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Porta de entrada para o diálogo: drogas e juventudes

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Orientador

Souza, Luís Antônio Francisco de

Coorientador

Pós-graduação

Sociologia em Rede Nacional - FFC

Curso de graduação

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Dissertação de mestrado

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Resumo (português)

A presente dissertação, intitulada "Porta de entrada para o diálogo: Drogas e Juventudes", analisa criticamente a política de guerra às drogas e seus impactos sobre as juventudes no Brasil e na América Latina. O trabalho propõe uma ressignificação do termo "porta de entrada", tradicionalmente usado no discurso proibicionista, para posicionar o diálogo como o principal vetor para a construção de conhecimento e fortalecimento da autonomia juvenil. A pesquisa parte do problema de que a guerra às drogas opera como um dispositivo de controle social, violência e estigmatização que afeta desproporcionalmente jovens, especialmente negros e periféricos. Metodologicamente, adota-se uma abordagem qualitativa, que articula a análise de referenciais teóricos com dados de relatórios institucionais e, de forma central, com a análise de produções culturais como letras de rap e funk, tratadas como fontes primárias de conhecimento. A fundamentação teórica mobiliza os processos históricos do proibicionismo de Henrique Carneiro (2018), os aspectos da condição juvenil de Luís Antonio Groppo(2017), os desdobramentos das subculturas juvenis Stuart Hall e Tony Jefferson(1976) , a elaboração do conceito de juvenicídio José Manuel Valenzuela Arce(2019) e as dinâmicas da criminalidade na qual os jovens estão envolvidos por Alba Zaluar(2019). Por fim, o trabalho discute as potencialidades do ensino de Sociologia como espaço para um diálogo crítico e emancipador sobre o tema, defendendo a valorização dos saberes juvenis e o uso de suas produções culturais como potentes ferramentas pedagógicas para desnaturalizar a guerra às drogas.

Resumo (inglês)

This dissertation, titled "Gateway to Dialogue: Drugs and Youth," critically analyzes the war on drugs policy and its impacts on youth in Brazil and Latin America. The work proposes a resignification of the term "gateway," traditionally used in prohibitionist discourse, to position dialogue as the main vector for constructing knowledge and strengthening youth autonomy. The research starts from the problem that the war on drugs operates as a device of social control, violence, and stigmatization that disproportionately affects young people, especially Black and marginalized youth. Methodologically, a qualitative approach is adopted, which articulates the analysis of theoretical frameworks with data from institutional reports and, centrally, with the analysis of cultural productions such as rap and funk lyrics, treated as primary sources of knowledge. The theoretical foundation mobilizes the historical processes of prohibitionism by Henrique Carneiro (2018), aspects of the juvenile condition by Luís Antonio Groppo (2017), the developments of youth subcultures by Stuart Hall and Tony Jefferson (1976), the elaboration of the concept of juvenicide by José Manuel Valenzuela Arce (2019), and the dynamics of criminality in which young people are involved by Alba Zaluar (2019). Finally, the work discusses the potential of Sociology teaching as a space for a critical and emancipatory dialogue on the subject, advocating for the valorization of youth knowledge and the use of their cultural productions as powerful pedagogical tools to denaturalize the war on drugs.

Resumo (espanhol)

La presente disertación, titulada "Puerta de entrada al diálogo: Drogas y Juventudes", analiza críticamente la política de guerra contra las drogas y sus impactos sobre las juventudes en Brasil y en América Latina. El trabajo propone una resignificación del término "puerta de entrada", tradicionalmente usado en el discurso prohibicionista, para posicionar el diálogo como el principal vector para la construcción de conocimiento y fortalecimiento de la autonomía juvenil. La investigación parte del problema de que la guerra contra las drogas opera como un dispositivo de control social, violencia y estigmatización que afecta desproporcionadamente a los jóvenes, especialmente a negros y de periferias. Metodológicamente, se adopta un enfoque cualitativo, que articula el análisis de marcos teóricos con datos de informes institucionales y, de forma central, con el análisis de producciones culturales como letras de rap y funk, tratadas como fuentes primarias de conocimiento. La fundamentación teórica moviliza los procesos históricos del prohibicionismo de Henrique Carneiro (2018), los aspectos de la condición juvenil de Luís Antonio Groppo (2017), los desdoblamientos de las subculturas juveniles de Stuart Hall y Tony Jefferson (1976), la elaboración del concepto de juvenicidio de José Manuel Valenzuela Arce (2019) y las dinámicas de la criminalidad en las que los jóvenes están involucrados por Alba Zaluar (2019). Por último, el trabajo discute las potencialidades de la enseñanza de la Sociología como espacio para un diálogo crítico y emancipador sobre el tema, defendiendo la valorización de los saberes juveniles y el uso de sus producciones culturales como potentes herramientas pedagógicas para desnaturalizar la guerra contra las drogas.

Descrição

Palavras-chave

Guerra às drogas, Juventudes, Ensino de sociologia, War on drugs, Youth, Sociology education, Guerra contra las drogas, Juventudes, Enseñanza de la sociología

Idioma

Português

Citação

MACHADO, Ana Laura Silveira. Porta de entrada para o diálogo: drogas e juventudes. 2025. 92 f. Dissertação (Mestrado profissional em Sociologia em Rede Nacional (ProfSocio)) - Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista (Unesp), Marília, 2025.

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