Use of psychoactive substances in students at a public university

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Data

2014

Autores

Silva, Meire Luci da [UNESP]
Rego, Franciele Santos [UNESP]
Roque, Nathalia Fagundes [UNESP]
Valenti, Vitor Engrácia [UNESP]

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Resumo

Introduction: The use of psychoactive substances by the student population has been the object of various studies in Brazil. Objective: To determine the prevalence of substance use among students. Methods: Quantitative study with a closed questionnaire based on standardized assessment instruments was developed. It consists of questions related to types of psychoactive substance use, abuse, frequency and duration of use, self-criticism regarding the use, consequences of use in relation to health, and misdemeanors committed under the influence of psychoactive substances. The sample included the participation of 268 students. A total of 183 (68.3%) questionnaires were analyzed, and only those with positive result for substance abuse at some point in life, the remainder, 85 (31%) questionnaires, had negative responses to psychoactive substances. Results: Students’ responses to the two years surveyed indicated that the first psychoactive substance used was alcohol (77.9%), followed by tobacco use (10.9%), and marijuana (7.6%). Of the students surveyed, 145 (79.2%) answered that still make use of psychoactive substances, and the current frequency of use varies from one or more times per week. When asked about the possibility of being or becoming drug addicts, 169 (92.3%) responded that they are not or will not become dependent. Conclusion: The results indicate the high rate of substance use among college students surveyed, and point to their contradiction to consider such psychoactive substances harmful to their health.
Introdução: O uso de substâncias psicoativas pela população estudantil tem sido objeto de vários estudos no Brasil. Objetivo: Determinar a prevalência do uso de substâncias psicoativas entre os estudantes. Métodos: Foi um estudo quantitativo, para tanto foi desenvolvido um questionário fechado baseado em instrumentos de avaliação padronizados. Ele é composto por questões relacionadas com os tipos de substâncias psicoativas utilizadas, o abuso, a frequência e a duração do uso, a autocrítica em relação ao uso, as consequências do uso em relação à saúde e os delitos cometidos sob a influência de substâncias psicoativas. A amostra contou com a participação de 268 alunos. Foram analisados 183 (68,3%) questionários, sendo apenas aqueles com respostas positivas para o uso de substâncias psicoativas em algum momento da vida, o restante, 85 (31%), teve respostas negativas ao uso de substâncias psicoativas. Resultados: As respostas dos alunos dos dois anos pesquisados apontaram que a primeira substância psicoativa utilizada foi o álcool (77,9%), seguida pelo uso do tabaco (10,9%) e da maconha (7,6%). Dos alunos pesquisados, 145 (79,2%) responderam que ainda fazem uso de substâncias psicoativas, sendo que a atual frequência de uso varia de uma ou mais vezes por semana. Quando questionados sobre a possibilidade de serem ou tornarem-se dependentes químicos, 169 (92,3%) responderam que não são ou não se tornarão dependentes. Conclusão: Os resultados indicam o alto índice do uso de substâncias psicoativas entre os estudantes universitários pesquisados e apontam para a contradição destes ao considerarem tais substâncias psicoativas nocivas à saúde.

Descrição

Palavras-chave

TRANSTORNOS RELACIONADOS AO USO DE SUBSTÃNCIAS, estudantes

Como citar

Arquivos Brasileiros de Ciências da Saúde, v. 39, n. 3, p. 1-15, 2014.