Avaliação da prevalência das doenças peri-implantares e do sucesso e sobrevivência de implantes osseointegrados com 8 a 10 anos de função

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Data

2014-07-15

Autores

Marcantonio, Claudio [UNESP]

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Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Resumo

The aim of the present study was to verify the long-term success and survival rates of osseointegrated dental implants, as well to determine the prevalence of peri-implant disease, and to identify potential risk factors associated to the occurrence of peri-implantitis. The sample was comprised of 50 patients who had their implant-supported rehabilitation concluded between the years of 2003 and 2005. Evaluations included the gathering of demographic, systemic and behavioral information, as well as radiographic and clinical records for the assessment of periodontal and peri-implant conditions. Multivariate analysis was employed to identify potential risk factors related to the occurrence of peri-implantitis. A total of 211 implants were installed, out of which 5 were lost and 9 were submerged, that is, nonfunctioning. Thus, 197 implants in 48 patients were clinically evaluated. The presence of osteoporosis (OR = 2,87) and the presence of full-mouth BOP scores ≥ 30% of sites (OR = 8,03) were variables significantly associated with a higher occurrence of peri-implantitis, among the subjects. At the implant level, the presence of visible plaque (OR = 4.45) and the presence of sites with probing depth (PD) ≥ 4 mm (OR = 4.47) were variables significantly associated with a higher occurrence of peri-implantitis. Mucositis prevalence was 77.1% and 52.3%, at subject and implant level, respectively. Periimplantitis was diagnosed in 25 implants (12.7%) and 14 patients (29.2%). Success and survival rates were 82% and 97.6%, respectively. Our results suggest that subjects with osteoporosis and with full-mouth BOP scores ≥ 30% of the sites, as well as implants with visible plaque and sites with PD ≥ 4 mm, are more susceptible to peri-implantitis.
O propósito deste estudo retrospectivo foi verificar as taxas de sucesso e sobrevivência de implantes osseointegrados no longo prazo, assim como determinar a prevalência de doenças peri-implantares e identificar possíveis fatores de risco associados à ocorrência da peri-implantite. A amostra foi constituída de 50 pacientes parcialmente desdentados que realizaram reabilitações sobre implantes osseointegrados no período de 2003 a 2005. As avaliações incluíram a coleta de informações demográficas, sistêmicas e comportamentais, além de exames clínicos e radiográficos para avaliação da condição periodontal e peri-implantar. Uma análise multivariada foi adotada para identificar possíveis preditores de risco para a periimplantite. Um total de 211 implantes foram instalados nestes pacientes. Cinco implantes foram perdidos e 9 implantes encontravam-se submersos, ou seja, sem função. Assim, 197 implantes em 48 pacientes foram avaliados clinicamente. A prevalência de mucosite foi de 77,1% a nível de paciente e 52,3% a nível de implante. A peri-implantite foi diagnosticada em 25 implantes em 14 pacientes. As taxas de sucesso e de sobrevivência encontradas foram de 82% e de 97,6%, respectivamente. A presença de osteoporose (OR = 2,87) e a presença de sangramento à sondagem (SS) de boca toda ≥ 30% dos sítios (OR = 8,03) foram variáveis relacionadas ao indivíduo significativamente associadas com maior ocorrência de periimplantite. A presença de placa visível (OR = 4,45) e a presença de sítios com profundidade de sondagem (PS) ≥ 4 mm (OR = 4,47) foram variáveis relacionadas ao implante significativamente associadas com maior ocorrência de peri-implantite. Apesar da alta taxa de sobrevivência no longo prazo, foi observada uma alta prevalência de mucosite e a peri-implantite foi diagnosticada em 12,7% dos implantes e 29,2% dos pacientes avaliados...(Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)

Descrição

Palavras-chave

Implantes dentários, Implantes dentários osseointegrados, Periodontia, Dental implants

Como citar

MARCANTONIO, Claudio. Avaliação da prevalência das doenças peri-implantares e do sucesso e sobrevivência de implantes osseointegrados com 8 a 10 anos de função. 2014. 92 f. , 2014.