Teses - Pediatria - FMB

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  • ItemTese de doutorado
    Níveis séricos de IgE total em crianças infectadas pelo vírus da imunodeficiência humana
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2001) Ripari, Valéria Rocha [UNESP]; Zuliani, Antonio [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    A progressão da doença na criança infectada pelo HIV associou-se à elevação do nível sérico de IgE total em alguns estudos. O mecanismo responsável por esta elevação ainda não foi claramente elucidado. O desbalanço na produção e liberação de citocinas de perfil Th1 e Th2, que ocorre após a infecção pelo HIV, tem sido proposto como um possível mecanismo para a elevação da IgE. Foram avaliadas neste estudo, 29 crianças de ambos os sexos, infectadas pelo HIV, acompanhadas no Ambulatório de Imunologia Pediátrica da Faculdade de Medicina de Botucatu-UNESP, com idade variando de 3 a 182 meses, com o objetivo de analisar os níveis séricos de IgE nessas crianças e sua correlação com presença de categorias clínicas e imunológicas mais graves, carga viral elevada e aumento da prevalência de alergia. A classificação clínica destes pacientes mostrou duas crianças (6,9%) na categoria N, sete (24,14%) na A, 12 (41,38%) na B e oito (27,58%) na C. Já a classificação imunológica mostrou três crianças (10,3%) na categoria 1, 16(55,2%) na 2 e 10 (34,5%) na 3. Após a aplicação do questionário alergológico, 11 crianças (37,93%) apresentaram história positiva de sintomas alérgicos, e quatro destes pacientes (13,79%) apresentaram teste cutâneo de hipersensibilidade imediata positivo a um ou mais dos aeroalérgenos testados. Os resultados mostraram níveis elevados de IgE em 17 crianças (58,62%), e estes foram numericamente maiores nos pacientes pertencentes à categoria clínica mais grave (C) em relação àqueles das outras categorias clínicas, mas sem diferença estatisticamente significante. Não foi encontrada diferença entre a freqüência de crianças com IgE elevada pertencentes às categorias clínicas e imunológicas mais graves e aquelas mais leves...
  • ItemTese de doutorado
    Avaliação da intervenção na deficiência de ferro com fortificação de ferro aminoquelato: estudo em crianças de creches do município de Lins-SP
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2006-11-10) Silva, Amauri Pinto da [UNESP]; Machado, Nilton Carlos [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    O estudo ocorreu com grupo inicial de 247 crianças de 12 a 72 meses, em 13 creches do município de Lins. Este grupo inicial apresentou 61,5% de anemia, as reservas de ferro, abaixo de 30 ng/mL, foram de 39,2% e as parasitoses intestinais tiveram prevalência de 29,2%, com predominância em 70% de Giardia lamblia. Foi feita a intervenção com fortificação com ferro aminoácido quelato em 2 grupos homogêneos, recebendo 3 mg ferro/dia (grupo A) e 6 mg ferro/dia ( grupo B ), no total de 132 crianças. Este estudo foi randomizado, longitudinal e duplo cego. Após a intervenção, durante 6 meses, o grupo A apresentou valores estatisticamente significantes para Hemoglobina (Hb) p<0,01 e Ferritina p <0,05 e, no grupo B, para a Ferritina p<0,05. A prevalência de anemia, através da Hb, foi no grupo A de 63,3% com queda para 38,3%,após a intervenção e, no grupo B, de 56,9% para 33,3% . Quando se utilizaram dois critérios para anemia (Hb + Ferritina), houve diminuição da anemia de 26,6% para 8,3% (p < 0,01) no grupo A e 23,6% para 9,7% (p< 0,01) no grupo B. A anemia grave se reduziu de 9,3% para 1,4%. O grupo dos menores de 24 meses apresentou prevalência de anemia de 91,3%, com 43,5% de crianças com Hb abaixo de 10g/dL, que é associada à lesão no sistema nervoso.Os indicadores Hb, Ferritina, Ht e VCM foram estatisticamente significantes na evolução dos anêmicos para não anêmicos e somente a Ferritina aumentou nos não anêmicos, que permaneceram não anêmicos. O tratamento antiparasitário foi ineficaz, pois a prevalência de parasitoses intestinais não apresentou diferença antes e após a intervenção, porém a fortificação com ferro melhorou a Hb nos parasitados do grupo A.
