Rendimento dos componentes não-carcaça de cordeiros alimentados com silagem de milho ou cana-de-açúcar e dois níveis de concentrado

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2011-12-01

Autores

Moreno, Greicy Mitzi Bezerra [UNESP]
Silva Sobrinho, Américo Garcia da [UNESP]
Leão, André Gustavo
Perez, Henrique Leal [UNESP]
Loureiro, Cintia Maria Battiston [UNESP]
Pereira, Gener Tadeu [UNESP]

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Sociedade Brasileira de Zootecnia

Resumo

Objetivou-se avaliar o rendimento dos componentes não-carcaça de cordeiros terminados em confinamento recebendo dietas formuladas com silagem de milho ou cana-de-açúcar e dois níveis de concentrado. Utilizaram-se 32 cordeiros Ile de France, não-castrados, alimentados com silagem de milho ou cana-de-açúcar em duas relações volumoso:concentrado, 60:40 ou 40:60. Os cordeiros foram mantidos em confinamento até atingirem 32 kg de peso corporal (PCA), quando foram abatidos. Após a sangria, todos os constituintes não-carcaça (sangue, pele, cabeça, patas, rúmen, retículo, omaso, abomaso, intestino delgado, intestino grosso, baço, fígado, coração, pulmão com traqueia, pâncreas, rins com gordura perirrenal, gorduras omental e mesentérica) foram separados e pesados, calculando-se suas porcentagens em relação ao PCA. O conteúdo do trato gastrintestinal (TGI) foi maior nos cordeiros alimentados com cana-de-açúcar (15,17%) e 60% de volumoso (14,55%); enquanto as gorduras omental e perirrenal foram maiores nos cordeiros que receberam silagem de milho, 0,53 e 0,63%, respectivamente. A relação volumoso:concentrado e o tipo de volumoso afetaram as proporções de rúmen, omaso e intestino delgado em relação ao peso total do trato gastrintestinal. A relação volumoso:concentrado e o tipo de volumoso influenciam o conteúdo do trato gastrintestinal de cordeiros, afetando indiretamente os rendimentos de carcaça. O tipo de alimentação tem maior influência sobre as proporções dos órgãos responsáveis pela digestão e absorção de nutrientes. Os fatores que influenciam os componentes não-carcaça de cordeiros são variados e contraditórios, o que torna necessária a realização de mais pesquisas para incentivar sua utilização e, consequentemente, agregar valor aos sistemas de produção de carne ovina.
The objective of this result was to evaluate the yields of non-carcass components of lambs finished in feedlot feeding on diets with corn silage or sugarcane under two levels of concentrate. Thirty-two non-castrated Ile de France lambs fed on corn silage or sugar cane with two roughage:concentrate ratios: 60:40 or 40:60. Lambs were confined until they reached 32 kg of body weight (BW), when they were slaughtered. After the bleeding, all non-carcass components (blood, skin, head, feet, rumen, reticulum, omasum, abomasum, small intestine, large intestine, spleen, liver, heart, lung with trachea, pancreas, kidneys with perirenal fat, omental and mesenteric fat) were separated and weighed, and their percentages were calculated in relation to the BW. The content of gastrointestinal tract was greater in lambs which fed on sugar cane (15.17%) and 60% of roughage (14.55%); while omental and kidney fats were greater in lambs that received corn silage, 0.53 and 0.63%, respectively. The roughage:concentrate ratio and type of forage affected the proportions of rumen, omasum and small intestine in relation to the total weight of gastrointestinal tract. The roughage:concentrate ratio and type of forage influence the content of the gastrointestinal tract of lambs, indirectly affecting the carcass yields. The type of food has greater influence on the proportions of the organs responsible for digestion and absorption of nutrients. The factors that influence the non-carcass components of lambs are varied and contradictory, requiring more research that might encourage their use and, consequently, add more value to the production systems of sheep meat.

Descrição

Palavras-chave

Feedlot, Nutrition, organs, Sheep, viscera, Confinamento, Nutrição, órgãos, Ovinos, vísceras

Como citar

Revista Brasileira de Zootecnia. Sociedade Brasileira de Zootecnia, v. 40, n. 12, p. 2878-2885, 2011.