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Uso de animais no ensino e na pesquisa: busca por alternativas referências históricas

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Resumo (inglês)

The study aimed to conduct a review of historical references regarding the use of animals in teaching and the search for alternatives to the transmission of knowledge. Aristóteles (384-322 BC), considered the founder of comparative anatomy in animals, deny the reason to animals, putting a philosophical moral crisis, establishing a hierarchical view of nature, where a man could use animals for their purposes. With a “Discourse on Method,” Rene Descartes (1596-1650), helped to exclude animals from moral spheres of human concerns, denying the rationality and emotions to animals, comparing them to machines. Vivisection in the 19th century reached its peak, especially with the work of Claude Bernard (1813-1878) and the moral and legal restrictions for vivisection in human cadavers. On the other hand, Voltaire (1694-1778), in the 18th century, proposed an argument that still is a grassroots movement antivivisection today, in which the animals had all the organs and sensations that also existed in humans and would be an impertinent contradiction of nature that they could not feel. From this, the courses of Veterinary Medicine should promote the inclusion of ethic subject. The literature shows several alternative methods that have been developed and used in education, such as synthetic models, illustrative videos, sutures in tissue and others, but still scarce. Therefore, one of the challenges of the future is to search for different methodological model teaching that could be used toward a fair and responsible science.

Resumo (português)

O trabalho teve como objetivo realizar uma revisão sobre referências históricas em relação ao uso de animais no ensino e a busca por alternativas para a transmissão do conhecimento. Aristóteles (384- 322 a C), considerado o fundador da anatomia comparada em animais, negou a razão aos animais, instituindo uma crise filosófica moral, estabelecendo uma visão hierárquica da natureza, onde o homem poderia utilizar os animais para satisfazer os seus propósitos. Com “Discurso do Método”, René Descartes (1596-1650) contribuiu para excluir os animais das esferas das preocupações morais humanas, negando a racionalidade e as emoções aos animais, comparando-os a máquinas automáticas. No século XIX a vivissecção atingiu o seu auge, principalmente com os trabalhos de Claude Bernard (1813-1878) e pela restrição moral e legal para vivissecção em cadáveres humanos. Por outro lado, Voltaire (1694-1778), no século XVIII, propôs argumento que constituiu uma das bases do movimento antivivisseccionista na atualidade, em que os animais apresentavam todos os órgãos e sensações que também existiam no ser humano e que seria uma impertinente contradição da natureza que não pudessem sentir. A partir disso, os cursos de Medicina Veterinária devem promover a inclusão do ensino de ética nos seus currículos. A literatura aponta alguns métodos alternativos que têm sido desenvolvidos e utilizados na educação, como modelos sintéticos, vídeos ilustrativos, suturas em tecidos, entre outros, porém ainda escassos. Portanto, um dos desafios do futuro consiste na busca por mudanças dos modelos metodológicos utilizados, em direção a uma ciência responsável e justa.

Descrição

Palavras-chave

Teaching, Research, Animal use, Historical, Substitute methods, Ensino, Pesquisa, Uso de animais, Histórico, Métodos substitutivos

Idioma

Português

Como citar

MEDVEP. Revista Científica de Medicina Veterinária. Pequenos Animais e Animais de Estimação, v. 9, n. 31, p. 717-725, 2011.

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