Publicação:
Crescimento e sobrevivência de pau-brasil em áreas de reflorestamento em Jaboticabal-SP

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2005

Orientador

Coorientador

Pós-graduação

Curso de graduação

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Trabalho apresentado em evento

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Introdução: O plantio de pau-brasil (Caesalpinia echinata) se faz necessário para sobrevivência da espécie e para atender a demanda mundial de sua madeira, principalmente para a fabricação de arcos de violino. Trata-se de uma espécie climácica que deve ser plantada sob a copa de outras árvores. Objetivos: objetivou-se acompanhar o crescimento de plantas de pau-brasil plantadas no sub-bosque de implantações florestais já estabelecidas. Métodos: O plantio das mudas de pau-brasil foi realizado em maio de 2003 em três áreas de reflorestamentos com espécies nativas, sendo duas em áreas ribeirinhas (R1 e R2) e uma de interflúvio em solo mais seco (R3), da UNESP/FCAV, Campus de Jaboticabal-SP. O reflorestamento R1 foi realizado em uma área de 0,37 ha, com o plantio de 694 mudas de 23 espécies arbóreas nativas em fevereiro de 1990. No R2 foram plantadas 2.204 mudas de 86 espécies em 1,12 ha em setembro de 2001. O R3 foi feito com o plantio de 2.054 mudas de 87 espécies em 1,08 ha em junho de 1999. No R2 e R3 foram aplicados 225 g/planta de Termofosfato Yoorin (14% de P2O5), em linha no sulco de plantio. No R3 também foram adicionados 2 litros/cova de esterco bovino e foram feitas adubações orgânicas em cobertura nos dois primeiros anos. Foram plantadas em cada área 15 mudas de pau-brasil em covas de 30 cm x 30 cm. Em cada cova foi adicionada 100 gramas de superfosfato simples. Foram avaliados a altura, o diâmetro do caule (a 20 cm de altura do solo) e a sobrevivência das plantas no plantio (maio de 2003) e aos 27 meses de idade. Resultados: As alturas e os diâmetros médios das mudas no plantio foram, respectivamente, de 66 cm e 5,65 mm no R1, de 54 cm e 4,89 mm no R2 e de 45 cm e 4,53 mm no R3. Aos 27 meses de idade, as médias de altura e diâmetro foram respectivamente de 112 cm e 7,45 mm no R1, 148 cm e 9,88 mm no R2 e 59 cm e 6,22 mm no R3. No período de 27 meses de idade nas condições de campo, as plantas apresentaram um incremento de altura de 46 cm no R1, 94 cm no R2 e de apenas 5 cm no R3. Com relação ao diâmetro, os incrementos foram de 1,8 mm no R1, 5,0 mm no R2 e 1,7 mm no R3. A sobrevivência das plantas foi de 87% no R1, 80% no R2 e de 13% no R3. O maior crescimento e sobrevivência das plantas no R1 e R2 se deu pela maior umidade e fertilidade do solo nas áreas ribeirinhas do que no R3, onde o solo é mais seco, o dossel mais aberto e com presença de gramíneas.

Descrição

Palavras-chave

Idioma

Português

Como citar

CONGRESSO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA, 3., 2005, Águas de Lindólia. Anais... São paulo: PROEX; UNESP, 2005. p. 007

Itens relacionados

Financiadores

Unidades

Departamentos

Cursos de graduação

Programas de pós-graduação