  • ItemTese de doutorado
    Avaliação do conhecimento farmacoterápico de médicos e graduandos em medicina humana
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2003) Jyh, Juang Horng [UNESP]; Vassilieff, Igor [UNESP]; Fioretto, José Roberto [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    A farmacologia continua sendo um dos instrumentos fundamentais da prática médica. Os fármacos são utilizados com finalidades terapêuticas e diagnósticas. Entretanto, o uso inadequado da farmacoterapia tem contribuído para as chamadas iatrogenias medicamentosas (IAME) que aumentam a morbidade e a mortalidade dos pacientes. Nos Estados Unidos da América, segundo alguns pesquisadores, as IAME chegam a acarretar mais de cem mil óbitos anuais, sendo considerada como a quarta causa de mortes naquele país. Assim, foi realizado um estudo para a avaliação do conhecimento farmacoterápico dos médicos e graduandos em medicina humana em várias regiões do país. Utilizou-se protocolo previamente elaborado que contém três blocos de questões, além da caracterização do participante (sexo, idade, ano de formatura, faculdade, especializações, residência médica e locais de atuação); o primeiro bloco tem o objetivo de avaliar a formação acadêmica em farmacologia; o segundo, as noções básicas desta matéria; e o terceiro, o conhecimento em farmacoterapia. A amostra deste estudo, 788 participantes, foi dividida em 4 grupos: internos (18,7%), residentes (22,0%), pós-graduação (10,2%) e médicos (49,1%). Independentemente do grupo, a avaliação revelou que a formação acadêmica em farmacologia foi inadequada para fornecer as bases para a farmacoterapia na prática profissional, a maioria não se preocupa em conhecer as propriedades farmacológicas das drogas e nem das possíveis interações medicamentosas antes de prescrevê-las. Muitos desconhecem a fotossensibilidade dos medicamentos comumente prescritos e alguns até acham que benzodiazepínicos e curares podem ser utilizados como analgésicos. Para a maioria não houve aula formal de prescrição médica, tampouco...
  • ItemTese de doutorado
    Efeito imediato e prolongado da administração precoce de óxido nítrico inalatório em crianças portadoras de síndrome do desconforto respiratório agudo
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2003) Carpi, Mario Ferreira [UNESP]; Fioretto, José Roberto [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    A Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA) é a forma clínica mais grave da lesão pulmonar aguda e, apesar do melhor entendimento de sua fisiopatologia, a taxa de mortalidade permanece elevada. O óxido nítrico inalatório (NOi) é um vasodilatador seletivo de áreas pulmonares ventiladas, promovendo a otimização da relação ventilação/perfusão nestas áreas, com melhora da oxigenação e facilitação do esvaziamento do ventrículo direito. Tais efeitos permitiriam a redução de parâmetros ventilatórios, habitualmente elevados na SDRA, diminuindo o risco de lesão pulmonar induzida pela ventilação mecânica e a morbi/mortalidade. O estudo teve como objetivos avaliar o efeito imediato e prolongado da administração precoce de NOi associada à terapia convencional sobre a oxigenação e parâmetros ventilatórios, mortalidade, tempo de internação na UTI Pediátrica e duração da ventilação mecânica em crianças portadoras de SDRA. Dois grupos de pacientes pediátricos com SDRA foram comparados: grupo NOi (GNO; n=18), seguido prospectivamente, composto de pacientes que receberam NOi associado à terapia convencional e grupo terapia convencional (GTC; n=21), avaliado retrospectivamente, formado de pacientes que utilizaram apenas terapia convencional. Os critérios para iniciar a administração do NOi foram: saturação arterial de oxigênio < 90% a despeito de uma fração inspirada de oxigênio (FiO2) 0,6 e de uma pressão expiratória final positiva (Peep) 10 cmH2O. A resposta imediata ao NOi foi avaliada em um teste de resposta de quatro horas, considerando resposta positiva um aumento na relação PaO2/FiO2 de 10 mmHg acima dos valores basais. A terapia convencional não foi modificada durante o teste. Nos dias subseqüentes os pacientes que exibiram resposta positiva continuaram recebendo a menor dose de NOi...
  • ItemTese de doutorado
    Avaliação da qualidade de vida relacionada à saúde por meio do questionário CHQ-PF50® em crianças com distúrbios da evacuação
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2005) Faleiros, Francisca Teresa Veneziano [UNESP]; Machado, Nilton Carlos [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Neste estudo foi realizada a primeira avaliação da Qualidade de Vida Relacionada à Saúde em um grupo de 100 crianças com Distúrbios da Evacuação (Grupo Total-GT), classificadas de acordo com os Critérios de Roma II, divididas em: 57 com Constipação Intestinal Funcional (CIF), 29 com Retenção Fecal Funcional (RFF) e 14 com “Soiling“ Sem Retenção (SSR), homogêneas quanto às características demográficas. Utilizou-se o CHQ-PF50®, um instrumento genérico de medida de Qualidade de Vida Relacionada à Saúde, para se avaliar o impacto destes distúrbios na Qualidade de Vida dessas crianças, na percepção dos pais. Esse instrumento avalia o bem estar físico e psicossocial dos pacientes, por meio de 15 conceitos em saúde denominados Domínios, cada qual com uma escala de 0 a 100, com os maiores valores indicando melhor estado de saúde, bem estar e satisfação. Para a pontuação desse instrumento, obtém-se 2 escores agregados e sumários, o Escore Físico (PhS) e o Escore Psicossocial (PsS), através da transformação de 10 desses 15 Domínios. Os valores dos Escores Físico (PhS ) e Psicossocial (PsS ) das crianças do estudo comparados com aqueles das Populações de Referência: Normal e com Artrite Idiopática Juvenil, doença crônica com reconhecida repercussão da Qualidade de Vida, mostraram-se inferiores. Na comparação entre os diferentes subgrupos, obteve-se comprometimento somente do Escore Físico (PhS) entre Constipação Intestinal Funcional e “Soiling” Sem Retenção. No estudo de correlações entre os Escores Físico (PhS) e Psicossocial (PsS) com a Pontuação dos Distúrbios da Evacuação, correspondente à abordagem clínica e o Escore de Barr, correspondente à avaliação laboratorial, não houve correlação estatisticamente significante, mostrando...
