Avaliação da estabilidade de cor de botões de íris artificiais variando a cor e as técnicas de obtenção em prótese ocular antes e após polimerização da resina acrílica
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Data
2012-09-21
Autores
Oliveira, Kamila Freitas [UNESP]
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Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Resumo
Ocular prosthesis is responsible for recovering the esthetics and self-esteem of the user. It is known that the most affects the longevity of ocular prostheses is the instability of the artificial iris color, due to polymerization process of the prosthesis and clinical use. This study investigated the effect of three different techniques of ocular prosthesis fabrication on the color change of the artificial iris button for two-tone color before and after the polymerization of the colorless resin. A total of 60 samples were made by simulating artificial eyes. Half of the samples were made with blue color artificial iris and half were made with sepia color artificial iris. For each color, ten samples of each technique (conventional (CE), prefabricated cap technique (PC) and inverted painting (IP)) were made. The artificial iris color measurement was conducted through reflection spectrophotometry using the CIE L*a* b* system before and after prosthesis (colorless resin) polymerization. Data were evaluated by ANOVA and the Tukey HSD (Honestly Significantly Different) (α=0.05). All the samples exhibited color changes. PC exhibited the highest color change values for both the artificial iris color (P<.05). IP exhibited the lowest color change values for sepia artificial iris color (P<.05). Sepia artificial iris color exhibited the lowest color change values, statistically significant, compared to blue color artificial iris, for both techniques (P<.05). The different techniques used to obtain ocular prosthesis significantly affected the stability of artificial iris color for each color-tone
As próteses oculares são responsáveis pela recuperação da estética e auto-estima do usuário. Sabe-se que o que mais interfere na longevidade das próteses oculares é a instabilidade de cor das íris, devido à polimerização das próteses e o uso clínico. Dessa forma, este estudo teve como propósito avaliar o efeito de três diferentes técnicas de confecção de prótese ocular na alteração de cor de botão de íris artificial, para duas tonalidades de cor antes e após polimerização da resina acrílica incolor. Para isso foram confeccionadas 60 amostras simulando prótese ocular, sendo metade dessas amostras com íris artificial na cor azul e a outra metade na cor marrom. Para cada cor, dez amostras de cada técnica (convencional (PE), técnica com calota pré-fabricada (CA) e pintura invertida (PI)) foram confeccionadas. A leitura de cor das íris artificiais foi realizada por meio da espectrofotometria de reflexão, usando o sistema CIE L*a*b*, antes e após polimerização da resina acrílica incolor sobre a pintura. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância (ANOVA) seguida pelo teste de Tukey (α=0,05). Pelos resultados observou-se que todas as amostras apresentaram alteração de cor das íris artificiais. A técnica CA apresentou os maiores valores de alteração de cor, em ambas as cores de íris artificial (P<0,05). Para a íris cor marrom, a técnica PI apresentou os menores valores de alteração de cor (P<0,05). A cor sépia apresentou menores valores, estatisticamente significante, de alteração de cor do botão de íris artificial, em relação à cor azul, para todas as técnicas (P<0,05). Pode-se concluir que as diferentes técnicas utilizadas para confecção da prótese ocular influenciaram de forma significante a estabilidade de cor da íris artificial, para ambas as cores utilizadas
As próteses oculares são responsáveis pela recuperação da estética e auto-estima do usuário. Sabe-se que o que mais interfere na longevidade das próteses oculares é a instabilidade de cor das íris, devido à polimerização das próteses e o uso clínico. Dessa forma, este estudo teve como propósito avaliar o efeito de três diferentes técnicas de confecção de prótese ocular na alteração de cor de botão de íris artificial, para duas tonalidades de cor antes e após polimerização da resina acrílica incolor. Para isso foram confeccionadas 60 amostras simulando prótese ocular, sendo metade dessas amostras com íris artificial na cor azul e a outra metade na cor marrom. Para cada cor, dez amostras de cada técnica (convencional (PE), técnica com calota pré-fabricada (CA) e pintura invertida (PI)) foram confeccionadas. A leitura de cor das íris artificiais foi realizada por meio da espectrofotometria de reflexão, usando o sistema CIE L*a*b*, antes e após polimerização da resina acrílica incolor sobre a pintura. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância (ANOVA) seguida pelo teste de Tukey (α=0,05). Pelos resultados observou-se que todas as amostras apresentaram alteração de cor das íris artificiais. A técnica CA apresentou os maiores valores de alteração de cor, em ambas as cores de íris artificial (P<0,05). Para a íris cor marrom, a técnica PI apresentou os menores valores de alteração de cor (P<0,05). A cor sépia apresentou menores valores, estatisticamente significante, de alteração de cor do botão de íris artificial, em relação à cor azul, para todas as técnicas (P<0,05). Pode-se concluir que as diferentes técnicas utilizadas para confecção da prótese ocular influenciaram de forma significante a estabilidade de cor da íris artificial, para ambas as cores utilizadas
Descrição
Palavras-chave
Estética, Espectrofotometria, Resinas acrílicas, Olhos artificiais, Esthetics
Como citar
OLIVEIRA, Kamila Freitas. Avaliação da estabilidade de cor de botões de íris artificiais variando a cor e as técnicas de obtenção em prótese ocular antes e após polimerização da resina acrílica. 2012. 27 f. Trabalho de conclusão de curso (bacharelado - Odontologia) - Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho, Faculdade de Odontologia de Araçatuba, 2012.