Publicação: Auto-organização e saúde mental: investigando a autonomia pessoal no processo terapêutico
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Data
Orientador
Pereira Júnior, Alfredo 

Pereira, Maria Alice Ornellas 

Coorientador
Pós-graduação
Saúde Coletiva - FMB
Curso de graduação
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Tese de doutorado
Direito de acesso
Acesso aberto

Resumo
Resumo (inglês)
Considerando a evolução histórica da assistência em Saúde Mental, vemos que o objeto de intervenção tem se deslocado da doença mental para o sujeito inserido em seu contexto social. Assim, a produção de cuidado tem sido orientada por modelos complexos de intervenções, com enfoque no fortalecimento da autonomia e na produção de resultados significativos para a vida das pessoas. Entendemos que o ganho de autonomia implica em melhores condições de auto-organização. Assim, este estudo teve por objetivos apreender, na perspectiva dos sujeitos, se o cuidado recebido nos serviços de Saúde Mental possibilitou o fortalecimento da autonomia, ou seja, forneceu subsídios para o enfrentamento do transtorno mental e identificar se o exercício da autonomia tem possibilitado a reorganização mais favorável de seu sistema de vida, ou seja, sua auto-organização. Para tanto, utilizamos a abordagem qualitativa de pesquisa. Os dados foram coletados por entrevistas semi-estruturadas e busca documental. A Análise Temática foi utilizada para a ordenação e análise dos dados. O referencial teórico que subsidiou a análise foi a Teoria da Auto- Organização. Participaram do estudo seis sujeitos, que estavam vinculados a um processo terapêutico em um dos seguintes serviços de Saúde Mental do município de Botucatu: Centro de Atenção Psicossocial II e Associação Arte e Convívio, no ano de 2013. Dois eixos temáticos emergiram na análise e nortearam as discussões: o cuidado que restaura a autonomia e reconstrução de si por meio de um processo auto-organizativo. Os resultados apontam que o cuidado tem sido construído sob a perspectiva de um modelo psicossocial, focado na produção de vida. Desta maneira, os sujeitos identificam cuidados de cunho não tutelar, que favoreceram trocas sociais, aumento da contratualidade e da autonomia, por meio da possibilidade de atuação nos vários cenários da vida. Por outro...
Resumo (português)
Considerando a evolução histórica da assistência em Saúde Mental, vemos que o objeto de intervenção tem se deslocado da doença mental para o sujeito inserido em seu contexto social. Assim, a produção de cuidado tem sido orientada por modelos complexos de intervenções, com enfoque no fortalecimento da autonomia e na produção de resultados significativos para a vida das pessoas. Entendemos que o ganho de autonomia implica em melhores condições de auto-organização. Assim, este estudo teve por objetivos apreender, na perspectiva dos sujeitos, se o cuidado recebido nos serviços de Saúde Mental possibilitou o fortalecimento da autonomia, ou seja, forneceu subsídios para o enfrentamento do transtorno mental e identificar se o exercício da autonomia tem possibilitado a reorganização mais favorável de seu sistema de vida, ou seja, sua auto-organização. Para tanto, utilizamos a abordagem qualitativa de pesquisa. Os dados foram coletados por entrevistas semi-estruturadas e busca documental. A Análise Temática foi utilizada para a ordenação e análise dos dados. O referencial teórico que subsidiou a análise foi a Teoria da Auto- Organização. Participaram do estudo seis sujeitos, que estavam vinculados a um processo terapêutico em um dos seguintes serviços de Saúde Mental do município de Botucatu: Centro de Atenção Psicossocial II e Associação Arte e Convívio, no ano de 2013. Dois eixos temáticos emergiram na análise e nortearam as discussões: o cuidado que restaura a autonomia e reconstrução de si por meio de um processo auto-organizativo. Os resultados apontam que o cuidado tem sido construído sob a perspectiva de um modelo psicossocial, focado na produção de vida. Desta maneira, os sujeitos identificam cuidados de cunho não tutelar, que favoreceram trocas sociais, aumento da contratualidade e da autonomia, por meio da possibilidade de atuação nos vários cenários da vida. Por outro lado, evidenciamos...
Descrição
Palavras-chave
Saúde mental - Cuidado e tratamento, Saúde pública - Avaliação, Autonomia (Psicologia), Mental health
Idioma
Português
Como citar
FERREIRA, Maria Solange de Castro. Auto-organização e saúde mental: investigando a autonomia pessoal no processo terapêutico. 2015. 1 CD-ROM. Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Medicina de Botucatu, 2015.