  • ItemTese de doutorado
    Contribuições ao desenvolvimento curricular da Faculdade de Medicina de Botucatu: descrição e análise dos cursos de Pediatria e Saúde Coletiva como iniciativas de mudança pedagógica no terceiro ano médico
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2002) Cyrino, Eliana Goldfarb [UNESP]; Rizzato, Agueda Beatriz Pires [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Um movimento amplo vem se estruturando para responder à formação de um médico crítico, criativo, com responsabilidade, ético e mais humano e que participe ativamente na construção do Sistema Único de Saúde. Em 1998, docentes dos Departamentos de Pediatria e de Saúde Pública iniciaram a construção de novos cursos a serem ministrados ao terceiro ano de graduação médica. O objetivo desta investigação foi descrever os casos de inovação dos cursos de Semiologia Pediátrica e de Saúde Coletiva III para o desenvolvimento da proposta de reforma curricular da instituição. Foram escolhidos dois casos singulares: Saúde Coletiva III, com a participação de cinco disciplinas: Administração, Ciências Sociais, Epidemiologia, Ética e Nutrição em Saúde Publica, oferecido em 1999 e Semiologia Pediátrica ministrado em 2000. Para descrição e avaliação dos casos, utilizaram-se de métodos quantitativos e qualitativos. O de Saúde Coletiva III foi organizado sob três núcleos temáticos: Problemas em Saúde Publica; Nutrição em Saúde Publica; Planejamento em Saúde. O modelo de ensino centrou-se na problematização de situações concretas vivenciadas na prática da Saúde Publica, trabalhando-se em centros de saúde, serviços e organizações de saúde da região de Botucatu. O de Semiologia Pediátrica privilegiou a atenção integral à saúde da criança. O modelo de ensino centrou-se na aprendizagem baseada em problemas e no aprendizado prático da semiologia pediátrica em diferentes cenários, enfatizando-se o ensino em ambulatório. Nos dois casos privilegiou-se o trabalho em pequenos grupos, com a orientação docente. A avaliação foi uma preocupação constante, apresentando aspectos diferentes para os dois cursos. Os cursos estudados inovaram pelo esforço de Departamentos que tiveram autonomia e independência para formulá-los...
  • ItemTese de doutorado
    Indicadores psicossociais e repercussões na qualidade de vida de adolescentes com fissura labiopalatal
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2002) Bachega, Maria Irene [UNESP]; Goldberg, Tamara Beres Lederer [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    O termo qualidade de vida tem sido utilizado por todos os profissionais que lidam com o bem-estar das pessoas, estando freqüentemente associado a indicadores psicossociais. Este trabalho teve por objetivo identificar, descrever e avaliar a qualidade de vida verbalizada e percebida por adolescentes portadores de fissura labiopalatal e as de um grupo com características sociodemográficas próximas, utilizado como controle, e suas possíveis semelhanças e diferenças quanto à qualidade de vida. A amostra foi constituída por 67 adolescentes portadores de fissura labiopalatal (G1), matriculados no Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo, HRAC-USP, sendo os dados coletados no período de 16 de novembro a 22 de dezembro de 1999; e de 67 adolescentes estudantes sem fissuras (G2), no período entre 22 de agosto a 15 de setembro de 2000. Os grupos tinham representação de ambos os sexos, na faixa etária de 10 a 20 anos incompletos e residentes na cidade de Bauru. Com a intenção de verificar o cotidiano, foi aplicado um questionário de questões estruturadas e algumas questões abertas, enfocando as suas percepções. Apesar do estigma que a deformidade congênita representa, os adolescentes portadores de fissura labiopalatal superam os limites da deficiência, evento fundamental para que se integrem à sociedade, apresentando satisfação com a vida que levam, através da autorealização, saúde e bem-estar.
  • ItemTese de doutorado
    Vitamina E no plasma de recém-nascidos de pré-termo de muito baixo peso no primeiro mês de vida. Relação com a vitamina E recebida
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2008-04-28) Wey, Marina [UNESP]; Trindade, Cleide Enoir Petean [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    A vitamina E desempenha importante papel como antioxidante, inibindo a oxidação de ácidos graxos poliinsaturados dos lipídios de membranas celulares, protegendo as células de agressão e lise induzidas por estresse oxidativo. Espécies reativas de oxigênio (ROS) participam da patogenia de doenças neonatais do prematuro tais como a displasia broncopulmonar, hemorragia peri-intraventricular, enterocolite necrosante e retinopatia da prematuridade. Os prematuros de muito baixo peso freqüentemente apresentam níveis baixos de vitamina E no plasma no período neonatal e essa deficiência pode aumentar o risco de toxicidade pelo oxigênio. Embora a vitamina E seja um componente essencial da defesa antioxidante, não há consenso sobre a necessidade de suplementar vitamina E para prematuros de muito baixo peso e sobre qual o melhor método para monitorizar o estado de vitamina E de prematuros, desde que em crianças e em adultos, os níveis de vitamina E dependem da concentração de lipídios no plasma e a razão entre vitamina E / lipídios totais é considerada o indicador mais apropriado para definir o estado de vitamina E. Determinar os níveis plasmáticos de alfa-tocoferol em prematuros de muito baixo peso no primeiro mês de vida e sua relação com a vitamina E recebida. Trata-se de pesquisa observacional, prospectiva e longitudinal em prematuros, com peso ao nascimento menor do que 1500 g, da Unidade Neonatal do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP e do Conjunto Hospitalar de Sorocaba, vinculado à Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba - PUC de São Paulo. Vinte e oito amostras de sangue de mãe e de veia de cordão foram obtidas ao nascimento. Sangue de vinte e oito recém-nascidos foi obtido por punção de veia periférica no 14º dia (D14) e no 28º dia (D28) pós-natal...
