Psicoterapia psicanalítica infantil e saúde mental coletiva

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Data

2003

Autores

Gesualdi, Amanda Maria de Sousa [UNESP]
Val, Ana Luiza Bersi do [UNESP]
Ribeiro, Diana Pancini de Sá Antunes [UNESP]
Santichi, Eliane Cristina [UNESP]
Santos, Maria de Lourdes dos [UNESP]
Furlan, Maria do Socorro [UNESP]
Cortela, Patrícia Correa [UNESP]
Kajita, Patrícia Massae [UNESP]
Sekita, Roberta [UNESP]
Silva, Solange Messias da [UNESP]

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Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Resumo

Introdução: Através da atuação profissional em instituições de saúde pública, voltadas também ao atendimento psicológicos a crianças, percebe-se uma grande demanda pela psicologia infantil nos Postos de Saúde do município de Assis (SP). Estes, denominados Caps - Centro de Apoio à Saúde, são a “porta de entrada” para que, após a realização de triagem por profissionais de psicologia, crianças e/ou seus familiares ou responsáveis sejam encaminhados para serviços de psicologia, fonoaudiologia, psiquiatria, clínica médica geral ou especialidades, entre outros. Nota-se, portanto, a extrema importância deste momento – a triagem- na condução de todo um processo psicodiagnóstico e de tratamento infantil. Objetivo: estudar, conceituar, exercitar e refletir acerca do atendimento infantil em instituições de saúde mental coletiva, além de um estudo sobre a realização de triagens com crianças e suas famílias através de um suporte teórico psicanalítico com abordagem kleiniana. Método: através de realização de estágio supervisionado, nove estagiárias de 4o e 5o ano do Curso de Psicologia da Unesp de Assis, tem atuado semanalmente, com triagens agendadas, nos sete Caps do município, sendo que este trabalho desenvolveu-se durante todo ano de 2001 até a presente data. As triagens são realizadas através de entrevistas com pais e/ou responsáveis e com a criança, utilizando também, quando avaliado necessário, entrevistas com profissionais de instituições escolares, assistenciais ou Conselho Tutelar. O objetivo do uso desta metodologia é o esclarecimento o melhor possível das variáveis envolvidas na procura pelo serviço. Em alguns casos utiliza-se técnica projetiva e/ou psicométricas, caracterizando-se o processo psicodiagnóstico. Resultados: até o mês de junho de 2002 foram beneficiados com este projeto: 390 crianças atendidas em processo de triagem, 21 pais foram atendidos em processo de orientação/aconselhamento, após a triagem; 25 crianças atendidas em processo psicodiagnóstico, após a triagem e 12 crianças atendidas em processo psicoterápico pelos estagiários do projeto. Além do mais, até o momento, os resultados obtidos, apontam que este procedimento de triagem “prolongada” tem indicado terapêuticas adequadas, evitando encaminhamentos para atendimento psicológico da criança quando esta não é o doente no grupo familiar e também tem sugerido a necessidade de organização de grupos específicos para atender pais, por exemplo. Conclui-se então, que este estudo pode embasar o desenvolvimento de programas tanto curativos, quanto preventivos em serviços públicos de saúde mental.

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