Uso da toxina botulínica no tratamento de desordens temporomandibulares

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2014-09-23

Autores

Bueno, Guilherme Henrique [UNESP]

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Resumo

Also called the poison that heals, botulinum neurotoxin extracted from the bacterium Clostridium botulinum, has been causing some controversy and contradiction with respect to its range of non-cosmetic action. Offers to this, the most varied purposes, taking in most of these treatments involving hyperactivity and muscle spasm. It acts by inhibiting the release of acetylcholine from motor nerve endings at the neuromuscular junction, but also has an independent analgesic effect by blocking the action of neurotransmitters such as substance P, glutamate, and calcitonin in peripheral nociceptors. What in practice decreases muscle contraction and eases the pain sensation. It is used to treat various medical conditions, including: strabismus, cervical dystonia, and to urinary incontinence. For the area of operation of the dentist, we have the use of TB in temporomandibular disorders and orofacial pain. It is in literature that using this in combination with other less invasive therapies such as physiotherapy, acupuncture, installation of occlusal splints, among others, represents benefit to the patient in view of its results. There are articles that maintain that the use of TB does not differ from the use of puncture needles on the trigger point or origin of myofascial pain, known as dry needling technique, or the use of simple anesthetic. In which case the use of drugs would be unnecessary. Despite the almost routine use in the treatment of myofascial pain, fewer complications like any other intramuscular injection, to severe complications can occur. We can thus conclude that the use of botulinum toxin may be useful when a proper diagnosis and indication, trying to always opt for the most conservative treatment possible
Também chamado de o veneno que cura, a neurotoxina botulínica extraída da bactéria Clostridium botulinum, vem causando certa polêmica e contradição com relação a sua gama de atuação não-cosmética. Tem sido usada para os mais variados fins, tendo na maior parte destes, tratamentos que envolvam hiperatividade e espasmo musculares. Atua inibindo a liberação de acetilcolina a partir das terminações nervosas motoras na junção neuromuscular, mas tem também um efeito analgésico independente ao bloquear a ação de neurotransmissores, como a substância P, glutamato, e calcitonina em nociceptores periféricos, o que na prática, diminui a contração muscular e ameniza a sensação dolorosa. É utilizada para o tratamento de diversas condições clínicas, entre elas: estrabismo, distonia cervical e até incontinência urinária. Para a área de atuação do cirurgião dentista, temos o emprego da TB em disfunções temporomandibulares e dores orofaciais. Encontra-se na literatura que o seu uso em associação com outras terapias menos invasivas como: fisioterapia, acupuntura, instalação de placas oclusais, entre outros, representa vantagem para o paciente em vista de seus resultados. Entretanto há estudos que defendem que a utilização da TB não difere da utilização de punção com agulhas sobre o ponto de gatilho ou origem da dor miofascial, técnica conhecida como agulhamento seco, ou então do uso de anestésico simples. Sendo neste caso a utilização de fármacos, desnecessária. Apesar da utilização praticamente rotineira no tratamento de dor miofascial, podem ocorrer complicações menores como qualquer outra injeção via intramuscular, até complicações mais graves. Podemos então concluir que o uso da toxina botulínica pode ser de grande utilidade, quando um adequado diagnóstico e indicação forem realizados, procurando-se optar sempre pelo tratamento mais conservador possível

Descrição

Palavras-chave

Toxinas botulínicas, Bruxismo, Clostridium botulinum, Transtornos da articulação temporomandibular, Botulinum toxins

Como citar

BUENO, Guilherme Henrique. Uso da toxina botulínica no tratamento de desordens temporomandibulares. 2014. 28 f. Trabalho de conclusão de curso (bacharelado - Odontologia) - Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho, Faculdade de Odontologia de Araçatuba, 2014.