  • ItemTese de doutorado
    Uso de escores prognósticos em crianças politraumatizadas na UTI Pediátrica da UNESP
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2004) Alves, Martim José Faddul [UNESP]; Bastos, Herculano Dias [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Os objetivos da Terapia Intensiva podem ser simplificados em: salvar pacientes com condições médicas reversíveis e humanizar o tratamento de pacientes terminais. Também é o restabelecimento de funções vitais, a fim de ganhar tempo para um tratamento definitivo além de permitir melhor qualidade de vida ao paciente. O desenvolvimento desta especialidade médica tem sido baseado em contatos multiprofissionais e no treinamento continuado. Uma das causas importantes de internação na Unidade é o trauma. Está patologia tem se tornado cada vez mais importante nos dias de hoje. A evolução da Terapia Intensiva e do tratamento ao politraumatizado provocou a necessidade de se entender que tipo de paciente necessitava deste tipo de tratamento, a quantidade de recursos utilizada e a qualidade do atendimento realizado. A capacidade mesmo de um intensivista capacitado em prever a evolução de um paciente é ruim. Vários sistemas de classificação clínica foram desenvolvidos para avaliar pacientes adultos e pediátricos. Quando se associa a patologia trauma aumentam muito os sistemas de escores para avaliar a gravidade destes doentes. Em crianças são mais utilizados: o TISS, um escore de intervenção terapêutica; o Prism e o PTS, escores de instabilidade fisiológica que permitem respectivamente o cálculo do risco de morte durante a internação na UTIP e avaliar especificamente o trauma; também podem ser utilizados escores de lesão anatômica tais como a AIS e o ISS, escores gerais de atendimento ao trauma, inicialmente criados para adultos como o escore RTS e as metodologias TRISS e ASCOT e os critérios de Disfunção de Múltiplos Órgãos e Sistemas...
  • ItemTese de doutorado
    Medidas e índices antropométricos de recém-nascidos a termo com peso insuficiente
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2008-07-04) Oshiro, Celeste Gomez Sardinha [UNESP]; Rugolo, Ligia Maria Suppo de Souza [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    O recém-nascido de termo com peso insuficiente (2500 - 2999 g) apresenta fatores de risco para restrição do crescimento fetal, mas sua condição nutricional ao nascimento é pouco conhecida. Investigar se as medidas e índices antropométricos de recém-nascidos de termo com peso insuficiente mostram comprometimento do crescimento intra-uterino e avaliar sua utilidade como complementação da avaliação nutricional ao nascimento. Estudo observacional, prospectivo, de corte transversal, no Conjunto Hospitalar de Sorocaba, incluindo 247 recém-nascidos de termo distribuídos em 3 grupos, conforme o peso de nascimento: grupo I Peso insuficiente (2500 a 2999g; n=106), grupo II Baixo peso (< 2500g; n=39) e grupo III Controle (3000-3500g, n=102). Foram avaliados medidas e índices antropométricos maternos e neonatais. Univariada e multivariada com modelos de regressão linear simples e múltipla, com significância em 5%. Os parâmetros antropométricos maternos pré-gestacionais não se associaram com os dados antropométricos neonatais. Não houve correlação entre IMC materno e neonatal nos 3 grupos. A antropometria neonatal (peso; comprimento; perímetros cefálico, torácico e braquial; espessura de prega cutânea; perímetro braquial/ perímetro cefálico; peso/ comprimento; perímetro cefálico/ comprimento; índice ponderal de Röhrer; IMC; área do braço; área muscular e de gordura do braço) diferiu nos 3 grupos, sendo GIII > GI > GII. A idade gestacional influenciou as medidas que refletem a incorporação fetal de músculo: perímetro braquial, área do braço e área muscular do braço, e não influenciou as medidas que traduzem depósito de gordura subcutânea, nem os índices de proporcionalidade corporal. A relação perímetro braquial/perímetro cefálico do grupo de peso insuficiente foi semelhante ao de baixo peso e diferente do controle.
