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Publicação:
As práticas espaciais de adolescentes da E.E Fernando Costa de Presidente Prudente - SP: análise a partir da perspectiva étnico racial

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Orientador

Lima, Vanda Moreira Machado

Coorientador

Marques, Ana Carolina dos Santos

Pós-graduação

Curso de graduação

Presidente Prudente - FCT - Geografia

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Trabalho de conclusão de curso

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Resumo (português)

Esta pesquisa investigou as práticas espaciais de adolescentes da cidade de Presidente Prudente-SP. A questão norteadora para o desenvolvimento deste estudo foi: Como as práticas espaciais de adolescentes do 3º ano do ensino Médio de uma escola pública localizada na área central se relaciona com a materialização do racismo no espaço geográfico brasileiro? As metodologias utilizadas foram o levantamento e análise bibliográfica acerca da temática do projeto, aplicação de questionário voltado para alunos do 3º ano do Ensino Médio da E.E. Fernando Costa e o mapeamento espacial da trajetória dos estudantes. A perspectiva de análise dos resultados foi a abordagem qualitativa com o uso de dados quantitativos. Tendo como base as informações coletadas e analisadas, é possível afirmar que as práticas espaciais dos estudantes declarados pretos e pardos (homens e mulheres), em certa medida, se relacionam com as práticas espaciais dos estudantes declarados brancos, amarelos e indígenas, uma vez que os condicionantes raça, gênero e classe se apresentam como relevantes marcadores para compreendermos como o racismo e outras opressões se materializam no espaço geográfico. Todavia, o privilégio racial de sujeitos não-negros foi um elemento identificado que faz com que os estudantes brancos possam transitar de maneira mais integral na cidade, reforçando então o racismo estrutural como fundante da organização socioespacial de muitas cidades brasileiras

Resumo (inglês)

This research investigated the spatial practices of teenagers in the city of Presidente Prudente, São Paulo. The guiding question for the development of this study was: How do the spatial practices of 12th-grade students from a public school located in the central area relate to the materialization of racism in Brazilian geographical space? The methodologies employed included a literature review and analysis on the project's theme, a questionnaire applied to 12th-grade students from E.E. Fernando Costa, and spatial mapping of the students' trajectories. The analysis of the results was conducted using a qualitative approach supplemented by quantitative data. Based on the collected and analyzed information, it is possible to assert that the spatial practices of students who self-identified as Black or Brown (both male and female) are, to some extent, related to the spatial practices of students who self-identified as White, Asian, or Indigenous. This is because race, gender, and class serve as significant markers for understanding how racism and other forms of oppression manifest in geographic space. However, the racial privilege of non-Black individuals was identified as a factor enabling White students to navigate the city more comprehensively, thereby reinforcing structural racism as a foundational element of the socio-spatial organization of many Brazilian cities.

Descrição

Palavras-chave

Práticas espaciais, Racismo, Adolescentes, Espaço geográfico, Escola pública, Spatial Practices, Racism, Adolescent, Geographic space, Public school

Idioma

Português

Como citar

SANTOS, Gustavo Souza. As práticas espaciais de adolescentes da E.E Fernando Costa de Presidente Prudente - SP: análise a partir da perspectiva étnico racial. Orientador: Vanda Moreira Machado Lima. 2025. 87 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Geografia) - Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Estadual Paulista, Presidente Prudente, 2024.

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