Reabilitação ambiental de um braço da represa de Barra Bonita: Clube de Campo e Náutica da Associação Atlética Botucatuense - Botucatu-SP

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Data

2003

Autores

Nagy, Silvio Carlos Santos [UNESP]
Machado, Isaac Stringueta [UNESP]

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Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Resumo

Introdução: A recuperação ambiental e proteção dos entornos de represas, que envolve principalmente a utilização do recurso natural água, encontram-se definidas em Lei como se observa no artigo 2o., letra a, da Lei no. 4.771 (alterada pela Lei no. 7.803) em conjunto com a Resolução no. 4, de 18 de setembro de 1985, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), que consideram de preservação permanente e reservas ecológicas, respectivamente, as florestas e demais formas de vegetação natural situadas ao longo dos rios ou de qualquer curso d’água desde o seu nível mais alto ou além do leito maior sazonal, medido em faixa marginal.Objetivos: O presente trabalho teve por finalidade a realização da reabilitação ambiental no entorno do Reservatório de Barra Bonita formado pelo Rio Tietê, em área pertencente à Associação Atlética Botucatuense-AAB, no Rio Bonito, Município de Botucatu, cumprindo determinação do Departamento Estadual de Proteção aos Recursos Naturais – DEPRN/CPRN/SMA para fins de licenciamento ambiental. Métodos: A reabilitação da referida área, foi realizada através da revegetação com espécies arbóreas nativas de ocorrência local visando proteger o solo dos processos erosivos hora em curso e, ao mesmo tempo, permitir o restabelecimento de condições para o abrigo, alimentação e reprodução da fauna associada. Foram plantadas 65 espécies diferentes realizando-se correção do solo através de aplicação de calcário, adubação orgânica e mineral após análise química do solo. De maneira a obter um melhor resultado no plantio, utilizou-se da seguinte proporção de espécies de acordo com as características sucessionais das mesmas: · Pioneiras (P): 60% das mudas plantadas, selecionando 20 espécies. · Secundárias (Si e St): 25% das mudas plantadas, selecionando 30 espécies · Climaxes (C): 15% das mudas plantadas, devendo ser utilizadas 15 espécies. O plantio aconteceu de forma simultânea e em espaçamento diversificado segundo as características de cada área, optando-se por um sistema de cultivo mais sustentável, dando preferência aos insumos naturais e à mão-de-obra local. Após a instalação foram realizadas as práticas agronômicas habituais de condução e manutenção das mudas. Resultados: Recuperação do ecossistema ripário numa faixa de 49,3 há e a composição de uma macropaisagem diversificada (65 espécies nativas) e com características ornamentais, além das preservacionistas; um total de 3000 plantas instaladas conduzindo para a recuperação florística e faunística da região, bem como, a conservação do solo e água. Em complemento ocorre a perspectiva de programas de Educação Ambiental pela comunidade e integração do usuário ao meio ambiente em questão. Além destes fins a área é freqüentemente visitada pelos alunos dos Cursos de Agronomia, Engenharia Florestal, Medicina Veterinária e Zootecnia, do Campus de Botucatu e monitorados por docentes da área ambiental.

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