Tintas pretas e papéis brancos: educadoras negras e emancipação

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Data

2015-04-15

Autores

Freitas, Tais Pereira [UNESP]

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Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Resumo

Esta tesis tiene como objetivo entender cómo mujeres negras, educadoras en la educación infantil, entienden y representan el trabajo que hacen, en vista de la construcción de la igualdad racial. La reflexión está estructurada a partir de la (re) lectura de la presencia de la mujer negra en la historia de la educación en Brasil y en la comprensión de cómo el trabajo como educadora en el tiempo contemporáneo puede apuntar a la igualdad racial, con el horizonte ético de la emancipación humana. Para entender la importancia de las mujeres negras en las prácticas educativas en Brasil, investigó-se las tareas llevadas a cabo por las nodrizas negras, tratando de entenderlas con el componente educativo, mostrando que las nodrizas fueron las responsables de todas las tareas en relación los niños, darles de comer, vestirlos, los guíar los juegos, por último, los rodear de todos los cuidados necesarios para su desarrollo. Estas competencias, desarrolladas por las nodrizas negras, hoy son responsabilidad de las educadoras de niños, debido a que, al considerar la propuesta de la educación que se ofrece en los viveros, uno se da cuenta que este espacio no es sólo como una institución de educación regular, pero sobre todo para el cuidado y el aprendizaje de primaria, donde el papel de los profesores no se limita a la enseñanza y el aprendizaje, sino que requiere la misma dimensión de la atención al desarrollo del niño, ya sea en alimentos, cuidado personal, desarrollo motor y psicológico. De esta reflexión se puede ver la importancia de la educación inicial para el desarrollo del niño y por lo tanto la posibilidad y necesidad de trabajo con miras a la emancipación humana. Tratamos de entender la emancipación allá de aprovechamiento de la idea de ciudadanía, sino como una propuesta radicalmente relacionada a la libertad y la autonomía. A partir de estas lecturas y reflexiones,...
Cette thèse vise à comprendre comment femmes noires, educatrices dans l'éducation de la petite enfance, de comprendre et de représenter le travail qu'ils font, en vue de la construction de l'égalité raciale. L'étude est structurée en la (re) lecture de la présence de la femme noire dans l'histoire de l'éducation au Brésil et de la compréhension de la façon dont le travail d'educatrices dans le contemporain peut pointer vers l'égalité raciale, en ce qu'il a l'horizon éthique l'émancipation humaine. Pour comprendre l'importance des femmes noires dans les pratiques éducatives au Brésil prises les tâches effectuées pour les nourrices en essayant de les comprendre comme ce était le volet éducatif, montrant que les nourrices étaient responsables de toutes les tâches en relation les enfants, les nourrir, les vêtir, les guider les jeux, enfin, les entourer tous les soins nécessaires à leur développement. Ces responsabilités précédemment attribuées à les nourrices, continuera étant requis de les educateurs d'enfants de nos jours, parce que, lors de l'examen de la proposition de l'enseignement dispensé dans les crèche, on se rend compte que cet espace ne est pas seulement comme une institution d'enseignement ordinaire, mais surtout pour les soins et l'apprentissage primaire, où le rôle des enseignants ne se limite pas à l'enseignement et à l'apprentissage, mais nécessite la même dimension de attention avec le développement de l'enfant, dans les aliments, l'hygiène personnelle, le développement moteur et psychologique.De cette étude, il est possible de voir l'importance de l'éducation de la petite enfance pour le développement de l'enfant et donc la possibilité et la nécessité du travail en vue de l'émancipation humaine. Nous avons essayé de comprendre l'émancipation delà exploiter l'idée de citoyenneté, mais aussi radicalement proposition connexe à la liberté...
A presente tese tem como objetivo entender como mulheres negras, educadoras na educação infantil, compreendem e significam o trabalho que desenvolvem, tendo em vista a construção da igualdade racial. O estudo estrutura-se a partir da (re) leitura da presença da mulher negra na história da educação no Brasil, e da compreensão de como o trabalho como educadora na contemporaneidade pode apontar para a igualdade racial, na medida em que essa tenha como horizonte ético a emancipação humana. Para o entendimento da importância da mulher negra nas práticas educativas no Brasil retomou-se as tarefas exercidas pelas amas-de-leite e amas secas, buscando compreender como nelas havia o componente educativo, mostrando que as amas eram responsáveis por todas as tarefas em relação às crianças, alimentá-las, vesti-las, orientar-lhes as brincadeiras, enfim, cercá-las de todos os cuidados necessários ao seu desenvolvimento. Essas responsabilidades, outrora atribuídas às amas, continuam sendo exigidas das educadoras infantis no presente, pois, quando se analisa a proposta da educação oferecida nas creches, percebe-se que esse espaço não se constitui unicamente como estabelecimento de ensino regular, mas prioritariamente para cuidados e aprendizagem primária, onde a função das educadoras não se restringe ao ensino-aprendizagem, mas, requer a mesma dimensão do cuidado com o desenvolvimento infantil, seja na alimentação, higiene pessoal, desenvolvimento motor e psicológico. A partir desse estudo é possível visualizar a importância da educação infantil para o desenvolvimento da criança e daí a possibilidade e necessidade do trabalho com vistas à emancipação humana. Buscou-se compreender emancipação para além do atrelamento a idéia de cidadania, mas como proposta radicalmente relacionada à liberdade e autonomia. A partir dessas leituras e reflexões procurou-se conhecer como as educadoras negras inseridas na educação...

Descrição

Palavras-chave

Serviço social, Direitos das mulheres, Educação de crianças - Aspectos sociais, Negras - Educação - Brasil, Trabalho feminino - Aspectos morais e éticos, Direitos sociais - Educação, Educadoras - São Paulo (Estado), Social service

Como citar

FREITAS, Tais Pereira. Tintas pretas e papéis brancos: educadoras negras e emancipação. 2015. 230 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Ciencias Humanas e Sociais, 2015.