  • ItemTese de doutorado
    Avaliação nutricional pré-cirúrgica de crianças com lesão labial e/ou palatal
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2003) Arena, Eliane Petean [UNESP]; Moreira, Flávio Luís [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    A lesão lábio-palatal é uma malformação congênita com incidência, no Brasil, de 1:600 nascimentos. Quando a fissura acomete o palato, os problemas alimentares mais observados são sucção insuficiente, perdas alimentares, cansaço ao sugar com gasto energético aumentado, deglutição excessiva de ar, ingestão inadequada, ganho de peso insuficiente e comprometimento do estado nutricional. São crianças que dificilmente aleitam ao seio e ainda são mais expostas a infecções respiratórias e otites médias. A correção das malformações implica em vários processos cirúrgicos iniciados em torno do terceiro mês de idade, com o fechamento do lábio e o palato sendo fechado entre 12 a 18 meses. Após esta idade são comuns cirurgias de revisão de palato, secundária de lábio, de columela, etc. Todos estes processos acabam comprometendo mais ainda o estado nutricional dos pacientes. Tendo em vista os aspectos acima, foi proposto no presente estudo avaliar o estado nutricional pré-cirúrgico de crianças de 2 a 7 anos, portadoras de fissura lábio e/ou palatal, segundo os indicadores dietéticos, antropométricos e laboratoriais e segundo o tipo de fissura. A população estudada foi constituída por quatrocentos e oitenta e nove pacientes de ambos os sexos, não sindrômicos, após aceite dado por escrito pelo responsável legal de cada criança. Os pacientes de cada faixa etária foram subdivididos em 3 grupos de acordo com o tipo de fissura e submetidos às avaliações dietéticas, antropométricas e laboratoriais estabelecidas. Os dados obtidos foram comparados com os valores padronizados por estudos internacionalmente reconhecidos e também receberam tratamento estatístico pertinente. O nível sócio-econômico foi avaliado através da classificação padronizada pela instituição. Foi observado que 46,6% das crianças apresentou...
  • ItemTese de doutorado
    Efetividade e segurança da budesonida nebulizada no controle da crise aguda de sibilância em crianças menores de três anos não responsivas ao fenoterol
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2007-04-25) Silva, Margarete Lopes da [UNESP]; Ferrari, Giesela Fleischer [UNESP]; Mallozi, Márcia Carvalho [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Objetivos: Investigar a eficácia e segurança da budesonida comparada à prednisona na crise aguda de sibilância. Métodos: Estudo prospectivo, duplo-cego, randomizado comparou a budesonida nebulizada (2mg diários com redução gradual para 0,5mg, n=30, grupo A) com a prednisona (n= 30, grupo B) e placebo (n=15, grupo C) durante sete dias, envolvendo crianças de 40 dias a 36 meses em Santo André, SP, Brasil. Os critérios de inclusão foram: crianças nutridas, sem uso de corticosteróide, hospitalizadas por crise aguda grave de sibilância. Escore clínico foi mensurado nos períodos: 20, 40, 60 e 90 minutos, 2,4,6,12,24 horas e, após diariamente por uma semana. A função adrenal foi avaliada por dosagem de cortisol salivar nos dias de acompanhamento 3,5,7,10 e 15. Saliva foi coletada pela manhã e tarde. Cortisol foi dosado por radioimunoensaio com anticorpo anticortisol- 3-oxima albumina bovina. Resultados: Budesonida proporcionou melhora clínica mais rápida do que prednisona ou placebo nas primeiras 24h do tratamento (A 56 e B 282, p= 0,0000, Mann Whitney) (C 434 minutos). O percentil de interrupção por piora clínica foi: A: 3,3, B: 43, C: 40. Todos os grupos exibiram concentração de cortisol salivar mais alta de manhã do que tarde. Grupo A mostrou diminuição da dosagem vespertina no 10º dia de acompanhamento (p< 0,0001). Conclusão: Budesonida nebulizada proporcionou efeitos benéficos mais precocemente (1h) em exacerbações graves de broncoespasmo, sem alterar o ritmo circadaino.
  • ItemTese de doutorado
    Determinação dos níveis séricos e urinários da Interleucina 8 em recém-nascidos prematuros com sepse tardia
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2003) Bentlin, Maria Regina [UNESP]; Rugolo, Ligia Maria Suppo de Souza [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    A sepse neonatal tardia é importante causa de morbidade e mortalidade em recém-nascidos prematuros. Os sinais e sintomas são inespecíficos, o que dificulta o diagnóstico. As citocinas são potentes mediadores inflamatórios que desempenham importante papel na patogênese da infecção. Níveis séricos aumentados de citocinas são observados durante infecções. A Interleucina 8 (IL-8) tem função de atrair e ativar neutrófilos, mantendo o processo inflamatório. O objetivo deste estudo foi determinar os níveis séricos e urinários da IL-8 em recém-nascidos prematuros com sepse tardia confirmada por culturas (sangue, urina ou líquor) ou associada com meningite, e avaliar se os níveis urinários de IL-8 podem ser utilizados como teste diagnóstico da sepse neonatal tardia. Amostras de sangue e urina foram coletadas de 36 RN prematuros com suspeita clínica de sepse tardia e os exames foram repetidos após 48 horas do início do estudo. Os valores séricos e urinários da IL-8 foram determinados pelo método de ELISA e a IL-8 urinária foi ajustada pelo valor da creatinina urinária. Dois grupos foram constituídos: Grupo séptico: 19 RN com sepse confirmada por culturas ou associada a meningite, idade gestacional (IG) de 31 ± 2,5 semanas, peso de nascimento (PN) de 1350 ± 420g, idade pós-natal (IPN) de 9,7 ± 5,3 dias e Grupo não infectado: 17 RN nos quais o diagnóstico de sepse foi excluído, IG 31 ± 2,1 sem, PN 1510 ± 380g, IPN 6,9 ± 4,1 dias. A mediana dos níveis séricos da IL-8 não diferiu estatisticamente entre os grupos séptico e não infectado (929 x 624 pg/ml; p=0,079) mas os níveis urinários (IL-8 ur/cr) foram significativamente maiores no grupo séptico (249 x 41,7; p<0,001). O ponto de corte ótimo da IL-8 sérica foi de 304 pg/ml com sensibilidade de 84% (IC 95%: 60 a 95%) e especificidade de 47% (IC 95%: 23 a 72%)...
