Evolução termocronológica do sudoeste de Angola e correlação com o sudoeste brasileiro: termocronologia por traços de fissão em apatita

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2013-10-31

Autores

Rosante, Kaique Tomazine [UNESP]

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Resumo

A evolução mesozóico-cenozóica das margens continentais do Atlântico Sul é de suma importância para o entendimento de conceitos acadêmicos geocientíficos e aplicações em jazimentos de óleo/gás e supérgenos (bauxita, minério de ferro e níquel). Para o entendimento de processos controladores da paisagem (tectônico e climático) torna-se necessária a reconstrução da crosta rasa através de estudos termo-tectônicos. Através das interpretações das histórias térmicas dos perfis estudados em Angola, compreendeu-se a evolução tectônica a partir do rifteamento do Gondwana até os dias atuais. Esta evolução vem sendo exaustivamente estudada na margem brasileira através de várias teses e dissertações. Entretanto, o estudo da margem africana foi iniciada apenas recentemente, através de acordos científicos com universidades angolanas. Para aprofundar os estudos no lado africano, tomou-se a área ao sudoeste de Angola que é contraparte da região estudada do lado sul-americano, no Sudeste do Brasil, entre os estados do Rio de Janeiro e São Paulo. Os dados obtidos através dos estudos referentes a margem SW de Angola, mostraram uma evolução tectônica até o Paleoceno (~60 ma) muito próxima a evolução vista na margem do SE brasileiro, entretanto, após esse período, inicia-se a divergência entre as margens, com soerguimentos ocorridos em 45 Ma (Eoceno) na margem brasileira e soerguimentos ocorridos em 20 Ma (Mioceno) na margem angolana, além de outras evoluções tectônicas que serão discutidas no trabalho
The Mesozoic- Cenozoic evolution of the south Atlantic continental margins is very important for the understanding of the geosciences academic concepts, applications on oil/gas deposits and supergenes (bauxite, iron ore, nickel). For the understanding of the landscape controlling processes (climatic and tectonic) it is necessary to rebuild the upper crust by thermo-chronologic studies. Through the interpretation of the thermal history of the studied Angolan profiles it was possible to contribute for a better understanding of the tectonics evolution from the Gondwana rifte to the present days. This evolution has been exhausted studied in the Brazilian margin by Thesis and Dissertations. However, the African margin studies have recently initially began by scientific agreements between Angolan universities. To further study of the African side, it was taken the southwest Angola, that is the correspondent part of the well known south American area of southeast Brazil between Rio de Janeiro and São Paulo States. The data obtained from researches on the SW margin of Angola showed a tectonic evolution until the Paleocene (~60 Ma), similar to the evolution seen on the Brazilian SE margin. However, after that period, there's the beginning of a divergence between both margins, with uplifts that occurred in 45 Ma (Eocene) in the Brazilian margin and uplifts that occured in 20 Ma (Miocene) in the Angolan margin, apart from other tectonic evolutions which will be discussed in this thesis

Descrição

Palavras-chave

Geology, Structural, Geologia estrutural, Termocronologia, Datação do traço de fissão, Apatita, Angola, Brasil, Sudeste, Brasil, Sul

Como citar

ROSANTE, Kaique Tomazine. Evolução termocronológica do sudoeste de Angola e correlação com o sudoeste brasileiro: termocronologia por traços de fissão em apatita. 2013. 116 f. Dissertação - (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Instituto de Geociências e Ciências Exatas, 2013.