Comparação dos métodos de imagem no diagnóstico diagnóstico dos tumores tumores renais e calcificações calcificações nestas neoplasias

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Data

2004

Autores

Ribeiro, Sergio Marrone [UNESP]
Ajzen, Sergio Aron
Trindade, José Carlos Souza

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Resumo

Background: To establish the best methodology for diagnosis and management of patients with solid and complex renal masses by comparing the costs and benefits of different imaging methods and to improve differential diagnosis of these benign and malignant lesions, particularly by investigating tumour calcifications. Methods: We performed a prospective study on 31 patients with solid or complex masses by submitting them to Abdominal Ultrasonography (US), Doppler Ultrasonography of the renal mass (US Dop), Computed Tomography (CT), and Magnetic Resonance Imaging (MRI). Results: We found 28 patients with malignant and three with benign masses. Of the 28 malignant, 17 showed calcifications at CT; 16 central and one was of the pure peripheral curvilinear type (egg shell). Excretory Urography (IVP) had a significantly lower detection rate for central calcifications than both US and CT. Benign and malignant masses appeared as described in literature, with US, CT and MRI showing high sensitivity and specificity in renal tumor diagnosis. The exception was US Dop where we obtained lower sensitivity for the characterization of malignant tumor flow. Conclusions: In this series we were surprised to find that CT revealed central calcifications in 51.6% of patients, all with malignant lesions, while, literature reports a frequency of calcification in renal cell carcinoma between 8 and 22%, in studies using abdominal films and EU (IVP). This finding is of great importance when we consider that these calcifications occur particularly in malignant neoplasms. As a result of comparing these different imaging methods we have developed a better methodology for renal tumor investigation.
Objetivo: Tentar estabelecer uma metodologia no diagnóstico e conduta dos pacientes com massas renais sólidas e complexas, comparando os custos e benefícios dos diferentes métodos de diagnóstico por imagem. Procuramos avançar no diagnóstico diferencial entre lesões benignas e malignas, particularmente através da investigação das calcificações tumorais. Métodos: Realizamos um estudo prospectivo em 31 pacientes portadores de massas renais sólidas ou complexas, todos eles submetidos à ultra-sonografia abdominal (US), ultra-sonografia doppler da massa renal (US Dop), tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM). Resultados: Encontramos 28 pacientes com massas malignas e três com massas benignas. Entre os 28 pacientes com lesões malignas, 17 mostraram calcificações pela TC; 16 deles calcificações do tipo central e um calcificação do tipo curvilinear periférica pura (casca de ovo). A urografia excretora (UGE) mostrou uma taxa de detecção para calcificações significantemente menor que a US e a TC. Massas benignas e malignas apareceram como descrito na literatura, com o US, TC e RM mostrando alta sensibilidade e especificidade no diagnóstico dos tumores renais. A exceção foi na US Dop, onde nós obtivemos menor sensibilidade para a caracterização de fluxo tumoral maligno. Conclusões: Foi surpreendente verificar que a TC revelou calcificações centrais em 51,6% dos pacientes desta série, todas elas em lesões malignas, quando a literatura refere uma freqüência de calcificações entre 8% e 22% dos carcinomas de células renais, em estudos utilizando radiografias simples do abdômen e UGE. Este achado é de grande importância quando consideramos que estas calcificações ocorrem particularmente em neoplasias malignas. Como resultado da comparação dos diferentes métodos de diagnóstico por imagem, nós propomos uma metodologia para adequada investigação dos tumores renais.

Descrição

Palavras-chave

Kidney neoplasms, Comparison studies, Computed Tomography (CT), Magnetic resonance (MRI), Ultrasound (US), Excretory urography (IVP), Neoplasias renais, Diagnóstico por imagem, Estudo comparativo, Tomografia computadorizada, Ultra-som, Ressonância magnética

Como citar

Revista da Associação Médica Brasileira (1992), v. 50, n. 4, p. 403-412, 2004.