  • ItemTese de doutorado
    Níveis plasmáticos de vitamina A em recém-nascidos de pré-termo de muito baixo peso e relação com a Displasia Broncopulmonar
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2001) Rugolo Júnior, Antonio [UNESP]; Trindade, Cleide Enoir Petean [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    A incidência de displasia broncopulmonar (DBP) é alta em prematuros de muito baixo peso. Dentre os vários fatores implicados em sua patogênese tem-se destacado a deficiência de vitamina A como um importante fator contributivo. O presente estudo teve como objetivo determinar a condição de vitamina A em prematuros de muito baixo peso e avaliar a relação entre os níveis plasmáticos de retinol e a DBP. Após a obtenção do consentimento materno, foram coletadas amostras de sangue materno, do cordão umbilical e do recém-nascido com 3, 14 e 28 dias de vida, para as dosagens do retinol plasmático, que foram efetuadas por cromatografia líquida de alta resolução (HPLC). Foram estudados 34 recém-nascidos com peso de nascimento médio de 1156 g (± 248 g) e idade gestacional mediana de 30 semanas, os quais foram divididos em dois grupos: Sem DBP (n = 24) e Com DBP (n = 10). Nestes grupos analisou-se as características demográficas maternas e dos recém-nascidos, as condições de nascimento, a evolução clínica no período neonatal, os níveis plasmáticos de retinol e a oferta de vitamina A por via enteral e parenteral. Os resultados das variáveis clínicas foram analisados pelos testes t de Student e Mann-Whitney e comparados entre e dentro dos grupos pelo teste de associação de Goodman. Para a análise dos dados da vitamina A utilizou-se os testes de Wilcoxon (para 2 grupos e 2 momentos) e Freedman (para 2 grupos e 4 momentos). A correlação entre as variáveis foi feita pelo coeficiente de correlação de Pearson. O nível de significância foi de 5%. As características maternas e as condições...
  • ItemTese de doutorado
    Efeito da vitamina E-TPGS hidromiscível sobre as alterações nutricionais e a lesão hepática na colestase crônica
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2007-02-16) Santos, Adriane Gasparino dos [UNESP]; Coelho, Cláudio Antônio Rabello [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    A colestase crônica por ligadura e ressecção do ducto biliar em ratos jovens é freqüentemente utilizada como modelo experimental de atresia biliar. Na colestase ocorre má absorção de vitamina E com resultante estresse oxidativo. Objetivos: Sendo a vitamina E-TPGS hidromiscível, e portanto absorvível mesmo na colestase, testamos os seus efeitos sobre as conseqüências nutricionais, sobre as alterações do metabolismo lipídico e sobre a lesão hepática da colestase obstrutiva crônica no modelo experimental acima. Métodos: Quarenta ratos machos da raça Wister com 21 dias de vida (P21) foram divididos em 4 grupos de 10 animais e submetidos a um dos seguintes tratamentos: 1) LA-ligadura e ressecção do ducto biliar comum e administração diária de água, por gavagem, num volume de 0,02ml por grama de peso do animal; 2) LELigadura e ressecção do ducto biliar comum e administração diária, por gavagem, de 25UI/kg num volume de 0,02ml de vitamina E-TPGS por grama de peso do animal de uma solução a 20% de vitamina E-TPGS; 3) SA-operação simulada e administração diária de água, por gavagem, num volume de 0,02ml por grama de peso do animal; 4) SE-operação simulada e administração diária, por gavagem, de 25Ul/kg num volume de 0,02ml de vitamina E-TPGS por grama de peso do animal de uma solução a 20% de vitamina E-TPGS. Durante o experimento foi determinado o ganho de peso, a quantidade de ração ingerida, o aproveitamento nutricional (P21 a P49) e balanço nitrogenado (P42 aoP49). No P48, foram submetidos ao teste do tempo de sono após pentobarbital. No P49, foram sacrificados e colhido sangue e órgãos para seguintes determinações: peso fresco, conteúdo de água e gordura da carcaça, fígado e baço, concentrações séricas de colesterol-T, triacilglicerol, LOL-colesterol, VLDL-colesterol, HDL-colesterol, albumina, globulinas totais, vitamina A e E, atividade sérica das aminotransferases (ALT e AST).
