Publicação: Uso precoce e tardio de dopamina após isquemia miocárdica
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Data
2004-09-01
Orientador
Coorientador
Pós-graduação
Curso de graduação
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular
Tipo
Artigo
Direito de acesso
Acesso aberto
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Resumo
Resumo (português)
OBJETIVO: Avaliar os efeitos na função ventricular esquerda do uso precoce e tardio de dopamina, em modelo experimental de coração isolado. MÉTODO: Foram utilizados 60 coelhos em modelo de coração isolado mantido por animal suporte. Um balão intraventricular foi locado no ventrículo esquerdo. Três grupos foram constituídos: grupo controle (GC); grupo que recebeu dopamina precoce (Dopa P) e grupo que recebeu dopamina tardia (após 20 minutos) (Dopa T). Foram realizadas leituras hemodinâmicas diretas e indiretas. RESULTADOS: Fluxo sangüíneo coronariano: GC(7,196 ± 1,275ml/min); Dopa P (9,477 ± 1,160ml/min); Dopa T (14,316 ± 2,308ml/min), com GC=Dopa P, GC ¹Dopa T e Dopa P¹Dopa T. Primeira derivada temporal da pressão intraventricular (dp/dt+): GC (719,61 ± 127,53ml/min); Dopa P (719,61 ± 127,53ml/min); Dopa T (1431,60 ± 230,87ml/min), p<0,05, Dopa P¹Dopa T, GC=Dopa P e GC ¹ Dopa T. Primeira derivada temporal da pressão intraventricular negativa (dp/dt-): GC (469,85 ± 107,16mmHg/s); Dopa P (716,07 ± 215,66mmHg/s); Dopa T (931,24 ± 181,46mmHg/s), p<0,05, Dopa P¹Dopa T¹GC. Delta V: GC (1,355 ± 0,2432ml); Dopa P (0,97 ± 0,3199ml); Dopa T (1,27 ± 0,2983ml), p>0,05, Dopa P=Dopa T=GC. Estresse sistólico desenvolvido: GC (27,273 ± 10,276g/cm²); Dopa P (55,219 ± 24,625g/cm²); Dopa T (79,152 ± 12,166g/cm²), Dopa P=Dopa T, Dopa P=GC e GC ¹ Dopa T.Dialdeído Malônico (MDA): GC (4,5 ± 0,527mmol/L); Dopa P (4,7 ± 1,16mmol/L); Dopa T (4,1 ± 0,7379mmol/L), p>0,05, Dopa P=Dopa T=GC. CONCLUSÕES: Concluiu-se que, no modelo experimental delineado, o uso precoce da dopamina foi deletério, segundo algumas variáveis hemodinâmicas.
Resumo (inglês)
OBJECTIVE: To evaluate the effect on the left ventricular function of the early and late use of dopamine in an experimental model of an isolated heart. METHOD: Were used 60 rabbits in an isolated heart model sustained by animal support. An intraventricular balloon was placed in the left ventricle. Three groups were constituted: a control group (CG); a group that received dopamine precociously (Dopa P) and a group that received dopamine after 20 minutes (Dopa T). Direct and indirect hemodynamic readings were taken. RESULTS: Coronary artery flow: CG (7.196 ± 1.275 mL/min); Dopa P (9.477 ± 1.160 mL/min); Dopa T (14.316 ± 2.308 mL/min), with CG = Dopa P, CG ¹ Dopa T and Dopa P ¹ Dopa T. First intraventricular positive derivative of the pressure (dp/dt+): CG (719.61 ± 127.53 mmHg/s); Dopa P (719.61 ± 127.53 mmHg/s); Dopa T (1431.60 ± 230.87 mmHg/s), p<0.05, Dopa P¹Dopa T, CG=Dopa P and CG ¹ Dopa T. First intraventricular negative derivative of the pressure (dp/dt -): CG (469.85 ± 107.16 mmHg/s); Dopa P (716.07 ± 215.66 mmHg/s); Dopa T (931.24 ± 181.46 mmHg/s), p<0.05, Dopa P¹Dopa T¹CG. Delta V: CG (1.355 ± 0.2432 mL); Dopa P (0.97 ± 0.3199 mL); Dopa T (1.27 ± 0.2983 mL), p>0.05, Dopa P = Dopa T = CG. Developed systolic stress: CG (27.273 ± 10.276 g/cm²); Dopa P (55.219 ± 24.625 g/cm²); Dopa T (79.152 ± 12.166 g/cm²), Dopa P=Dopa T, Dopa P = CG and CG ¹ Dopa T. Malonic Dialdehyde (MDA): CG (4.5 ± 0.527 mmol/L); Dopa P (4.7 ± 1.16 mmol/L); Dopa T (4.1 ± 0.7379 mmol/L), p>0.05, Dopa P=Dopa T=CG. CONCLUSION: We concluded that, in the delineated experimental model, the early use of the dopamine was deleterious as shown by some hemodynamic variables.
Descrição
Idioma
Português
Como citar
Revista Brasileira de Cirurgia Cardiovascular. Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, v. 19, n. 3, p. 309-313, 2004.