Relação entre adolescentes obesos sedentários com e sem esteatose hepática e a composição corporal de seus pais
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Data
2015-08-25
Autores
Dias, Jefferson de Souza [UNESP]
Saraiva, Bruna Thamyres Ciccotti [UNESP]
Brunholi, Claudia de Carvalho [UNESP]
Sonvenso, Diego Kanashiro [UNESP]
Freitas Júnior, Ismael Forte [UNESP]
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Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Resumo
Introduction: Obesity is a disease in which its prevalence has increased significantly in recent decades and is considered a major public health problem and a global epidemic. Obesity is associated with important metabolic consequences, dependent on the duration and severity, as changes in lipid and glucose metabolism in blood pressure and the development of non-alcoholic fatty disease. Its evolution process can be anything from a fatty infiltration of the liver steatosis (HS), through an inflammatory process (steatohepatitis), fibrosis, and may also trigger cirrhosis and even liver cancer in. Recent studies suggest that parental BMI whose children are overweight is greater than the BMI of parents of children with normal weight. Objective: To analyze the relationship between sedentary obese adolescents with and without hepatic steatosis and body composition of their parents. Methods: The sample consisted of 65 parents and adolescents, and of these 43 adolescents had no hepatic steatosis and 19 had the EH. All adolescents were characterized as obese by body mass index, according to age and gender. Anthropometric measurements of weight, height and waist circumference were held. The body fat percentage of children was measured by x-ray absorptiometry dual energy absorptiometry (DEXA) and performed the median, above the median were considered abnormal (1) and below the median was considered normal (0). For the diagnosis of EH was conducted ultrasound in the upper abdomen, done by a radiologist. Results: We dichotomized the DC variables and BMI of the parents according to the cutoff points were classified as amended. After the binarylogistic regression was found consistent with the changes of parents of children with EH, ie, the BMI of adolescents with EH, the greater the CC (p = 0.015) and BMI (p = 0.036) of their parents. Conclusion: According to the results, it can be concluded that parents of obese sedentary adolescents who have DGNAF have high value of BMI and WC in comparison to their peers away from the disease.
Introdução: A obesidade é uma doença no qual sua prevalência tem aumentado de forma significativa nas últimas décadas, sendo considerada um dos principais problemas de saúde pública e uma epidemia global. A obesidade está relacionada a importantes repercussões metabólicas, dependentes de sua duração e de sua gravidade, como as alterações no metabolismo lipídico e glicídico na pressão arterial e ao desenvolvimento da doença gordurosa não-alcoolica. Seu processo de evolução pode ser desde uma infiltração de gordura no fígado esteatose hepática (EH), passando por um processo inflamatório (esteatoepatite), fibrose, podendo, ainda, desencadear em cirrose e até mesmo, em câncer hepático. Estudos recentes sugerem que o IMC dos pais cujos filhos apresentam excesso de peso é maior do que o IMC de pais de crianças com peso normal Objetivo: Analisar a relação entre adolescentes obesos sedentários com e sem esteatose hepática e a composição corporal de seus pais. Métodos: A amostra foi composta por 65 pais e adolescentes, sendo que destes 43 adolescentes não tinham a esteatose hepática e 19 tinham a EH. Todos os adolescentes foram caracterizados como obesos por meio do índice de massa corporal, de acordo com faixa etária e gênero. Foram realizadas medidas antropométricas de peso, estatura e circunferência de cintura. O percentual de gordura corporal dos filhos foi mensurado por meio de absorptiometria de raios-x de dupla energia (DEXA) e realizado a mediana, acima da mediana foi considerado alterado (1) e abaixo da mediana foi considerado normal (0). Para o diagnóstico da EH foi realizado ultrassom na região superior do abdômen, feito por um médico radiologista. Resultados: Foram dicotomizadas as variáveis de CC e IMC dos pais que de acordo com os pontos de corte foram classificados como alterados. Após a regressão logística binária encontrou-se concordância com as alterações dos pais de filhos com EH, ou seja, quanto maior IMC dos adolescentes com EH, maior a CC (p=0,015) e o IMC (p=0,036) de seus pais. Conclusão: De acordo com os resultados encontrados, pode se concluir que os pais de adolescentes sedentários obesos que apresentam DGNAF possuem alto valor de IMC e CC em comparação aos seus pares ausentes da doença.
Introdução: A obesidade é uma doença no qual sua prevalência tem aumentado de forma significativa nas últimas décadas, sendo considerada um dos principais problemas de saúde pública e uma epidemia global. A obesidade está relacionada a importantes repercussões metabólicas, dependentes de sua duração e de sua gravidade, como as alterações no metabolismo lipídico e glicídico na pressão arterial e ao desenvolvimento da doença gordurosa não-alcoolica. Seu processo de evolução pode ser desde uma infiltração de gordura no fígado esteatose hepática (EH), passando por um processo inflamatório (esteatoepatite), fibrose, podendo, ainda, desencadear em cirrose e até mesmo, em câncer hepático. Estudos recentes sugerem que o IMC dos pais cujos filhos apresentam excesso de peso é maior do que o IMC de pais de crianças com peso normal Objetivo: Analisar a relação entre adolescentes obesos sedentários com e sem esteatose hepática e a composição corporal de seus pais. Métodos: A amostra foi composta por 65 pais e adolescentes, sendo que destes 43 adolescentes não tinham a esteatose hepática e 19 tinham a EH. Todos os adolescentes foram caracterizados como obesos por meio do índice de massa corporal, de acordo com faixa etária e gênero. Foram realizadas medidas antropométricas de peso, estatura e circunferência de cintura. O percentual de gordura corporal dos filhos foi mensurado por meio de absorptiometria de raios-x de dupla energia (DEXA) e realizado a mediana, acima da mediana foi considerado alterado (1) e abaixo da mediana foi considerado normal (0). Para o diagnóstico da EH foi realizado ultrassom na região superior do abdômen, feito por um médico radiologista. Resultados: Foram dicotomizadas as variáveis de CC e IMC dos pais que de acordo com os pontos de corte foram classificados como alterados. Após a regressão logística binária encontrou-se concordância com as alterações dos pais de filhos com EH, ou seja, quanto maior IMC dos adolescentes com EH, maior a CC (p=0,015) e o IMC (p=0,036) de seus pais. Conclusão: De acordo com os resultados encontrados, pode se concluir que os pais de adolescentes sedentários obesos que apresentam DGNAF possuem alto valor de IMC e CC em comparação aos seus pares ausentes da doença.
Descrição
Palavras-chave
Adolescents, Obesity, Hepatic steatosis, Adolescentes, Obesidade, Esteatose hepática
Como citar
8º Congresso de extensão universitária da UNESP, p. 1-4, 2015.