Estresse térmico no acúmulo de prolina livre de plântulas de guandu oriundas de sementes tratadas com poliaminas

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Data

2015-01-01

Autores

Silva, Jessica da
Villanova Saccini, Vanessa Aparecida [UNESP]
Mathias dos Santos, Durvalina Maria [UNESP]

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Editor

Univ Estadual Londrina

Resumo

It was studied the effects of seed treatment with polyamines of pigeonpea for proline content of seedling in order to verify that the application of these polyamines attenuates temperature stress on germination and early seedling growth, and see if exogenous putrescine and spermidine induce the accumulation of proline, this amino acid may be biochemical and physiological indicator in seedlings that are under suboptimal temperatures and supraoptmail. The seeds of pigeonpea cv. BRS Mandarin and cv. Caqui, treated with a solution of 0.5 mM of putrescine and spermidine, were subjected to suboptimal temperature (20 degrees C, 18 degrees C, 16 degrees C and 14 degrees C) and supraoptimal (36 degrees C, 38 degrees C, 40 degrees C and 44 degrees C) for 24 hours and 48 hours. After these periods, were subjected to 25 degrees C until day 10, when the percentage of seed germination were observed, the proline content of vegetative parts and the dry mass of the seedlings. A completely randomized design in a factorial arrangement was used 3x4x2+3 (solutions with polyamines, temperature stress by cooling/heating, time of exposure to stress, plus additional factors em25 degrees C with 0.0 mM and 0.5mM of Put and Spd), with four replicates of 25 seeds. The results were submitted to analysis of variance and means were compared by Tukey test at 5% probability, separately for each cultivar. Both exogenous polyamines attenuate the effects of cooling and heating, contributing to the growth of germinated seeds. Also, putrescine and spermidine exogenous mitigated the adverse effects by inducing proline accumulation, which leads to osmotic adjustment temperatures, although this physiological response has not minimized the negative effects of temperature stress on seedling growth of pigeonpea. Proline can be considered biochemical and physiological indicator in seedlings of both cultivars of pigeonpea treated with polyamines under temperature stress.
Estudou-se os efeitos do tratamento de sementes de guandu com poliaminas no conteúdo de prolina de plântulas com o intuito de verificar se a aplicação destas poliaminas atenua o estresse térmico na germinação e no crescimento inicial de plântulas e, constatar se a putrescina e espermidina exógenas induzem ao acúmulo de prolina, podendo este aminoácido ser indicativo bioquímico-fisiológico em plântulas que estejam sob temperaturas subótimas e supraótimas. As sementes de guandu, cv. BRS Mandarim e cv. Caqui, tratadas com solução de 0,5mM de putrescina ou espermidina, foram submetidas a temperaturas subótimas (20ºC, 18ºC, 16ºC e 14ºC) e supraótimas (36ºC, 38ºC, 40ºC e 44ºC) por 24 horas e 48 horas. Após estes períodos, foram submetidas à 25ºC até o 10º dia, quando foram verificados a porcentagem de germinação das sementes, o conteúdo de prolina das partes vegetativas e a massa de matéria seca das plântulas. Foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 3x4x2+3 (soluções com poliaminas, estresse térmico por resfriamento/aquecimento, tempos de exposição aos estresses, mais os fatores adicionais em25ºC com 0,0mM e 0,5mM de Put e Spd), com quatro repetições de 25 sementes. Os resultados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade, separadamente para cada cultivar. Ambas as poliaminas exógenas atenuam os efeitos do resfriamento e aquecimento, contribuindo para o incremento de sementes germinadas. Também, a putrescina e espermidina exógenas atenuaram os efeitos das temperaturas adversas por induzir o acúmulo de prolina, o qual conduz ao ajuste osmótico, embora esta resposta fisiológica não tenha minimizado os efeitos negativos do estresse térmico no crescimento de plântulas de guandu. A prolina pode ser considerada indicador bioquímico-fisiológico em plântulas de ambas as cultivares de guandu tratadas com as poliaminas sob temperaturas estressantes.

Descrição

Palavras-chave

Cajanus cajan (L.) Millsp, Spermidine, Forage, Osmolyte, Putrescine, Temperature, Cajanus cajan (L.) Millsp., Espermidina, Forrageira, Osmólito, Putrescina, Temperaturas

Como citar

Semina-ciencias Agrarias. Londrina: Univ Estadual Londrina, v. 36, n. 1, p. 103-122, 2015.