Navegando entre Caixas Pretas: A jornada de um professor entre cenas e aparelhos

Abstract

Esta pesquisa analisa possíveis impactos da nossa relação com as imagens técnicas e aparelhos de tecnologia digital, partindo de um ponto de vista geral, mas sempre com um olhar voltado para o teatro, procurando entender as consequências de quando a própria noção de presença se virtualiza, ou seja, quando um fenômeno cujas categorias que eram antes organizadas pela troca física presencial, passam a ser organizadas pelas imagens técnicas. A pesquisa também se valeu de entrevistas com artistas, professores e pesquisadores sobre a nossa relação com imagens técnicas e sobre os possíveis impactos que a relação com os aparatos tecnológicos pode causar no acontecimento teatral como um todo. A partir da hipótese de fragmentação informacional e da erosão das noções de tempo e de espaço na relação com as mídias digitais, optou-se por estruturar a tese como um ensaio que incorporasse esses elementos no corpo do texto. Uma escrita que oscila entre o olhar analítico e o relato de experiência, num processo dialógico expositivo, em relação aos elementos que circundam e até mesmo atravessam o debate. Um balançar de ondas que embala uma espécie de diário de bordo, que registra os caminhos por onde passei ao longo de um não-tempo, percorrendo um não-espaço, em uma navegação virtual. O termo virtual aplica-se aqui, tanto por se tratar de uma construção realizada por meios informáticos, por mídias digitais, mas também no sentido do devir, de um navegar que se desvela a partir da leitura e da escuta dos elementos. Que vem a ser na troca. Isso também influenciou na escolha por uma escrita um pouco menos formal, mas respeitando os parâmetros estruturais acadêmicos. Um estudo sobre o uso desses aparelhos digitais e ferramentas de comunicação virtuais audiovisuais e aparelhos tecnológicos, assim como o impacto desta relação na dimensão pedagógica do ensino da arte, particularmente do teatro.

This research analyzes possible impacts of our relationship with technical images and digital technology devices, starting from a general point of view, but always thinking with an eye towards theater. Understand the consequences when the very notion of presence becomes virtualized, that is, when a phenomenon whose categories, which were previously organized by in-person physical exchange, begin to be organized by technical images. The research also used interviews with artists, teachers and researchers about our relationship with technical images, about the possible impacts that the relationship with technological devices can have on the theatrical event as a whole. Based on the hypothesis of informational fragmentation and erosion of notions of time and space in the relationship with digital media, it was decided to structure the thesis as an essay that incorporated these elements in the body of the text. A writing that oscillates between an analytical perspective and an experience report, in an expository dialogical process in relation to the elements that surround and even cross the debate. A wave sway that packs a kind of logbook that records the paths I took throughout a non-time, traveling through a non-space, in a virtual navigation. The term virtual here applies both because it is a construction carried out by computer means, by digital media, but also in the sense of becoming, of a navigation that is revealed through reading and listening to the elements. What happens in the exchange? This also influenced the choice of writing that was a little less formal, but still respected academic structural parameters. A study on the use of these digital devices and virtual audiovisual communication tools and technological devices, as well as the impact of this relationship on the pedagogical dimension of teaching art, particularly theater.

Esta investigación analiza los posibles impactos de nuestra relación con las imágenes técnicas y los dispositivos de tecnología digital, partiendo de un punto de vista general, pero pensando siempre con la mirada puesta en el teatro. Buscando comprender las consecuencias de cuando la noción misma de presencia se virtualiza, o sea, cuando un fenómeno cuyas categorías, que antes estaban organizadas por el intercambio físico presencial, pasan a ser organizadas por imágenes técnicas. La investigación también utilizó entrevistas a artistas, docentes e investigadores sobre nuestra relación con las imágenes técnicas, sobre los posibles impactos que la relación con los dispositivos tecnológicos puede tener en el evento teatral en su conjunto. A partir de la hipótesis de fragmentación informativa y erosión de las nociones de tiempo y espacio en la relación con los medios digitales, se decidió estructurar la tesis como un ensayo que incorporara estos elementos en el cuerpo del texto. Un escrito que oscila entre una perspectiva analítica y un relato de experiencia, en un proceso dialógico expositivo en relación con los elementos que rodean e incluso atraviesan el debate. Un vaivén de olas que encierra una especie de cuaderno de bitácora que registra los caminos que tomé a lo largo de un no tiempo, viajando por un no espacio, en una navegación virtual. El término virtual se aplica aquí tanto porque es una construcción realizada por medios informáticos, por medios digitales, como también en el sentido de devenir, de un navegar que se revela a través de la lectura y la escucha de los elementos. ¿Qué pasa en el intercambio? Esto también influyó en la elección de una escritura un poco menos formal, pero que aún respetaba los parámetros estructurales académicos. Un estudio sobre el uso de estos dispositivos digitales y herramientas y dispositivos tecnológicos de comunicación audiovisual virtual, así como el impacto de esta relación en la dimensión pedagógica de la enseñanza del arte, particularmente del teatro.