Are deep-sea cephalopods really common preys for oceanic seabirds?

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2011-03-01

Autores

Vaske Júnior, Teodoro [UNESP]

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Instituto Virtual da Biodiversidade

Resumo

Uma análise de dados publicados sobre dietas de aves marinhas oceânicas mostra a predominância de cefalópodes musculares e de distribuição mais superficial nas camadas oceânicas, mas também são importantes as espécies gelatinosas e amoniacais restritas a camadas abaixo dos 300 m da superfície. A princípio, não deveria se esperar que cefalópodes de profundidade fossem considerados presas comuns de aves marinhas oceânicas como reportados por muitos autores. É proposto neste estudo que uma fonte indireta, importante e de fácil obtenção, surgiu com o início das atividades dos barcos atuneiros que operam com espinhel. O hábito de ingerir restos de vísceras de peixes capturados em barcos espinheleiros pode explicar as prováveis conclusões equivocadas de que cefalópodes de profundidade são presas naturais de aves marinhas oceânicas.
An analysis of published data on oceanic seabirds diets, show the predominance of muscular cephalopods with superficial distribution in the oceanic layers, but also important are the gelatinous and ammoniacal species restrict to layers below 300 m from the surface. In principle, it could be not expected that deep-sea cephalopods are common prey for seabirds like several authors have been concluded. It is proposed in this study that an indirect source, important and easily attainable, have been appeared with the beginning of tuna longline operations. The habit to feed upon viscera of the fishes captured by tuna longliners, that discard the gut contents to the water, may explain the probable equivocal conclusions that deep dwelling cephalopods are natural prey of oceanic seabirds.

Descrição

Palavras-chave

lula, polvo, aves marinhas, presa-predador, squid, octopus, seabirds, prey-predator

Como citar

Biota Neotropica. Instituto Virtual da Biodiversidade, v. 11, n. 1, p. 177-180, 2011.