Prevalência dos fatores de risco para doenças cardiovasculares nas frequentadoras do programa Universidade Aberta à Terceira Idade da FCT/UNESP - campus Presidente Prudente

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Data

2003

Autores

Pansani, Aline Priscila [UNESP]
Anequini, Isabela Pessa [UNESP]
Vanderlei, Luiz Carlos Marques [UNESP]

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Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Resumo

Introdução: Atualmente, a base da pirâmide etária dos países subdesenvolvidos está sofrendo um estreitamento enquanto o topo está se alargando, o que significa um aumento da população idosa e conseqüentemente um aumento das doenças crônicas que acometem esta população, dentre estas, destacam-se as doenças cardiovasculares. Cerca de 75 a 80% das doenças cardiovasculares, podem ser justificadas ou explicadas pela presença de fatores de risco (FR), que são condições intrínsecas ou extrínsecas que predispõem o indivíduo ao aparecimento destas doenças, os quais podem ser alterados e principalmente evitados. Neste contexto, estudos que visem a detecção destes fatores de risco com objetivo de orientar a realização de futuros programas preventivos são fundamentais, principalmente em populações idosas. Objetivo: Verificar a prevalência dos FR: hipertensão arterial, diabetes, hipertrigliceridemia, hipercolesterolemia e obesidade em freqüentadoras do programa “Universidade Aberta à Terceira Idade” da Faculdade de Ciências e Tecnologia - FCT/UNESP - Campus de Presidente Prudente. Metodologia: Para realização deste trabalho foram analisadas 52 mulheres com idade média de 66,19 ± 0,92 anos, que freqüentam o referido programa. A determinação da pressão arterial (PA) foi feita de forma indireta, através de um esfigmomanômetro aneróide, e foram realizadas duas aferições da PA com intervalo de cinco minutos entre elas, sendo o menor valor considerado para análise. A classificação da HA foi feita de acordo com o III Congresso Brasileiro de HA. As análises de glicose sangüínea, triglicerídeos e colesterol total (CT) foram feitas pelo exame de punção de popa digital através do capilar, pelo aparelho Accuntred CGT-BM e a presença de obesidade foi verificada pelo índice de massa corpórea (IMC) e a relação cintura/quadril (RCQ). Os dados foram analisados através de estatística descritiva. Resultados: Das mulheres analisadas 26,9% apresentaram quadro de HA. Os valores de glicemia acima de 270 mg/dL estiveram presentes em 3,9% das mulheres, sugerindo a presença de diabete melito; 51,9% apresentaram alta taxa de triglicerídeos, entre 200 e 499mg/dL e o CT esteve elevado em 11,5% das mulheres, contudo 40,4% apresentaram valores de CT na faixa limítrofe de 200-239mg/dL. Em relação ao RCQ 80,8% obtiveram valores acima de 0,80, indicando aumento da probabilidade de aparecimento de doenças cardiovasculares, enquanto que o IMC classificou como obesas 21,2% da população estudada. Os resultados apontam a presença de altas taxas de FR nesta população e reforçam a importância da realização de programas de esclarecimentos e acompanhamentos clínicos e nutricionais para amenizar ou eliminar a presença destes FR.

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