  • ItemTese de doutorado
    Avaliação da função tubular do prematuro na primeira semana da vida pela relação urinária sódio/creatina
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2006-11-17) Rodrigues, Léia Rossetto [UNESP]; Rugolo, Ligia Maria Suppo de Souza [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    A função tubular dos prematuros é classicamente avaliada pela FeNa, que requer dosagens séricas e urinárias. Seu uso seriado acarreta espoliação sangüínea, assim o interesse em um método simplificado, realizado em uma amostra urinária (Na/CrU). Objetivos:determinar os valores da Na/CrU em prematuros na primeira semana de vida correlacionando-os com a FeNa; analisar NaJCrU em função da idade gestacional, pós-natal e do uso de aminoglicosídeos. Métodos: Estudo prospectivo com 58 prematuros nascidos na Maternidade do HC da FMB-UNESP no período de julho a dezembro de 2001, divididos em 2 grupos(G n=31 e G n=27). Foram dosados sódio (mEq/L) e creatinina (mg/dL) séricos e urinários (pmol/L) e calculadas a FeNa e Na/CrU, em quatro momentos:M M M e M Para análise estatística utilizou-se análise de variância univariada para medidas repetidas (ANOVA-RM), teste t ou Mann-Whitney, regressão linear múltipla e correlação de Pearson, com significância em 5%. Resultados: Os valores médios da FeNa em G situaram-se entre 1.52 e 1.86, sem diferença entre os momentos, e mantiveram-se abaixo de 1 em G A NaJCrU variou de 0,50 a 0,70 em G não diferindo entre os momentos, enquanto que em G variou entre 0,23 e 0,49. Em G o uso de aminoglicosídeo acarretou aumento da FeNa e da NaCrU a partir de 72h, enquanto que em G isso não ocorreu. Os coeficientes de correlação de Pearson variaram de 0,64 a 0,96 em G e entre 0,86 - 0,95 em G Conclusão: O comportamento da Na/CrU foi semelhante ao da FeNa. Nos prematuros menores que 34 semanas os valores mantiveram- se estáveis na primeira semana de vida e foram maiores com o uso de aminoglicosídeos. Na/CrU pode ser utilizada como método auxiliar para avaliação da função tubular em prematuros.
  • ItemTese de doutorado
    Fator de necrose tumoral-α, interleucinas-8 e 10 em sangue de cordão umbilical como marcadores de infecção neonatal precoce na rotura prematura de membranas pré-termo
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2008-08-01) Hashimoto, Miriam [UNESP]; Rugolo, Ligia Maria Suppo de Souza [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    A rotura prematura de membranas pré-termo (RPM-PT) é uma das principais causas de morbimortalidade perinatal e fator de risco para infecção neonatal precoce. As citocinas pró-inflamatórias TNF-α, IL-8 e a antiiflamatória IL-10 são importantes mediadores da resposta imune, e na situação de risco infeccioso podem ser adjuvantes úteis no diagnóstico de infecção neonatal. Investigar se os níveis de TNF-α, IL-8 e IL-10 em sangue de cordão umbilical são marcadores de infecção precoce em prematuros advindos de gestações com RPM-PT. Estudo clínico, prospectivo e do tipo teste diagnóstico, realizado no Serviço de Obstetrícia e Neonatologia da Faculdade de Medicina de Botucatu, envolvendo prematuros de gestantes com rotura de membranas ≥ 12 horas. As citocinas TNF-α, IL-8 e IL-10 foram dosadas em sangue de cordão umbilical pelo método ELISA. Conforme a evolução clínica e laboratorial dos recém-nascidos foram constituídos dois grupos: Infectado e Não infectado, os quais foram comparados quanto às variáveis perinatais e neonatais por análise estatística univariada; com significância em 5%. A acurácia do teste diagnóstico foi obtida pela curva ROC, sendo calculados: sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo (VPP) e negativo (VPN). Foram estudados 55 prematuros: 27 infectados e 28 não infectados. O tempo de rotura não diferiu entre os grupos (54 x 29 hs; p=0,102) mas, no grupo infectado corioamnionite clínica e histológica foi mais frequente; a idade gestacional (31 x 33 semanas; p<0,001) e o peso de nascimento (1707 x 2109g; p=0,003) foram menores; a morbidade foi maior desde o nascimento com necessidade de assistência mais intensiva e o óbito ocorreu somente nesse grupo. As medianas de TNF-α (3.67 vs 1.76 pg/ml; p =0.084) e IL-10 (0 vs 4.10 pg/ml; p=0.291)...
