Resíduos de serviço de saúde em unidade de terapia intensiva do pronto-socorro do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu-UNESP

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Data

2014

Autores

Nitsche, Maria José Trevizani [UNESP]
Araujo, Priscila Almeida [UNESP]
Matarazzo, Drielly Daiane [UNESP]
Olbrich, Sandra Regina Leite Rosa [UNESP]
Alves, Maria Virgínia Martins Faria Fadul [UNESP]

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Resumo

Health care waste (HCW) is the type of waste that results from activities performed in health care services during care provision to humans or animals. Presently, according to RDC 306/04, issued in 2004 by Anvisa, and Resolution no. 358/05, by CONAMA, waste groups have the following classification: Group A (biological waste), Group B (chemical waste), Group C (waste containing radionucleotides), Group D (common waste) and Group E (piercing and cutting waste). In Brazil, 149 tons of wastes are collected every day, and HCW corresponds to approximately 1% to 3 % of that total. An efficient way to adequately manage HCW is through the Health Care Waste Management Plan (HCWMP), and it is possible to reduce the risk posed by certain materials in addition to ensuring disposal in an ecologically correct and economical fashion. According to the Pan-American Health Organization (PAHO), the management process enables health care establishments to adequately manage waste. Hence, there is greater control and reduction in the health risks caused by infectious or special waste, in addition to facilitated recycling, treatment, storage, transport and final disposal of solid hospital waste in an environmentally safe fashion. Objectives: To evaluate the management of HCW of Groups A and D from the Intensive Care Unit of the University Emergency Hospital/FMB/UNESP of Botucatu according to the guidelines presently in force. Methodology: The waste flow was followed up, and during four random days in the month of September 2011, waste was quantified by estimating daily and monthly values, according to its classification. Results and discussion: In 2011, the University hospital has produced an average of 57,676.8 kg/month of biological and common waste. By adding Groups A and D, during the four days, approximately 209.8 Kg of waste (202.2 Kg of Group A and 7.6 Kg of Group D) were produced in the establishment under study, which is equivalent to an average of 52.45 kg/dia. In one month, the production is of approximately 1,573.5 kg/month. The establishment under study produced approximately 5.77 kg/bed/day per patient of biological waste and 0.23kg/ bed/day of common waste. The rate for dangerous health care waste as 96,38 %, The rate for infectious health care waste was of 96.38%; the variation in the proportion of waste from Group A was of 96.38%, and that from Group D was 3.62%. Concluding remarks: It was possible to observe that efforts have been made in relation to producing sources, particularly in the phases of segregation and packaging of waste in Group A. However, little attention is given to other waste types, which are usually packaged without a recycling perspective and are disposed of conjointly with those considered to be of biological risk. It is essential that all professionals involved in HCW manipulation be trained on the relevant aspects related to the manipulation and inadequate disposal of such waste as well as on the importance of recycling and its implantation in their establishments.
El servicio de recogida de la Salud (RSS) son los que resultan de las actividades realizadas en los servicios que están relacionados con el cuidado de la salud sea humano sea animal. En la actualidad, de acuerdo con la RDC 306/04 de la ANVISA, de 2004 y la Resolución N º 358/05 de la CONAMA, los grupos tienen la siguiente clasificación del Grupo A (residuos orgánicos), el Grupo B (residuos químicos), Grupo C (residuo que contiene radionucleotídeo), Grupo D (residuos comunes) y el Grupo E (desechos punzocortantes). En Brasil, todos los días se recogen 149.000 toneladas de basura, y los residuos de los servicios de salud (RSS) corresponden alrededor del 1% al 3% de este total. Una forma eficiente de manejar adecuadamente el RSS es a través del Plan de Gestión de Residuos de Servicios de Salud (PGRSS) y es posible reducir los riesgos que algunos materiales presenten, además de asegurar la correcta eliminación ambiental y económica de un archivo. Según la Organización Panamericana de la Salud (OPS), el proceso de gestión permite a las instituciones la prestación de servicios de salud para una adecuada gestión de los residuos. Por lo tanto, tenemos un mayor control y reducción de riesgos para la salud causados por los residuos infecciosos o especiales, además de facilitar el reciclaje, tratamiento, almacenamiento, transporte y eliminación de desechos hospitalarios en un medio ambiente seguro. Objetivos: Evaluar la gestión de la RSS en los grupos A y D de la Unidad de Cuidados Intensivos de la sala de emergencias HC/FMB/UNESP Botucatu, según las normas vigentes. Metodología: Se realizó el seguimiento del flujo de residuos y durante cuatro días al azar del mes de septiembre de 2011 se realizó la cuantificación de esos residuos de la estimación de una base diaria y mensual de acuerdo con su clasificación. Resultados y discusión: La HC ha estado produciendo en 2011 un promedio de 57,676. 