Livros - Saúde Coletiva - FMB

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    A problematização em educação em saúde: percepções dos professores tutores e alunos
    (Cultura Acadêmica, 2015) Villardi, Marina Lemos; Cyrino, Eliana Goldfarb; Berbel, Neusi Aparecida Navas; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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    Profissionais de saúde como professores: tensões e potências nas práticas de ensino na atensão primária à saúde
    (Cultura Acadêmica, 2014) Cyrino, Eliana Goldfarb [UNESP]; Pinto, Tiago Rocha [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Os autores têm aqui o objetivo de analisar as tensões e entraves na consolidação e operacionalização das atividades de ensino e aprendizagem vivenciadas na interação entre estudantes de graduação da área de saúde e os trabalhadores dos serviços de atenção primária da saúde. Participantes e formuladores de programas de integração entre a universidade e os serviços de saúde, eles fazem a análise levando em conta que desde 2001 o governo federal vem formulando programas que visam ampliar e qualificar a atenção primária à saúde e contribuir para a fixação de profissionais da área em locais remotos e de maior vulnerabilidade social. Em 2014, a reformulação das Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Medicina estabeleceu que o mínimo de 30% da carga horária prevista para o internato médico da graduação será desenvolvido na Atenção Básica e em Serviço de Urgência e Emergência do SUS. Com isso, as instituições de ensino superior passaram a reorganizar seus currículos, buscando expandir o ensino naqueles campos e vista favorecer o contato dos alunos com a comunidade em que atuará. Segundo os autores, no entanto, a relação entre a universidade e os serviços de saúde na realização de atividades de cunho pedagógico de forma sistematizada tem provocado tensões. Os motivos são vários, incluindo fatores como a escassez de recursos na comunidade, infraestrutura inadequada das unidades básicas, alta rotatividade de profissionais e a falta de compreensão de gestores sobre a necessidade de educação permanente dos profissionais como forma essencial para qualificação do serviço. O estudo se baseou em pesquisa qualitativa, realizada por meio de entrevistas com profissionais de diferentes categorias profissionais e de diferentes serviços da área de atenção primária à saúde do município de Botucatu (SP) que atuam diretamente com os alunos.
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    O estetoscópio e o caderno: narrativas da vivência clínica de estudantes de medicina
    (Cultura Acadêmica, 2013) Godoy, Daniele Cristina [UNESP]; Cyrino,Antonio de Padua P [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Um trabalho de campo, este livro é parte do projeto Integração Universidade, Serviços de Saúde e Comunidade na Faculdade de Medicina de Botucatu - Unesp: construindo novas práticas de formação e pesquisa. Integrado por pesquisadores e alunos de pós-graduação e graduação, o projeto está no bojo de um movimento maior - de alcance internacional -, voltado à mudança no sistema de graduação na área da saúde. Os autores debruçam-se principalmente sobre os aspectos práticos e humanos do processo de ensino-aprendizagem, levantando como se dá, no ensino superior da área de saúde, o compromisso com a integralidade dos cuidados médicos, a aproximação entre academia e serviço e entre a saúde e a educação, dentro de primados éticos, estéticos e políticos. As narrativas dos alunos do terceiro ano da Faculdade de Medicina de Botucatu - Unesp analisadas no livro foram elaboradas num contexto pedagógico em que eles tiveram a oportunidade de acompanhar um mesmo paciente ao longo de até quatro meses, vivência rara nas escolas médicas. Muitas dessas narrativas expressam a intensidade do encontro com o paciente, as dificuldades para lidar com pacientes difíceis (outro tema negligenciado na formação médica), a alegria do bom encontro, o sentimento de impotência diante das mazelas sociais e dos claros limites da medicina, como o de lidar com demandas situadas na fronteira entre os problemas da vida e a patologia, e que por isso nem sempre podem ser claramente configuradas e diagnosticadas
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    Trabalho em equipe na atenção primária à saúde: Fundamentos histórico-políticos
    (Cultura Acadêmica, 2012) Dalla Vecchia, Marcelo [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    O livro tenta compreender, por meio de uma abordagem histórica e política, as contradições e os dilemas que enfrentam os trabalhadores da área de saúde pública. Eles se formam geralmente em meio a modelos biomédicos e individualistas, mas nesse segmento da medicina predomina um candente discurso em defesa do trabalho em equipe e multidisciplinar. Conforme diz o autor, mesmo esse discurso está impregnado de abordagens com viés simplesmente organizativo ou tecnicista. Além disso, confunde o processo de trabalho médico com o processo de trabalho em saúde. Em tal contexto, saem do foco as necessidades sociais em saúde da população e dos próprios trabalhadores e, ainda, a necessidade de se criar espaços coletivos, onde as práticas das equipes possam ser compartilhadas, debatidas e transformadas. O pesquisador discorre também sobre algumas políticas de saúde no Brasil ao longo da história, enfatizando especialmente o período pós-regime militar (1964-1985), em que os movimentos sociais, em particular o da Reforma Sanitária Brasileira, tiveram papel central nas mudanças empreendidas na área. Ele cita, por exemplo, a implantação do Sistema Único de Saúde (SUS) e a Estratégia de Saúde da Família, modelo adotado posteriormente e hoje priorizado nas políticas
  • ItemLivro
    Saúde na roça: expressões da qualidade das práticas de atenção primária
    (Cultura Acadêmica, 2011) Bizelli, Sabrina Sinabucro Kanesiro [UNESP]; Castanheira, Elen Rose Lodeiro [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Esta obra tem como meta diagnosticar o funcionamento do Programa Saúde na Família, descortinando suas qualidades e seus problemas em um contexto de baixa urbanização e dificuldades estruturais. A escolha do objeto de estudo decorreu da adoção em ampla escala do programa, que hoje se constitui na principal estratégia para a expansão do atendimento à população por meio do Sistema Único de Saúde e está presente em praticamente todos os municípios do Brasil. Foi selecionada para a pesquisa uma pequena cidade do interior de São Paulo, com menos de quatro mil habitantes, distante de centros urbanos desenvolvidos e com baixo índice de riqueza. Com inspiração no trabalho etnográfico, a autora acompanhou de perto, durante uma semana, as atividades de equipes de unidades municipais de saúde e entrevistou seus integrantes. Os dados coletados diretamente no campo de estudo permitiram à autora analisar a realidade do Programa Saúde na Família, por meio dos conceitos de universalidade, integralidade e equidade, que norteiam a construção de serviços públicos de qualidade.
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    Grupalidade e saúde: reinvenção e rupturas no cotidiano de mulheres
    (Cultura Acadêmica, 2011) Langbecker, Andrea [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Nesta obra, Andrea Langbecker conta a experiência do grupo Reviver, formado por mulheres atendidas em um serviço de saúde mental diferenciado por ser um espaço grupal não terapêutico, o qual descreve e analisa a partir do conceito de grupo-dispositivo. Segundo esse conceito a vivência no grupo contribui para facilitar a auto-expressão e a auto percepção, que provocam novos acontecimentos e realizações e, em conseqüência, mudanças comportamentais significativas na vida dos participantes. A autora mostra como as integrantes do Reviver conseguiram mudar o modo como olhavam para suas próprias vidas e se libertaram da forma cristalizada de perceber o cotidiano, dando-se conta de que é possível trilhar novos caminhos. O livro demonstra, enfim, que mulheres com trajetórias de vida semelhante, embora com histórias únicas, podem tomar consciência de sua situação social, perceber que não estão sozinhas nesse contexto e vislumbrar possibilidades de mudança.