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Incidência da hipomineralização molar-incisivo em Araraquara e análise de fatores associados

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Orientador

Jeremias, Fabiano

Coorientador

Pós-graduação

Ciências Odontológicas - FOAR

Curso de graduação

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Dissertação de mestrado

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Resumo (português)

Não existem dados da incidência da Hipomineralização Molar-Incisivo (HMI) reportados na literatura; o que se observa no contexto epidemiológico são apenas dados de prevalência, que são variáveis no Brasil e no mundo. O objetivo deste estudo foi avaliar a incidência e severidade da Hipomineralização Molar-Incisivo após 5 anos do estudo de prevalência da condição em escolares de 6 a 12 anos da rede pública e privada de Araraquara/SP. Além disso, ao defeito de esmalte foram correlacionados os seguintes fatores: experiência de cárie, defeitos de esmalte na dentição decidua (DDE), fluorose dentária (FD) e perfil socioeconômico. Neste sentido, buscou-se obter um panorama atual da HMI ao longo dos anos, reconhecendo se a mesma regrediu ou se acentuou. No estudo foi realizado levantamento de prevalência da HMI em 545 escolares, por 2 examinadores calibrados. Por meio de exame clínico também foram avaliados outros índices (CPO-D, ceo-d, DDE, FD). Durante o levantamento, um questionário semiestruturado foi enviado aos pais/responsáveis dos escolares, a fim de identificar o perfil socioeconômico. A prevalência de HMI em Araraquara/SP em 2016 foi de 14,3% (n=78). A incidência foi de 2%. O grau de comprometimento leve foi o diagnóstico mais prevalente nos dentes afetados (82%). A média de dentes afetados entre as crianças com HMI foi 2,78 (sem diferença entre os gêneros). Do número total de crianças examinadas com HMI, 32,0% (n=25) apresentaram alterações tanto em primeiros molares, quanto em incisivos permanentes. Cerca de 24,4% das crianças com HMI (n=19) apresentaram experiência de cárie na dentição permanente (CPOD>0), enquanto na dentição decídua este percentual foi de 44,9% (n=35) (p>0.05). Com respeito a relação entre HMI e FD, a maioria das crianças com HMI não apresentavam FD (n=68; 79,5%), demonstrando um fator protetor [p=0.02; OR=2,11 (IC=1,08-4,35)]. Nenhuma associação foi observada para DDE [p=0,36; OR=0,54 (IC=0,14-2,03)], para fatores socioeconômicos (p=0,664; OR=0,88; IC=0,51-1,52) e para renda salarial mensal (p=0,595). Conclui-se que os números de casos de HMI têm aumentado, revelando a maior necessidade de se estabelecer um correto diagnóstico para que seja possível uma intervenção precoce.

Resumo (inglês)

There are no data on the incidence of Molar-Incisor Hypomineralization (MIH) reported in the literature; which are variable in Brazil and in the world. The aim of this study was to evaluate the incidence and severity of MIH after 5 years of prevalence study of the condition in schoolchildren aged 6 to 12 years of Araraquara/SP. In addition, the following factors were correlated with the enamel defect: caries experience, enamel defects in the primary dentition (DDE), dental fluorosis (DF) and socioeconomic profile. In this sense, it was sought to obtain a current panorama of the MIH over the years, recognizing if it has regressed or accentuated. In the study, a prevalence of MIH was surveyed in 545 students, by 2 calibrated examiners. Clinical examination also evaluated other indexes (DMFT, dmft, DDE, DF). During the survey, a semi-structured questionnaire was sent to the parents/guardians of the students in order to identify the socioeconomic profile. The MIH prevalence in Araraquara/SP in 2016 was 14.3% (n=78). The incidence was 2%. The mild impairment degree was the most prevalent diagnosis in affected teeth (82%). The mean number of teeth affected among children with MIH was 2.78 (with no difference between genders). Of the total number of children examined with MIH, 32.0% (n=25) presented alterations in both first permanent molars and permanent incisors. About 24.4% of children with MIH (n=19) presented caries experience in the permanent dentition (DMFT>0), while in the primary dentition this percentage was 44.9% (n=35) (p>0.05). Regarding the relationship between MIH and FD, the majority of children with MIH had no DF (n=68; 79.5%), showing a protective factor [p=0.02; OR=2.11 (CI=1.08-4.35)]. No association was observed for DDE [p=0.36; OR=0.54 (CI=0.14-2.03)], for socioeconomic factors (p=0.664, OR=0.88, CI=0.51-1.52) and for monthly wage income (p=0.595). It is concluded that the numbers of cases of MIH have increased, revealing the greater need to establish a correct diagnosis so that an early intervention is possible.

Descrição

Palavras-chave

Esmalte dentário-anormalidades, Criança, Epidemiologia, Incidência

Idioma

Português

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Faculdade de Odontologia
FOAR
Campus: Araraquara


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