Reductio ad absurdum: simplification of trophic processes in tropical forests

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Data

2021-01-15

Autores

Lima, Fernando Silva

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Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Resumo

Mudanças na abundância e persistência da biodiversidade, lideradas pela perda e fragmentação de habitats naturais têm sido descritas em todo o mundo. Estas mudanças geralmente são estudadas em modelos focados em espécies únicas ou modelos de diversidade de espécies. No entanto, esta abordagem não leva em consideração as interações entre espécies, levando a resultados superficiais. Isto é particularmente sensível quando se trata de interações predador-presa, onde respostas a presença de predadores ou a mudanças na paisagem e no habitat podem ter consequências diretas e influenciar cadeias tróficas. O declínio de grandes populações de predadores é de fato um fenômeno mundial. Enquanto isso, mesopredadores estão se tornando mais abundantes em paisagens fragmentadas. Este processo, descrito como a Liberação do Mesopredador, pode ter impactos profundos na biodiversidade. Na Mata Atlântica, o predador ápice (onça-pintada) está regionalmente extinto na maior parte do bioma. Além disso, 65% da floresta restante no bioma está distribuída em mosaico de manchas florestais menores que 2.000 ha. Isso apresenta um alto potencial para surtos de liberação de mesopredadores e o resultado é tudo, menos previsível. Aqui proponho um modelo conceitual descrevendo como esse fenômeno pode funcionar na Mata Atlântica.
Changes in the abundance and persistence of biodiversity, led by the loss and fragmentation of natural habitats, have been described worldwide. These changes generally focus on single-species and species diversity models. However, this approach may be missing species interactions leading to misleading results. This is particularly sensitive when it comes to predator-prey interactions, where predator responses or lack of them to landscape and habitat changes may have direct influences across food webs. The decline of large predator populations is indeed a global phenomenon. Meanwhile mesopredators are becoming more abundant in fragmented landscapes. This process, described as the Mesopredator Release Hypothesis, can have profound impacts on biodiversity. In the Atlantic Forest the apex predator is regionally extinct in most of the biome. Additionally, 65% of the remaining forest is distributed in mosaic of forests patches smaller than 2000 ha. This presents a high potential for mesopredator release outbreaks and the outcome is anything but predictable. Here I propose a conceptual model describing how this phenomenon may work in Atlantic Forest.

Descrição

Palavras-chave

Animais carnívoros, Predação (Biologia), Animais predadores, Predation, Carnivora, Predator-prey interaction

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