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Publicação:
Testes funcionais de força muscular de membros superiores e inferiores podem predizer quedas em indivíduos com doença de Parkinson?

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Orientador

Orcioli-Silva, Diego

Coorientador

Barela, José Angelo

Pós-graduação

Curso de graduação

Rio Claro - IB - Educação Física

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Trabalho de conclusão de curso

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Resumo (português)

As quedas são comuns na doença de Parkinson (DP) e um grande problema de saúde. As quedas podem ter consequências graves, incluindo lesões, hospitalizações e impacto negativo na qualidade de vida. Identificar preditores de quedas em indivíduos com DP é crucial para intervenções preventivas de quedas, pois pode prevenir lesões, melhorar a qualidade de vida dos pacientes, reduzir custos de saúde. Estudos ressaltam a importância da força muscular na prevenção de quedas, uma vez que a fraqueza muscular está associada a uma maior probabilidade de quedas. Métodos de avaliação de força muscular, como o Teste Sentar e Levantar e o Teste de Flexão de Cotovelo, são alternativas viáveis na prática clínica em relação aos equipamentos especializados, como dinamômetros isocinéticos, com a vantagem de ser mais acessíveis e baratos. O objetivo deste estudo foi investigar se testes funcionais de força muscular de membros superiores e inferiores poderiam predizer quedas em indivíduos com DP. 304 indivíduos com DP foram avaliados. O teste utilizado para avaliar a força muscular de membro superior foi o teste de flexão de cotovelo (TFC), enquanto o teste sentar e levantar (TSL) foi utilizado para avaliar a força muscular de membro inferiores. Após a avaliação, os participantes foram acompanhados por 6 meses, com o intuito de registrar possíveis quedas. O nível de significância foi mantido em 0,05 para todas as análises e o programa SPSS 22.0 (SPSS, Inc.) foi utilizado para o tratamento estatístico. A análise da curva ROC (Receiver Operating Characteristic) foi utilizada para testar o desempenho das variáveis de força na predição de quedas. 86 indivíduos com DP sofreram pelo menos 1 queda no período de 6 meses, enquanto 218 não caíram. A análise da curva ROC indicou que nenhum dos testes de força utilizado mostrou boa capacidade de discriminar adequadamente indivíduos que caíram e aqueles que não caíram (Área sob a curva: TFC membro direito = 0,490; TFC membro esquerdo = 0,458; TSL = 0,534). Baseado nos achados do presente estudo, pode-se concluir que testes clínicos funcionais de força muscular não podem predizer quedas em indivíduos com DP.

Resumo (inglês)

Falls are common in Parkinson's disease (PD) and a major health problem. Falls can have serious consequences, including injuries, hospitalizations and a negative impact on quality of life. Identifying predictors of falls in individuals with Parkinson's disease (PD) is crucial for fall prevention interventions, as it can prevent injuries, improve patients' quality of life and reduce healthcare costs. Studies highlight the importance of muscle strength in preventing falls, since muscle weakness is associated with a greater likelihood of falls. Muscle strength assessment methods, such as the Sit and Stand Test and the Elbow Flexion Test, are viable alternatives to specialized equipment, with the advantage of being more accessible and cheaper. The aim of this study was to investigate whether functional tests of upper and lower limb muscle strength could predict falls in individuals with PD. 304 individuals with Parkinson's disease (PD) were assessed. The test used to assess upper limb muscle strength was the elbow flexion test (EFT), while the sit and stand test (SST) was used to assess lower limb muscle strength. After the assessment, the participants were followed up for 6 months in order to record possible falls. The significance level was kept at 0.05 for all analyses and the SPSS 22.0 program (SPSS, Inc.) was used for statistical treatment. ROC (Receiver Operating Characteristic) curve analysis was used to test the performance of the strength variables in redicting falls. 86 individuals with Parkinson's disease (PD) suffered at least 1 fall in the 6-month period, while 218 did not. ROC curve analysis indicated that none of the strength tests used showed a good ability to adequately discriminate between individuals who fell and those who did not (Area under the curve: right limb EFT = 0.490; left limb EFT = 0.458; SST = 0.534). Based on the findings of this study, it can be concluded that clinical functional muscle strength tests cannot predict falls in individuals with Parkinson's disease (PD).

Descrição

Palavras-chave

Sintomas motores, Doença neurodegenerativa, Avaliações funcionais, Teste sentar e levantar, Teste flexão de cotovelo, Motor symptoms, Neurodegenerative disease, Functional assessments, Sit and stand test, Elbow flexion test

Idioma

Português

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