Leishmaniose felina: revisão de literatura

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2013

Autores

Pirajá, Gabriela Villa [UNESP]
Silva, Denise Theodoro da [UNESP]
Peruca, Luciana Cristina Baldini
Alves, Maria Fernanda [UNESP]
Paixão, Mirian dos Santos [UNESP]
Lucheis, Simone Baldini [UNESP]
Santos, Wesley José dos [UNESP]
Guiraldi, Lívia Maísa [UNESP]

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Resumo

Leishmaniases are a major public health problem, accounting for about 60 000 deaths and thousands of new cases every year around the world, performing in the forms mucocutaneous, cutaneous and visceral, the latter often fatal. In Brazil the North, Northeast, Midwest and Southeast are endemic, infecting various mammals, including domestic cats through the bite of female mosquitoes of the genus Lutzomyia, which presents great adaptation to the urban environment. Elucidate the epidemiology of the disease has been the aim of several studies because it has varied behaviors as characteristics of area and population. Although, cats are abble to be infected and direct contact with humans, their role in the epidemiology of leishmaniasis is still unclear, since these animals may be asymptomatic or have a disease associated with others diseases which cause immunosuppression, in addition they may have a natural resistance. The cutaneous form is the most reported in cats and they can presente uveitis, lymphadenopathy local or general, emesis, diarrhea, dehydration, stomatitis and anorexia. The diagnosis can be clinical, parasitological, immunological and molecular. The treatment is described in a few cases, with clinical reports ranging from complete success until euthanasia. Despite the existence of some studies investigating the prevalence of infection in populations of cats living in endemic areas, it is not clear if the low prevalence of infection and disease in cats from endemic areas, are due to failures in detecting antibodies or the fact of cats present natural resistance to leishmaniasis.
La leishmaniosis es un problema importante de salud pública responsable por cerca de 60.000 muertos y miles de casos nuevos cada año en todo el mundo, actuando en la forma mucocutánea, cutánea y visceral, esta última a menudo fatal. En Brasil es endémica en el norte, noreste, centro-oeste y sureste, infectando a varios mamíferos, incluyendo gatos domésticos a través de la picadura de mosquitos hembras del género Lutzomyia, las cuales presentan gran adaptación al medio ambiente urbano. Dilucidar la epidemiología de la enfermedad ha sido objeto de varios estudios ya que esta enfermedad presenta comportamiento variado dependiendo de las características de la región y de la población. A pesar de ser susceptibles a la infección y a su estrecho contacto con el ser humano, el papel de los gatos en la epidemiología de la leishmaniosis todavía no está claro, ya que estos animales puede ser asintomáticos o sufrir enfermedades asociadas que causan inmunosupresión, además de que pueden tener resistencia natural. La forma cutánea es la más reportada en los gatos, con signos que incluyen uveítis, linfadenopatía local o general, vómitos, diarrea, deshidratación, estomatitis y anorexia. El diagnóstico puede ser clínico, parasitológico, inmunológico y molecular. Existen reportes de tratamiento con resultados clínicos que van desde la remisión completa hasta la eutanasia. A pesar de la existencia de algunos estudios que investigaron la prevalencia de la infección en las poblaciones de gatos que viven en regiones endémicas, no está claro si la baja prevalencia de la infección y la enfermedad en los gatos en dichas regiones se debe a fallas en la detección de anticuerpos o al hecho de presentar resistencia natural.
As leishmanioses representam um grande problema em saúde pública, sendo responsáveis por cerca de 60 mil óbitos e milhares de novos casos anualmente em todo o planeta, apresentando-se sob as formas mucocutânea, cutânea e visceral, sendo esta última, muitas vezes fatal. No Brasil são endêmicas nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste, infectando diversos mamíferos, incluindo o gato doméstico, a partir picada da fêmea de mosquitos do gênero Lutzomyia, os quais apresentam grande adaptação ao meio urbano. Elucidar a epidemiologia da doença tem sido o objetivo de várias pesquisas, já que a mesma tem comportamentos variados, conforme características da área e população. Apesar de serem susceptíveis e ter contato direto com humanos, o papel dos felinos na epidemiologia das leishmanioses ainda não foi esclarecido, pois esses animais podem ser assintomáticos ou ter a doença associada às doenças que causam imunossupressão, além de apresentarem uma resistência natural. A forma cutânea é a mais relatada em felinos, que podem apresentar também, uveíte, linfoadenopatia local ou generalizada êmese, diarréia, desidratação, estomatite e anorexia. O diagnóstico pode ser clínico, parasitológico, imunológico e molecular. O tratamento é descrito em poucos casos, com relatos clínicos que variam de completo sucesso até eutanásia. Apesar da existência de alguns estudos pesquisando a soroprevalência da infecção em populações de felinos residentes em áreas endêmicas, não está claro ainda se as baixas prevalências da infecção e da doença, em gatos provenientes de áreas endêmicas, são devidas as falhas na detecção de anticorpos ou ao fato dos gatos apresentarem resistência natural à leishmaniose.

Descrição

Palavras-chave

Feline, Leishmaniasis, Seroprevalence, Treatment, Felino, Leishmaniosis, Seroprevalencia, Tratamiento, Felinos, Leishmaniose, Soroprevalência, Tratamento

Como citar

Veterinária e Zootecnia, v. 20, n. 2, p. 203-216, 2013.