Publicação: Dos quatro aos cinco meses. de gesell a vigotski: as limitações da teoria maturacionista
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Orientador
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Pós-graduação
Curso de graduação
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Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD UNESP)
Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD UNESP)
Tipo
Trabalho apresentado em evento
Direito de acesso
Acesso aberto

Resumo
O artigo apresenta os resultados de uma Pesquisa realizada com oito bebês de idade de quatro a cinco meses, matriculados em berçários públicos de um município paulista. Utilizou-se para a coleta de dados, um questionário estruturado fechado, que é um instrumento avaliativo do desenvolvimento global daqueles bebês e crianças pequenas, do Programa de Estimulação Precoce, baseado na teoria maturacionista. Nossa pesquisa objetivou levantar quais comportamentos são ou não realizados por aqueles bebês, exprimindo se a presença ou ausência são consequências da maturação biológica ou da mediação humana e para a análise destes dados, nos utilizamos dos pressupostos da Teoria Histórico-Cultural. Decorrentes daquela teoria esperava-se que tais comportamentos estivessem espontaneamente presentes por consequência natural da maturação fisiológica, o que não se verificou; se não estão presentes há que se pensar que não são naturais, pelo contrário, precisam ser ensinados para serem aprendidos, apropriados. Os resultados nos mostram, por exemplo, que o índice de ausência dos comportamentos “rir e balbuciar” é tão alto que não nos permitem duvidar que esta atividade mental humana é um produto da história social, em outras palavras, as crianças não nascem sabendo rir ou balbuciar, pelo contrário, precisam de estimulação e mediação humana para que estes comportamentos sejam por elas expressos. Daí a importância de, conforme nos ensina Vigotski, aproveitar o momento em que estas e outras funções psíquicas superiores ainda não estão plenamente desenvolvidas para influenciar e potencializar seu desenvolvimento.
Descrição
Palavras-chave
Desenvolvimento infantil, Teoria histórico-cultural, Terapia ocupacional
Idioma
Português
Como citar
CONGRESSO NACIONAL DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES, 2.; CONGRESSO ESTADUAL PAULISTA SOBRE FORMAÇÃO DE EDUCADORES, 12., 2011, Águas de Lindóia. Anais 2. Congresso Nacional de Professores 12. Congresso Estadual sobre Formação de Educadores... São Paulo: UNESP; PROGRAD, 2014. p. 5405-5417