A sacralidade das realezas castelhana e portuguesa nos relatos cronísticos ibéricos dos séculos XIV e XV

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2011-09-13

Autores

Mércuri, Danielle Oliveira [UNESP]

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Resumo

La présente recherche a comme proposition rechercher les récits des chroniqueurs ibériques, produits pendant les XIVe et XVe siècles , avec la finalité d'examiner comment le divin a été utilisé dans la construction de l'image des rois castillans et portugais. Les chroniques sélectionnées ont été les Castillanes des rois D. Pedro, D. Henrique II, D. João I et D. Henrique III, écrites par le chancelier Pero López de Ayala, et les chroniques des rois D. Pedro, D. Fernando et D. João I (1ère et 2e parties), écrites par le premier chroniqueur officiel royal portugais, Fernão Lopes. Comme les deux chroniqueurs ont été officiels royaux à service des nouvelles, et au début illégitimes, dynasties de Trastamare et d'Avis, respectivement en Castille et Portugal, chacun à sa manière a cherché écrire pour justifier les nouvelles maisons royales, inaugurées par un fratricide, dans le premier cas, et par un bâtard, dans le second. Au cours de la recherche sur les formes qui ont prises la sacralisation du pouvoir des rois castillans et portugais, l'objectif du travail a été, premièrement, examiner et comparer la production chronistique castillanne et portugaise à la fin du XIVe siècle et au début du XVe, ainsi que les rôles joués par Pero López de Ayala et Fernão Lopes dans les royaumes de Castille et Portugal. Dans une deuxième étape, l'objectif de cette recherche a été s’interroger sur les approches et les éloignements en appel aux références sacrées – longtemps partagées entre les royaumes chrétiens - pour composer et affirmer le pouvoir royal dans ces royaumes
A presente pesquisa tem como proposta indagar os relatos cronísticos ibéricos, produzidos nos séculos XIV e XV, com a finalidade de examinar como o divino foi usado na construção da imagem dos reis castelhanos e portugueses. As crônicas selecionadas foram as castelhanas dos reis D. Pedro, D. Henrique II, D. João I e D. Henrique III, escritas pelo chanceler Pero López de Ayala, e as crônicas dos reis D. Pedro, D. Fernando e D. João I (1ª e 2ª partes), escritas pelo primeiro cronista oficial régio português, Fernão Lopes. Como ambos os cronistas foram oficiais régios a serviço das recém-constituídas, e a princípio ilegítimas, dinastias de Trastâmara e de Avis, respectivamente em Castela e Portugal, cada um a seu modo buscou escrever para justificar as novas casas reais, inauguradas por um fratricida, no primeiro caso, e por um bastardo, no segundo. No percurso de indagação sobre as formas que assumiu a sacralização do poder dos reis castelhanos e portugueses, o objetivo do trabalho foi, primeiramente, examinar e comparar a produção cronística castelhana e portuguesa em finais do século XIV e início do XV, bem como os lugares ocupados por Pero López de Ayala e Fernão Lopes nos reinos de Castela e Portugal. Em um segundo momento, a meta desta pesquisa foi interrogar sobre as aproximações e os distanciamentos no apelo às referências sagradas – partilhadas de longa data nos reinos cristãos – para compor e afirmar o poder real nesses reinos

Descrição

Palavras-chave

Idade Media - Historia, Escrita - História, Portugal História - Séc. XV, Espanha História - Séc. XV, Spain - History, Writing - History

Como citar

MÉRCURI, Danielle Oliveira. A sacralidade das realezas castelhana e portuguesa nos relatos cronísticos ibéricos dos séculos XIV e XV. 2011. 173 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, 2011.