Matriz metaloproteinases na reparação corneal: revisão de literatura

Imagem de Miniatura

Data

2012

Autores

Perches, Cintia Sesso [UNESP]
Brandão, Cláudia Valéria Seullner [UNESP]
Ranzani, José Joaquim Titton [UNESP]
Rocha, Noeme Souza [UNESP]
Sereno, Maria Guadalupe [UNESP]
Fonzar, Joice Furtado [UNESP]

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Resumo

The Matrix Metalloproteinases (MMPs) are proteolytic enzymes that have the function of maintenance and remodeling of tissue architecture. They act on the extracellular matrix components, secrete cytokines and molecules of the ocular surface, and have been related to a variety of physiological processes and diseases, such as corneal ulcers, which are one of the most frequent diseases in veterinary ophthalmology. After corneal injury, multiple systems are activated, producing a serie of complex and coordinated cellular processes involving growth factors, cytokines, proteinases and their inhibitors, resulting in the repair of the cornea. The main proteinases present in the cornea are MMPs and serine proteinases. An imbalance between proteinases and their inhibitors in favor of the proteinases, cause pathologic degradation of stromal collagen and proteoglycans, leading to a persistent corneal ulceration or corneal melting, and may result in the loss of animal vision. The aim of this review is to present the main studies related to the involvement of MMPs during corneal repair and their pathological processes.
Las metaloproteinasas de matriz (MMPs) son un grupo de enzimas proteolíticas con la función de mantener y remodelar los tejidos. Estas actúan sobre componentes de la matriz extracelular, secretan citocinas y moléculas de la superficie ocular y han sido asociadas a una serie de procesos fisiológicos y enfermedades, por ejemplo las úlceras de córnea, mismas que se encuentran entre las afecciones oftalmológicas más comunes en la medicina veterinaria. Luego de una lesión en la córnea, varios sistemas se activan desencadenando una serie de procesos celulares complejos y coordinados que envuelven factores de crecimiento, citocinas, proteinasas y sus inhibidores, lo que trae como resultado la reparación corneal. La principales proteinasas presentes en la córnea son las MMPs y las serinas proteinasas. Un desequilibrio entre las proteinasas y sus inhibidores, a favor de las primeras provoca la degradación patológica del colágeno y de los proteoglicanos del estroma llevando a una úlcera corneal persistente o a “melting” corneal, con la posible pérdida de la visión del animal. El objetivo de la presente revisión es exponer los principales estudios relacionado a las MMPs durante la reparación corneal y sus manifestaciones patológicas.
As Matriz Metaloproteinases (MMPs) são enzimas proteolíticas que têm a função de manutenção e remodelamento da arquitetura tecidual. Elas atuam sobre componentes da matriz extracelular, secretam citocinas e moléculas da superfície ocular, e têm sido relacionadas a uma série de processos fisiológicos e doenças, como úlceras corneais, que estão entre as afecções de maior ocorrência na oftalmologia veterinária. Após lesão corneal, múltiplos sistemas são ativados, produzindo uma série de processos celulares complexos e coordenados que envolvem fatores de crescimento, citocinas, proteinases e seus inibidores, resultando na reparação da córnea. As principais proteinases presentes na córnea são as MMPs e as proteinases serinas. Um desequilibrio entre proteinases e seus inibidores, em favor das proteinases, provoca uma degradação patológica do colágeno estromal e proteoglicanas, levando a uma ulceração corneal persistente ou ao “melting” corneal, podendo ocasionar a perda da visão do animal. O objetivo desta revisão é apresentar os principais estudos relacionados ao envolvimento das MMPs durante a reparação corneal e seus processos patológicos.

Descrição

Palavras-chave

Matrix metalloproteinases, Cornea, Ulcerative keratitis, Tissue repair, Metaloproteinasas de matriz, Córnea, Queratitis ulcerativa, Reparación de tejidos, Matriz metaloproteinases, Córnea, Ceratite ulcerativa, Reparação tecidual

Como citar

Veterinária e Zootecnia, v. 19, n. 4, p. 480-489, 2012.