  • ItemTese de doutorado
    Pressões inspiratórias como preditores de sucesso na extubação em prematuros de muito peso
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2007-11-12) Antunes, Letícia Cláudia de Oliveira [UNESP]; Rugolo, Ligia Maria Suppo de Souza [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    A ventilação mecânica é freqüente em prematuros de UTI Neonatal, tem complicações e pode causar lesão pulmonar. É muito dificil identificar o momento ideal para a extubação, e falha na extubação de prematuros é freqüente atingindo até 40%. Há necessidade de um preditor acurado que propicie o desmame ventilatório rápido, seguro e bem sucedido. Avaliar as pressões inspiratórias como preditoras de SUCt;SSO na extubação de prematuros de muito baixo peso. Método: Estudo clínico prospectivo do tipo teste diagnóstico, com amostra calculada em 100 prematuros de muito baixo peso, da UTI Neonatal do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP, no ano de 2004, após aprovação pelo CEPo Os pacientes foram selecionados no dia previsto da extubação, obtido consentimento matemo e foram incluídos os que preencheram os critérios: ventilação mecânica por mais que 24 horas, sem extubação prévia, sem escape de ar, sem malformação ou cirurgia, idade pós-natal menor que 28 dias. Excluídos: os que tiveram apnéia e/ou saturação de O2 < 90% e/ou freqüência cardíaca < 100 bpm na primeira mensuração; e os extubados após 12 horas ou mais do teste. As pressões inspiratórias foram aferidas pelo manovacuômetro, com oclusão aérea total por 20 segundos e com 3 repetições do teste. Obteve-se: Pressão inspiratória (PI), pressão inspiratória máxima (PImax) e calculouse a relação PI! PImax. A equipe assistencial conduziu a extubação sem conhecimento das pressões inspiratórias, e qs prematuros foram colocados em CPAP nasal. Variáveis independentes: características dos recém-nascidos, doenças neonatais, parâmetros ventilatórios e pressões inspiratórias. Desfechos: sucesso ou falha na extubação. Definiu-se sucesso da extubação quando o recém-nascido não necessitou de reintubação nas primeiras 48 horas após a extubação.
  • ItemTese de doutorado
    Avaliação eletromiográfica dos músculos masseter, temporal e bucinador de lactentes em situação de aleitamento natural e artificial
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2005-11-11) Gomes, Cristiane Faccio [UNESP]; Trezza, Ercília Maria Caroni [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Considerando as especificidades da eletromiografia com eletrodos de captação de superfície na avaliação da atividade muscular e a escassez de trabalhos que demonstrem as diferenças entre as atividades dos músculos responsáveis pela sucção no aleitamento materno, aleitamento por mamadeira e por copo em lactentes, este trabalho tem como objetivos: a) estabelecer um padrão da participação dos músculos masseter, temporal e bucinador no grupo de aleitamento materno com lactentes a termo e sadios e b) mensurar e comparar a atividade muscular dos músculos masseter, temporal e bucinador quando em aleitamento materno, aleitamento por mamadeira e por copo, no que se refere à amplitude e média de contração. Para tanto utiliza-se o estudo transversal, com participação de sessenta lactentes nascidos a termo e sem intercorrências, entre dois e três meses de idade, divididos em três grupos: 1) vinte lactentes em aleitamento materno exclusivo, 2) vinte lactentes em aleitamento misto com uso de mamadeira e 3) vinte lactentes em aleitamento materno exclusivo com uso de copo. Foi realizada eletromiografia com eletrodos de captação de superfície durante a alimentação do lactente. O teste estatístico utilizado foi Krushal-Wallis complementado com as comparações múltiplas entre pares de grupos e todas as discussões foram realizadas no nível de 5% de significância. Verifica-se, inicialmente, que na padronização do grupo de aleitamento materno obtém-se maior participação do músculo temporal, seguido do masseter, ficando o bucinador com menores valores tanto no que se refere à amplitude quanto à média de contração muscular, revelando que, de acordo com a literatura, no aleitamento materno o lactente apresenta condições para o adequado crescimento das estruturas e desenvolvimento das funções...
  • ItemTese de doutorado
    Treinamento esfincteriano anal: estudo transversal em crianças de 3 a 6 anos de idade
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2008-12-14) Miranda, José Eduardo Gomes Bueno de [UNESP]; Machado, Nilton Carlos [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    O controle esfincteriano é um marco do desenvolvimento na vida de uma criança. É uma área do cuidado pediátrico que apresenta uma ótima oportunidade para prevenção, orientação e intervenção clínica. Avaliar a prática do treinamento do controle esfincteriano anal (TEA) em crianças saudáveis, na faixa etária de três a seis anos de idade, por meio de entrevista aplicada aos pais ou cuidadores. Estudo transversal observacional e descritivo que constou de inquérito baseado em entrevista, utilizando casos consecutivos de cem crianças entre 3 e 6 anos de idade no período de junho de 2005 a agosto de 2006. Resultados. A retirada das fraldas iniciou-se antes dos 18 meses em 31% das crianças, entre os 18 e 30 meses em 58% e após os 30 meses em 11%. Em relação à duração do treinamento, 43% das crianças foram treinadas em menos de 3 meses, 34% entre 3 e 6 meses e 23% em mais de 6 meses, não houve diferença entre a idade do início e a duração do TEA (p = 0,6489). Observou-se que não houve diferença estatisticamente significante entre os gêneros masculino e feminino tanto para a idade de início (p = 0,6181), quanto para a duração do TEA (p = 0,4709). Já para a escolaridade das mães com relação à idade de início, observou-se diferença estatisticamente significante entre a escolaridade menor ou igual a 11 anos ou maior que 11 anos (p = 0,0008), entretanto não houve diferença estatisticamente significante para a duração do TEA (p = 0,2001). Não houve diferença estatisticamente significante para o filho único e não único, tanto para a idade de início (p = 0,9285), quanto para o tempo de duração do TEA (p = 0,7318). Houve diferença estatisticamente significante entre as classes A-B bem e as classes C-D-E para a idade de início (p = 0,0032), entretanto, não houve diferença estatisticamente significante...