e sobre a forma ideal de governo para o país
  • ItemLivro
    Uma aposta arriscada: o Jornal Meio-Dia e o Nazismo (1939-1942)
    (Cultura Acadêmica, 2013) Franzolin, João Arthur Ciciliato [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Como poderia ter existido no Brasil, durante a Segunda Guerra Mundial, um jornal que propagandeava o regime nazista, uma vez que o país é formado por uma população miscigenada, distante dos princípios de pureza racial defendidos por Hitler? Que tipo de apoio o periódico teria prestado aos alemães? Que motivos levaram seu proprietário a aderir ao nazismo? Estas são algumas das questões que motivaram o historiador João Arthur Ciciliato Franzolin a pesquisar a trajetória do jornal Meio Dia, que circulou de 1939 a 1942, e seu cirador, o escritor Joaquim Inojosa. Inojosa foi figura conhecida nos meios literários por manter vínculos com alguns dos protagonistas da Semana de Arte Moderna de 1922 e por se tornar um divulgador do modernismo no Nordeste do Brasil, a começar por sua terra natal, Pernambuco. O Meio Dia surgiu no contexto do Estado Novo. Desde o seu início exaltou o regime e Getúlio Vargas e passou a receber dinheiro da agência de notícias alemã Transocean e da Embaixada da Alemanha, apoio que o levou a estampar propaganda e textos glorificadores do Terceiro Reich e suas conquistas na guerra. No entanto, após análise aprofundada, o autor identificou fases distintas na trajetória do periódico: em 1939, o jornal defendeu o pacifismo e os países democráticos; entre 1940 e 1941 aderiu entusiasmadamente ao nazismo; por fim, em 1942, passou a apoiar abertamente a declaração de guerra do Brasil ao Eixo, uma vez que enfrentava a ira da população carioca e o cerco do governo getulista. É patente que a orientação política do jornal flutuou em função do momento, e que a opção pelos Aliados só se deu quando o periódico já definhava e não mais podia contar com o apoio dos alemães, escreve o autor. Após a Segunda Guerra, Inojosa procurou, brevemente, justificar a sua postura diante do jornal. No entanto, o periódico teria significado um peso para seu criador, que procurou maquiar a história em sua ...
  • ItemLivro
    Revista Gil Blas e o nacionalismo de combate (1919-1923)
    (Cultura Acadêmica, 2012) Jesus, Carlos Gustavo Nóbrega de [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    O livro analisa a revista Gil Blas, fundada por Álvaro Bomilcar e Alcebiades Delamare em 1919, no Rio de Janeiro, e cuja importância histórica reside principalmente no extremado nacionalismo de sua linha editorial. Em quatro anos, foram publicadas 164 edições da revista, que passou por várias fases, caracterizadas por propostas nacionalistas diversas, as quais imprimiram um caráter bastante dinâmico a seus objetivos. A publicação alcançou tamanha relevância em sua época que chegou a servir como porta voz do governo Epitácio Pessoa (1919-1923) e a reunir o que se tornaria o arcabouço das várias concepções nacionalistas que vigorariam ao longo da década de 1920. O objetivo deste trabalho foi, principalmente, distinguir os projetos defendidos nas páginas da revista e, ainda, esclarecer se havia consonância entre seu ecletismo e seu posicionamento político e doutrinário. O autor também se debruça sobre o projeto temático-editorial da revista, que continha grande diversidade de seções e artigos, cobrindo as mais diferentes áreas, de esporte e literatura a política, passando pelas questões relativas ao operariado, quase sempre com viés nacionalista que beirava a xenofobia
  • ItemLivro
    A atuação de Joel Silveira na imprensa carioca (1937-1944)
    (Cultura Acadêmica, 2012) Ferrari, Danilo Wenseslau [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Danilo Wenseslau Ferrari analisa nesta obra a produção do jornalista do escritor Joel Silveira entre o fim da década de 1930 e a primeira metade dos anos 1940, enfocando em especial os textos que ele publicou no jornal Dom Casmurro e na revista Diretrizes. O objetivo do autor é discutir o impacto do trabalho de Silveira na imprensa brasileira durante o Estado Novo (1937-1945) e tentar compreender como e porque ele se transformou num dos repórteres mais influentes e temidos do período getulista. Ícone do jornalismo brasileiro, Silveira é hoje associado principalmente à cobertura da participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial. Ferrari vai aqui além do mito, e mostra como o jornalista reagiu aos dilemas do conturbado período, marcado pela censura, pelo avanço do nazismo na Europa e pela assinatura do Pacto Germano-Soviético, que afetou profundamente os intelectuais de esquerda. Bastante contextual, a pesquisa também traça um rico painel sobre a intelectualidade da época getulista.
  • ItemLivro
    Por uma televisão cultural-educativa e pública: a TV Cultura de São Paulo, 1960-1974
    (Cultura Acadêmica, 2011) Barros Filho, Eduardo Amando de [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    As iniciativas e discussões em torno dos modelos de uma televisão cultural-educativa e/ou pública entre os anos 1960 e 1974 recebem nesta obra, de Eduardo Amando de Barros Filho uma análise histórica, algo raro na bibliografia sobre o tema. O estudo se baseia na trajetória da TV Cultura, de São Paulo, originariamente uma emissora privada ligada ao condomínio Diário e Emissoras Associados, de propriedade do empresário Assis Chateaubriand, e posteriormente adquirida pelo governo paulista. E conclui que as definições e iniciativas voltadas para a criação de uma TV como serviço público, educacional e cultural são limitadas e frágeis no país. O autor explora aspectos que envolveram a criação e o desenvolvimento da TV Cultura, tais como as visões e opiniões de órgãos de imprensa da época, os debates nos campos político e cultural, as ações que permitiram a concessão da emissora privada, a criação da Fundação Padre Anchieta, à qual a Cultura está vinculada, e sua relação com o governo de São Paulo. Dessa forma traça um painel histórico, que excede os limites das análises convencionais sobre meios de comunicação.
  • ItemLivro
    A Discoteca Pública Municipal de São Paulo: um projeto modernista para a música nacional
    (Cultura Acadêmica, 2011) Moya, Fernanda Nunes [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Nem sempre se lembra que a música e o folclore também foram influenciados pelo projeto modernista que tomou conta de São Paulo em 1922. Mas a influência foi notável. Um dos frutos mais duradouros dessa incursão foi a Discoteca Pública Municipal de São Paulo, criada pela prefeitura em 1935 com a participação entusiasmada de Mário de Andrade, que foi também o primeiro a chefiá-la. A instituição ainda existe, agora com o nome Discoteca Oneyda Alvarenga, e exibe um imenso acervo de mais de 70 mil discos e 60 mil partituras. No livro A Discoteca Pública Municipal de São Paulo: um projeto modernista para a música, Fernanda Nunes Moya analisa o papel desempenhado pela discoteca no cenário cultural paulistano da época. E questiona se realmente houve, no âmbito da instituição, o diálogo proposto por Mário de Andrade com a sociedade paulistana, e avalia o quanto de fato a discoteca absorveu sua visão algo folclorista da cultura e enfaticamente nacionalista em música. O livro ainda tem como pano de fundo a cultura paulistana da segunda metade da década de 1930, reconstruída de forma fascinante pela autora. Aquele foi o momento de entrada dos intelectuais modernistas na máquina burocrática do estado, quando a cultura começou a ser institucionalizada e nasceram as primeiras indústrias radiofônicas e fonográficas.