Caracterização da coleta informal de materiais recicláveis no município de Rio Claro - SP
Carregando...
Arquivos
Data
2018-11-27
Autores
Ramos, Lucas Augusto [UNESP]
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Resumo
Not available
A partir da Lei 12.305/ 2010 - Política Nacional de Resíduos Sólidos, regulamentada pelo decreto 7404/ 2010, vem sendo cada vez mais incentivada a implantação de coleta seletiva de material reciclável previamente segregado pelo gerador, para então ser triado, enfardado e comercializado por organizações sociais do tipo cooperativas ou associações. Porém esse serviço já vinha sendo realizado há tempos pelos catadores informais de material reciclável com seus carrinhos adaptados. E, mesmo sem os investimentos públicos, os catadores informais representam uma parte considerável do retorno de materiais recicláveis até o ciclo industrial. O presente estudo tem como objetivo geral identificar e caracterizar os agentes da coleta informal no município de Rio Claro - SP e a relevância dessa atividade na taxa de recuperação dos materiais recicláveis. Para tal, foram analisados 22 catadores informais e 4 depósitos de comércio de materiais recicláveis, sendo levantadas informações através de entrevistas com 6 catadores. Os dados apontaram para uma diversidade de idades e grau de escolaridade da classe de catadores informais, com rendimento físico médio de 1.146 kg/ cat./mês, enquanto que um cooperado é de 3.012 kg/ cat. / mês. Da mesma forma, a renda mensal dos catadores cooperados no município de Rio Claro, apresenta uma média 2 vezes maior em relação a média dos catadores informais. Sendo assim, apesar do serviço prestado por essa classe, enquanto não forem ligados a nenhuma instituição e organização, e não possuírem nenhum vinculo com a formalidade, será de grande dificuldade a implantação de medidas públicas que contemple essa classe
A partir da Lei 12.305/ 2010 - Política Nacional de Resíduos Sólidos, regulamentada pelo decreto 7404/ 2010, vem sendo cada vez mais incentivada a implantação de coleta seletiva de material reciclável previamente segregado pelo gerador, para então ser triado, enfardado e comercializado por organizações sociais do tipo cooperativas ou associações. Porém esse serviço já vinha sendo realizado há tempos pelos catadores informais de material reciclável com seus carrinhos adaptados. E, mesmo sem os investimentos públicos, os catadores informais representam uma parte considerável do retorno de materiais recicláveis até o ciclo industrial. O presente estudo tem como objetivo geral identificar e caracterizar os agentes da coleta informal no município de Rio Claro - SP e a relevância dessa atividade na taxa de recuperação dos materiais recicláveis. Para tal, foram analisados 22 catadores informais e 4 depósitos de comércio de materiais recicláveis, sendo levantadas informações através de entrevistas com 6 catadores. Os dados apontaram para uma diversidade de idades e grau de escolaridade da classe de catadores informais, com rendimento físico médio de 1.146 kg/ cat./mês, enquanto que um cooperado é de 3.012 kg/ cat. / mês. Da mesma forma, a renda mensal dos catadores cooperados no município de Rio Claro, apresenta uma média 2 vezes maior em relação a média dos catadores informais. Sendo assim, apesar do serviço prestado por essa classe, enquanto não forem ligados a nenhuma instituição e organização, e não possuírem nenhum vinculo com a formalidade, será de grande dificuldade a implantação de medidas públicas que contemple essa classe
Descrição
Palavras-chave
Política Nacional de Resíduos Sólidos (Brasil), Resíduos sólidos, Coleta seletiva de lixo, Reaproveitamento (Sobras, refugos, etc.), Rio Claro (SP)
Como citar
RAMOS, Lucas Augusto. Caracterização da coleta informal de materiais recicláveis no município de Rio Claro - SP. 2018. 69 f. Trabalho de conclusão de curso (Engenharia Ambiental) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Instituto de Geociências e Ciências Exatas, 2018.