Estudo histopatológico das lesões viscerais da Erliquiose Monocítica Canina na fase crônica

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Data

2015-12-01

Autores

Sanches, Carolina Dias de Campos [UNESP]

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Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Resumo

Canine Monocytic Ehrlichiosis (CME) is an infectious disease, potentially fatal, caused by Ehrlichia canis, transmitted by Rhipicephalus sanguineus. The course of the disease is divided into three stages: acute, chronic and subclinical. The aim of this study was to evaluate the pathological lesions that occurred in the parenchyma and the vascular endothelium of the brain, heart, lung, liver, kidney, spleen and mesenteric lymph node of 16 dogs that died affected by CME in the chronic phase. These animals showed neurological signs, but in microscopic evaluation showed no injury to justify these symptoms. In the heart it was possible to notice the presence of visible vascular abnormalities, such as disseminated intravascular coagulation, necrosis of the myocytes near these vessels, congestion and bleeding due to severe thrombocytopenia developed during infection. In the lung was noted pneumonia in most animals studied. The liver also appeared affected, but not directly by infection, but as a result of other harmful factors related to the disease. In all evaluated kidneys showed this glomerulonephritis. In all 16 animals can be noted splenomegaly. The mesenteric lymph node is not a very studied structure in animal CME, but you may notice a large plasma cell infiltrate. However, the vasculitis was responsible for much of the lesions, predominant being the plasma cell infiltrate
Ehrlichiose Monocítica Canina (EMC) é uma enfermidade infecciosa, potencialmente fatal, causada por Ehrlichia canis, transmitida pelo carrapato Rhipicephalus sanguineus. O curso da enfermidade é dividido em três fases: aguda, subclínica e crônica. O objetivo deste estudo foi avaliar as lesões anatomopatológicas que ocorreram no parênquima e no endotélio vascular do encéfalo, coração, pulmão, fígado, rim, baço e linfonodo mesentérico de 16 cães que vieram a óbito acometidos pela EMC na fase crônica. Esses animais apresentaram sinais clínicos neurológicos, porém na avaliação microscópica não exibiam lesões que justificassem esses sintomas. No coração foi possível notar a presença de alterações vasculares visíveis, como Coagulação Intravascular Disseminada, necrose dos miócitos próximos a esses vasos, congestão e hemorragias devido à severa trombocitopenia desenvolvida durante a infecção. No pulmão notou-se pneumonia em grande parte dos animais estudados. O fígado também se apresentou acometido, mas não diretamente pela infecção, mas sim por consequência de outros fatores prejudiciais relacionados à doença. Em todos os rins avaliados a glomerulonefrite se mostrou presente. Em todos os 16 animais pode-se notar a esplenomegalia. O linfonodo mesentérico não é uma estrutura muito estudada em animais com EMC, mas pode-se notar um grande infiltrado plasmocitário. No entanto, cocluiu-se que a vasculite foi responsável por grande parte das lesões, sendo predominante o infiltrado plasmocitário

Descrição

Palavras-chave

Cães - Doenças, Erliquiose, Doenças transmissiveis, Carrapato como transmissor de doenças, Ehrlichiosis

Como citar

SANCHES, Carolina Dias de Campos. Estudo histopatológico das lesões viscerais da Erliquiose Monocítica Canina na fase crônica. 2015. 1 CD-ROM. Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, 2015.