Lares literários: metáforas de nacionalidade em Paradise (1997), de Toni Morrison, e em Rosa Maria Egipcíaca da Vera Cruz (1997), de Heloísa Maranhão

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Data

2014

Autores

Pinto, Marcela de Araujo [UNESP]

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Editor

Cultura Acadêmica

Resumo

A autora analisa aqui dois romances históricos ambientados em épocas e lugares diferentes para defender que as sensações vivenciadas em regiões e sociedades diversas estão menos relacionadas à localidade em si e mais ao que se passa no interior das pessoas, vivências cujas raízes em comum transcendem as marcações geográficas. São analisados os romances Paradise, da escritora norte-americana Toni Morrison, lançado em 1997, e Rosa Maria Egipcíaca da Vera Cruz, também de 1997, da escritora brasileira Heloísa Maranhão. Paradise se passa em uma cidade do interior do estado de Oklahoma, nos Estados Unidos, e resgata a história dos negros locais, desde o fim da Guerra Civil (1861 – 1865) até a época dos movimentos pelos direitos civis, enquanto Rosa Maria é ambientado em uma casa em Minas Gerais, na qual uma escritora do século 20 convive com uma escrava do século 17. Para a autora, ambos os romances conseguem recriar as vivências internas do passado. Um e outro elaboram espaços que revisam versões oficiais das histórias nacionais enquanto formulam lares imaginários inclusivos e habitáveis por meio de metáforas e cronotopos subvertidos.

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Letras

Como citar

PINTO, Marcela de Araujo. Lares literários: metáforas de nacionalidade em Paradise (1997), de Toni Morrison, e em Rosa Maria Egipcíaca da Vera Cruz (1997), de Heloísa Maranhão. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2014. (Coleção PROPG Digital- UNESP). ISBN 9788579836022.