Resistência à flexão de resinas acrílicas para prótese ocular sobre a influência da desinfecção e da armazenagem

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Data

2011-06-16

Autores

Iyda, Mariana Garib [UNESP]

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Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Resumo

The artificial eye are responsible for the recovery of aesthetics and self-esteem of the user. Artificial eyes, made of acrylic resin should be aesthetic, perfectly polished and resistant to fractures. These characteristics, when unmet, can lead to psychological disorders, infections or inflammation originating in the surface irregularities of the implant and deposition of microorganisms. For the maintenance of healthy tissue surrounding the implant, and elimination of microorganisms, disinfection is necessary, may, however, alter the physical properties of these prostheses. Thus, the purpose of this study was to evaluate the influence of chemical disinfection and storage on the flexural strength of two acrylic resins used in making artificial eyes. 260 samples were fabricated with dimensions of 64 x 10 x 3.3 mm. Half of the samples were made with acrylic resin artificial N.1 sclera and the other half, colorless acrylic resin ocular prosthesis for both activated by microwave energy. The samples were subjected to the flexural strength before and after 60 and 120 days of storage and disinfection daily with mild soap, 4% chlorhexidine, 1% hypochlorite, effervescent tablets and solution for contact lens. The results showed that all samples exhibited decreasing values of flexural strength over time. It can be concluded that the flexural strength changed only after 120 days of storage and disinfection with chlorhexidine. However, all values were clinically acceptable
As próteses oculares são responsáveis pela recuperação da estética e auto-estima do usuário. Os olhos artificiais, confeccionados em resina acrílica, devem ser estéticos, perfeitamente polidos e resistentes a fraturas. Essas características, quando não satisfeitas, podem gerar transtornos psicológicos, infecções ou inflamações originárias das irregularidades superficiais da prótese e deposição de microorganismos. Para obter a manutenção da saúde dos tecidos adjacentes à prótese e eliminação dos microorganismos, a desinfecção faz-se necessária, podendo, no entanto, alterar as propriedades físicas dessas próteses. Desse modo, o objetivo do presente estudo foi avaliar a influência da desinfecção química e da armazenagem sobre a resistência à flexão de duas resinas acrílicas termopolimerizáveis, utilizadas na confecção de próteses oculares. Foram confeccionadas 260 amostras com dimensões de 64 x 10 x 3,3mm. Metade dessas amostras foi confeccionada com resina acrílica para esclera artificial N.1, e a outra metade com resina acrílica incolor para prótese ocular, ambas ativadas por energia de microondas. As amostras foram submetidas ao ensaio de resistência à flexão antes, após 60 e 120 dias de armazenagem e desinfecção diária com sabão neutro, clorexidina a 4%, hipoclorito a 1%, pastilhas efervescentes e solução para lente de contato. Os resultados mostraram que todas as amostras exibiram valores decrescentes de resistência à flexão ao longo do tempo. Pode-se concluir que a resistência à flexão só mudou após 120 dias de armazenagem e desinfecção com clorexidina. No entanto, todos os valores obtidos foram clinicamente aceitáveis

Descrição

Palavras-chave

Olhos artificiais, Resinas acrílicas, Desinfecção, Eye, Artificial

Como citar

IYDA, Mariana Garib. Resistência à flexão de resinas acrílicas para prótese ocular sobre a influência da desinfecção e da armazenagem. 2011. 32 f. Trabalho de conclusão de curso (bacharelado - Odontologia) - Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho, Faculdade de Odontologia de Araçatuba, 2011.