Avaliação da espessura do osso parietal como região doadora de enxertos ósseos.

Nenhuma Miniatura disponível

Data

2010

Autores

Monnazzi, Marcelo Silva
Bolini, Paulo Domingos André [UNESP]
Passeri, Luis Augusto
Gabrielli, Mário Francisco Real [UNESP]
Gabrielli, Marisa Aparecida Cabrini [UNESP]

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Resumo

Introduction: The study of graft donor sites, whether from the anatomical, physiological or morphological point of view, has become a topic of current interest, due to the increasing number of patients needing facial bone reconstruction for various reasons. Purpose: In view of the need to constantly improve surgical techniques for autogenous bone graft harvesting, still considered the best choice for facial bone reconstruction, this paper describes an anatomical study on dry skulls in order to evaluate the average thickness of the parietal bone. Material and Methods: Measurements of this bone were taken with a goniometer, at four previously defined points, in the region that is often used as a donor site, in 49 dry skulls (98 parietal bones). The results were evaluated using the T test. Results: Thickness was measured at four predetermined points. The mean values (Point A = 4898mm, B = 4517mm, C = 6185mm, D = 4280mm) show that the bone can be even thinner than previously reported in the literature in other studies of the same nature. The largest bone thickness is in the medial and posterior region. Conclusion: A knowledge of these anatomical characteristics is helpful in preventing possible surgical complications, as well as making it safer for the surgeon to remove this graft and providing more information on whether or not to indicate this region as a bone graft donor site.
Introdução: O estudo de áreas doadoras de enxerto quer seja do ponto de vista anatômico, fisiológico ou morfológico se faz atual, devido ao crescente número de pacientes cada vez mais interessados na reconstrução dos seus maxilares para a posterior instalação de implantes osseointegrados e reabilitação estético-funcional dos maxilares. Sem mencionar a necessidade das reposições ósseas em pacientes vítimas de acidentes automobilísticos, agressões físicas ou ainda feridas por armas de fogo, que assim como as neoplasias e as lesões iatrogênicas, muitas vezes, exige, para que haja um completo e efetivo tratamento, a reconstrução óssea da área afetada. Objetivos: Tendo em vista a necessidade de aperfeiçoar as técnicas cirúrgicas para a remoção de enxertos ósseos, ainda considerados a melhor escolha para as reconstruções em face, este trabalho realiza um estudo anatômico em crânios secos, a fim de se determinar uma média de valores para a espessura do osso parietal. Material e Método: Com essa finalidade, foram realizadas medidas da espessura daquele osso em quatro pontos previamente definidos, na região que é habitualmente utilizada como área doadora em 49 crânios secos, que originaram 98 parietais com o auxílio de um goniômetro. Os resultados foram tabulados e avaliados do ponto de vista estatístico entre os lados por meio de Teste T. Resultados: As médias de valores encontradas (Ponto A = 4,898mm, B = 4,517mm, C = 6,185mm, D = 4,280mm) demonstraram que o osso parietal pode ser ainda mais fino do que o previamente descrito na literatura em outros estudos da mesma natureza. No entanto, esse osso apresenta sua maior espessura nas regiões posterior e medial, afinando à medida que desce para encontrar o osso temporal e à medida que se aproxima da sutura coronária. Conclusões: O conhecimento de tais particularidades anatômicas ajuda a prevenir eventuais complicações cirúrgicas, além de proporcionar mais segurança para o cirurgião realizar a remoção do enxerto e fornecer mais subsídios teóricos para indicar ou não essa região anatômica como sendo fonte doadora de enxertos ósseos.

Descrição

Palavras-chave

Parietal bone, Bone transplantation, Skull, Anatomy, Regional, Osso parietal, Transplante ósseo, Crânio, Anatomia regional

Como citar

Revista brasileira de cirurgia e traumatologia buco-maxilo-facial, v. 10, n. 1, p. 33-38, 2010.