Influência das células-tronco mesenquimais na regeneração óssea: revisão de literatura

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Data

2011-09-12

Autores

Santos, Angélica Feltrin dos [UNESP]

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Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Resumo

Bone tissue presents an amazing potential for repairing. However, this ability has limitations in the absence of blood supply, in conditions of mechanical instability and the presence of large defects. Large bone defects caused by trauma, infections, cancer and developmental abnormalities do not spontaneously regenerate, representing a problem in medicine and dentistry. The use of mesenchymal stem cells (MSCs) derived from bone marrow combined with bone grafts and biomaterials has started a new phase in regenerative dentistry. MSCs are thought to be multipotent cells that can replicate as undifferentiated cells and that have the potential to differentiate into lineages of mesenchymal tissues, including bone, cartilage, fat, tendon, muscle, and marrow stroma. They can be obtained from many tissues such as bone marrow, dental pulp, adipose tissue and umbilical cord, among others. There are two types of MSCs: the embryonic and the adult MSCs. Embryonic MSCs are derived from the inner mass of the blastocyst and are precursors of all cells of an organism. They can differentiate into any cell type, including germ cells, and are considered totipotent. Adult MSCs are pluripotent and emerge in the late phase of embryogenesis and fetal development. Recently, Behnia et al. (2011) used cultured MSCs combined with platelet derived growth factor (PDGF) for the treatment of patients with cleft palate. After three months, cone beam computed tomography scans were performed and the mean bone volume in bone defect was 51.3%, suggesting that the MSCs / PDGF association can enhance the regenerative capacity of these cells. The aim of this study was to review current evidence supporting the use of MSCs for the enhancement of bone regeneration as well as to discuss the biological rationale for this treatment in regenerative procedures
O tecido ósseo exibe um potencial de reparo surpreendente. Porém, esta capacidade apresenta limitações na ausência de suprimento sangüíneo, em situações de instabilidade mecânica e na presença de defeitos extensos. Defeitos ósseos extensos provocados por traumas, infecções, neoplasias e anomalias de desenvolvimento não são reparados espontaneamente, representando um problema atual na medicina e odontologia. O uso de células-tronco mesenquimais (CTMs) derivadas da medula óssea juntamente com enxertos ósseos e biomateriais iniciou uma nova fase da odontologia regenerativa. As CTMs são células multipotentes que possuem capacidade de replicação em células indiferenciadas e podem diferenciar-se em linhagens de tecidos mesenquimais, incluindo osso, cartilagem, tecido adiposo, tendões, músculos e estroma medular. Elas podem ser obtidas de muitos tecidos como medula óssea, polpa dental, tecido adiposo e cordão umbilical, entre outros. Existem dois tipos de CTMs: as embrionárias e as adultas. As CTMs embrionárias são provenientes da massa celular interna dos blastócitos e são precursoras de todas as células de um organismo, podendo diferenciar-se em qualquer tipo de célula, inclusive em células germinativas, sendo consideradas totipotentes. As CTMs adultas são pluripotentes e surgem na fase tardia da embriogênese e do desenvolvimento fetal. Recentemente, Behnia et al. (2011) utilizaram CTMs cultivadas e associadas ao fator de crescimento derivado das plaquetas (PDGF), para o tratamento de pacientes com fissura palatina. Após três meses, tomografias computadorizadas cone beam foram realizadas e a média do volume ósseo na fissura foi de 51,3%, sugerindo que a associação CTMs/PDGF pode melhorar a capacidade regenerativa dessas células. O objetivo deste estudo foi revisar as evidências atuais que sustentam o uso das CTMs para a potencialização da regeneração óssea, bem como discutir os efeitos biológicos

Descrição

Palavras-chave

Regeneração óssea, Ossos, Células-tronco, Células mesenquimais estromais, Bone regeneration

Como citar

SANTOS, Angélica Feltrin dos. Influência das células-tronco mesenquimais na regeneração óssea: revisão de literatura. 2011. 29 f. +. Trabalho de conclusão de curso (bacharelado - Odontologia) - Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho, Faculdade de Odontologia de Araçatuba, 2011.