8 kg/mes de residuos orgánicos y comunes. Durante los cuatro días, la adición de los grupos A y D se han generado en la unidad de estudio cerca de 209,8 kg de residuos (con 202,2 kg para el grupo A y 7,6 kg del grupo D), lo que corresponde a en promedio 52,45 kg / día. En un mes es de aproximadamente 1.573,5 kg/mes. La unidad de estudio generó aproximadamente 5,77 kg/camilla/día por paciente de los residuos biológicos y 0,23 kg/camilla/día de la política de residuos. Tasa de Servicios de Desechos peligrosos para la salud fue 98,38% y Tasa de Residuos de Servicios de Salud infectante fue 96,38% y la variación en la proporción de residuos del Grupo A y D 96,38% 3,62%. Conclusión: Nuestros resultados sugieren que se han realizado esfuerzos a lo largo de las fuentes de generación, especialmente en las etapas de separación de residuos y envases del Grupo A. Sin embargo, se presta poca atención a otros tipos de residuos, que suelen ser envasados sin una perspectiva de reciclaje y se desecha junto con aquellos considerados de riesgo biológico. Es esencial que todos los profesionales implicados en el manejo de RSS reciban capacitación sobre los aspectos relevantes relacionados con el manejo inadecuado y disposición final de dichos residuos y la importancia del reciclaje.
Resíduos de Serviço de Saúde (RSS) são aqueles que resultam de atividades exercidas nos serviços que têm relação com o atendimento à saúde, humana ou animal. Atualmente, de acordo com a RDC 306/04 de 2004 da ANVISA e Resolução n° 358/05 do CONAMA, os grupos possuem a seguinte classificação: Grupo A (resíduo biológico), Grupo B (resíduo químico), Grupo C (resíduo que contenha radionucleotídeo),Grupo D (resíduo comum) e Grupo E (resíduo perfurocortante). No Brasil, são coletadas 149 mil toneladas de lixo por dia, sendo que os RSS correspondem a cerca de 1% a 3 % deste total. Um modo eficiente de manejar adequadamente os RSS é através do Plano de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS), sendo possível reduzir os riscos que alguns materiais acarretam, além de garantir descarte de forma ecologicamente correta e econômica. Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), o processo de gerenciamento permite às instituições que prestam serviços a saúde um manejo adequado dos resíduos. Com isso, tem-se um maior controle e redução dos riscos para a saúde ocasionados pelos resíduos infecciosos ou especiais, além de facilitar a reciclagem, o tratamento, o armazenamento, o transporte e a disposição final dos resíduos sólidos hospitalares de forma ambientalmente segura. Objetivos: Avaliar o gerenciamento dos RSS dos grupos A e D da Unidade de Terapia Intensiva do Pronto Socorro do HC/FMB/UNESP de Botucatu, de acordo com as normas vigentes. Metodologia: Foi realizado o acompanhamento do fluxo de resíduos e durante quatro dias aleatórios do mês de setembro de 2011 foi realizada a quantificação desses resíduos, estimando um valor diário e mensal, de acordo com sua classificação. Resultados e discussão: O HC produziu no ano de 2011 uma média de 57.676,8 kg/mês de resíduo biológico e comum. Durante os quatro dias, somando os grupos A e D, foram gerados na unidade de estudo aproximadamente 209,8 kg de resíduos (sendo 202,2 kg referentes ao grupo A e 7,6kg do grupo D), o que equivale em média a 52,45 kg/dia e aproximadamente 1573,5 kg/mês. A UTI gerou aproximadamente 5,77 kg/leito/dia por paciente de resíduo biológico e 0,23kg/leito/dia de resíduo comum. A Taxa de Resíduos de Serviços de Saúde Perigosos foi de 98,38%, a Taxa de Resíduos de Serviços de Saúde Infectante foi de 96,38% e a Variação da proporção de Resíduos do Grupo A de 96,38% e D de 3,62%. Considerações finais: Foi possível observar que esforços vêm sendo realizados junto às fontes geradoras, em especial nas etapas de segregação e acondicionamento dos resíduos do Grupo A. Entretanto, pouca atenção é dada aos demais tipos de resíduos, os quais geralmente são acondicionados sem uma perspectiva de reciclagem e são descartados juntamente com aqueles considerados de risco biológico. É indispensável que todos os profissionais envolvidos na manipulação dos RSS recebam treinamentos sobre os aspectos relevantes relacionados à manipulação e descarte inadequado desses resíduos e sobre a importância da reciclagem.

Descrição

Palavras-chave

Waste management, Solid waste, Recycling, Administración de residuos, Residuos sólidos, Reciclaje, Gerenciamento de resíduos, Resíduos sólidos, Reciclagem

Como citar

Revista Ciência em Extensão, v. 10, n. 3, p. 108-122, 2014.