A influência da deficiência estrogênica no processo de remodelação e reparação óssea

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2006-02-01

Autores

Amadei, Susana Ungaro [UNESP]
Silveira, Vanessa Ávila Sarmento [UNESP]
Pereira, Andresa Costa [UNESP]
Carvalho, Yasmin Rodarte [UNESP]
Rocha, Rosilene Fernandes da [UNESP]

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Sociedade Brasileira de Patologia ClínicaSociedade Brasileira de PatologiaSociedade Brasileira de Citopatologia

Resumo

INTRODUÇÃO: Nestes últimos anos, descobriu-se a complexidade dos mecanismos que influenciam a atividade óssea, e grande parte das pesquisas direcionou-se para o estudo de fatores capazes de modular as funções ósseas. Essa expansão da pesquisa deve-se, em parte, ao reconhecimento da osteoporose como importante problema na velhice. A osteoporose constitui uma das osteopatias mais comuns, caracterizando-se pela redução da massa óssea, determinada, por sua vez, pelo desequilíbrio entre reabsorção e neoformação. OBJETIVO: Apresentar uma revisão da literatura sobre os principais aspectos da remodelação e da reparação associados à deficiência estrogênica. Remodelação óssea: O osso apresenta processo contínuo de remodelação, entretanto anormalidades nesse processo ocorrem em algumas doenças, entre elas a osteoporose, sendo que a deficiência estrogênica parece ter o papel principal na sua gênese. Reparação óssea: Tal processo envolve uma cascata complexa de respostas biológicase, assim como a remodelação, é afetado por fatores locais e externos e regulado pela interação de diferentes mecanismos. Portanto, o aumento ou o decréscimo da capacidade de reparação óssea têm sido relacionados a alterações ocorridas na remodelação. Deficiência estrogênica e metabolismo ósseo: A maioria dos autores sugere uma redução na capacidade de remodelação e de reparação do tecido. DISCUSSÃO: Ainda não está determinado qual estágio da reparação é mais alterado, se a fase inicial de formação do calo ósseo, se a de mineralização ou se a fase tardia da reparação, a remodelação óssea. CONCLUSÃO: Como os mecanismos fisiológicos e a patogênese das alterações ósseas causadas pela deficiência estrogênica não estão completamente estabelecidos, novas pesquisas ainda são necessárias.
INTRODUCTION: In the past few years, it was recognized the great complexity of the mechanisms that influence bone cellular activity and several studies focus on the factors able to modulate the bone functions. The increase of bone research is, in part, due to the establishment of osteoporosis as a healthy problem common in elderly. Osteoporosis is one of the most important osteopathy, characterized by the bone mass reduction, resulted from disequilibrium between bone resorption and bone formation. OBJECTIVE: Based on the relationship between estrogen and bone metabolism, the aim of this study is present a review of literature about the principal aspects of bone turnover and bone repair associated to estrogen deficiency. Bone turnover: Bone tissue is in continuous turnover, however, changes in this process can result in some disorders, such as osteoporosis. Bone repair: Involves a sequence of biological events. It is affected by local and external factors and regulated by interaction of several mechanisms, like bone turnover. Estrogen deficiency and bone metabolism: The capacity to repair has been associated to changes in bone turnover and repair. DISCUSSION: It is not known which bone repair stage is modified: the bone formation, the mineralization or the resorption stage. CONCLUSION: The pathophysiology of bone changes caused by estrogen deficiency are not completely clear, so, new studies are still necessary.

Descrição

Palavras-chave

Osso e ossos, Remodelação óssea, Osteoporose pós-menopausa, Fratura, Deficiência estrogênica, Bone and bones, Bone remodeling, Osteoporosis, postmenopausal, Fracture, Estrogen deficiency

Como citar

Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial. Sociedade Brasileira de Patologia ClínicaSociedade Brasileira de PatologiaSociedade Brasileira de Citopatologia, v. 42, n. 1, p. 5-12, 2006.