Cia éxciton: para quem? novas perspectivas em extensão

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Data

2013

Autores

Silva, Ana Clara Nery da [UNESP]
Maccari, Yasmin Palulian [UNESP]
Christofoletti, Ana Elisa [UNESP]
Paula, Marina Heleno Fernandes de [UNESP]
Barbieri, Claudia [UNESP]
Barros, Mayra Giovaneti de [UNESP]
Peres, Luana Rodrigues [UNESP]
Deutsch, Silvia [UNESP]
Alves, Flávio Soares [UNESP]
Silva, Camila Andrêo Mariana Matos [UNESP]

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Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Resumo

Introdução: O projeto Cia Éxciton está presente 19 dos 55 anos da UNESP em Rio Claro, sendo institucionalizado pela PAC/PROEX desde 1994 vinculado ao Departamento de Educação Física. É formado por 17 alunos de diferentes cursos de graduação e pós graduação e por 2 integrantes da comunidade. Busca levar às comunidades universitária e rio clarense o contato com arte e expressão, atendendo anualmente cerca de 3.100 pessoas por diferentes vias de acesso. Mesmo com número de atendidos considerável acredita que a busca por expandir os "muros" da universidade e a democratizar o contato da comunidade com atividades artísticas através da extensão universitária é uma busca constante. E, percebe que estas concepções e ações variam de acordo com as diferentes formações do grupo, públicos e contexto histórico. Objetivos: relatar o desenvolvimento das concepções e ações extensionistas propostas pelo projeto ao longo dos últimos anos. Métodos: Desde sua origem o projeto se organiza em autogestão, propondo diferentes atividades para a formulação das concepções/ações extensionistas. Para isso, organiza ao menos dois encontros semanais, divididos em dois momentos: um primeiro em que o grupo realiza leituras, discussões e propostas práticas, e um segundo no qual cria espaços de diálogo com a comunidade, através de aulas abertas, intervenções e apresentações de espetáculos. Resultados e considerações finais: Ao longo dos 19 anos o projeto modificou-se gradualmente, iniciando suas atividades com experimentações corporais e expressivas (inclusive materiais em luz negra), com preocupações estéticas e multi-arte. Em seguida buscou na dança seu veículo de comunicação principal, formulando espetáculos que incitassem reflexões críticas. Hoje, o projeto busca formular concepções concretas de extensão universitária, integrando o aluno-artista com a comunidade-expectadora, proporcionando a maior participação desta na construção do projeto. A autogestão possibilitou a organização das atividades de acordo com as dúvidas e necessidades sentidas pelos alunos, gerando reflexões e indagações que culminaram nessas mudanças. Os dois momentos de trabalho possibilitam estudos, trocas de experiências e reflexões à respeito da extensão universitária, seus limites e possibilidades, que contribuem no processo de formação artística, cultural, educacional e profissional dos integrantes. A partir de leituras teóricas e experiências os integrantes devem ser capazes de construir suas próprias concepções de extensão universitária, bem como visualizarem formas de realizá-la. Espera-se que também a comunidade atendida possa sentir-se integrante e colaboradora do projeto. Espera-se que estas discussões sejam apenas o início de uma busca por uma extensão mais abrangente e efetiva.

Descrição

Palavras-chave

Dança, Arte, Expressão, Ações extensionistas, Cultura, Educação

Como citar

CONGRESSO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA, 7., 2013, Águas de Lindólia. Anais... São Paulo: PROEX; UNESP, 2013, p. 09645