Manejo de animais selvagens de estimação

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Data

2013

Autores

Lemos, Giulia Gaglianone [UNESP]
Werther, Karin [UNESP]
Perles, Livia [UNESP]
Barbosa, João Henrique Toscano [UNESP]
Herédias-Ribas, Claudia Maria [UNESP]
Dumaresq, Mateus Maciel [UNESP]
Oliveira, Juliana Paula de [UNESP]
Kawanami, Aline Eyko [UNESP]
Teles, Pedro Henrique Ferreira [UNESP]
Menegaldo, Luciana Raffi [UNESP]

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Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Resumo

Os animais selvagens nativos ou exóticos, tanto de forma legalizada como ilegal, são frequentemente mantidos em ambiente domiciliar como animal de estimação. A maioria de suas enfermidades ocorre em consequência da falta de conhecimento e conscientização dos proprietários a respeito da alimentação, manejo sanitário e ambiental adequados. Compreende-se que as atribuições do médico veterinário especializado em animais selvagens não se limitam ao atendimento ambulatorial. Elas estendem-se à difusão do conhecimento aos proprietários, a fim de prevenir a ocorrência de enfermidades e agravar quadros já existentes. O objetivo do projeto inicialmente foi verificar as origens das afecções dos animais atendidos, para posterior divulgação e orientação à comunidade. Durante o período de 12 meses (janeiro a dezembro/2012), os animais selvagens atendidos no SeMAS-HVGLN da FCAV/Unesp foram submetidos ao exame semiológico pela residente, pós-graduandos e professora deste serviço, acompanhados dos graduandos integrantes do Grupo de Estudos de Animais Selvagens (GEAS) da FCAV/Unesp, envolvidos no projeto. No decorrer do atendimento clínico os proprietários foram orientados quanto ao manejo adequado de seus animais, ao espaço, alimento e higiene necessários. No decorrer janeiro a dezembro de 2012, foram realizados 280 atendimentos, entre consultas, internações e retornos, sendo 64 animais provenientes de vida livre, quatro de zoológicos, 14 de criadouros e 161 de proprietários particulares. As causas de afecções mais frequentes foram: traumas (34,78%) causados por ataque de contactantes, atropelamentos, quedas, compressão. Seguidos de problemas induzidos por manejos inadequados: nutricional (19,25%), sanitário (11,2%) e ambiental (10,55%) e outros (24,22%) (sinais clínicos inespecíficos). Relatou-se em estudos anteriores com aves e répteis que a maioria das afecções são decorrentes de erros de manejo (CANDIOTO et al., 2010; WERTHER et al., 2013). Quanto à extensão no âmbito interno da universidade, foram orientados, ao longo do ano, estagiários de instituições públicas e particulares do Brasil (17) e do exterior (2); alunos de graduação (16), pós-graduação (3) e residência (2), que puderam aproveitar a oportunidade de manusear os animais, identificar suas alterações, acompanhar o atendimento clínico e vivenciar o contato direto com os proprietários. As orientações passadas aos proprietários (importância da posse responsável de animais selvagens, aquisição aquisição legalizada, manejo adequados para cada espécie) foram bem recebidas e na sua grande maioria acatadas. Dessa maneira o projeto atende, no âmbito externo, à comunidade, educando para obter uma melhor qualidade de vida dos animais selvagens de estimação.

Descrição

Palavras-chave

Manejo nutricional, Doenças, Prevenção, Casuística clínica

Como citar

CONGRESSO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA, 7., 2013, Águas de Lindólia. Anais... São Paulo: PROEX; UNESP, 2013, p. 09710