Publicação: Desenvolvimento de fibra prebiótica derivada do subproduto da cadeia agrícola brasileira: polpa do coffea arabica (café)
Carregando...
Arquivos
Data
2025-01-15
Autores
Orientador
Di Stasi, Luiz Claudio
Coorientador
Pós-graduação
Biotecnologia - IBB
Curso de graduação
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Dissertação de mestrado
Direito de acesso
Acesso aberto

Resumo
O Brasil ocupa hoje a posição de maior produtor mundial de café. Nesse sentido, tudo o que é produzido para o consumo do grão, é também desperdiçado no que diz respeito ao restante da planta. A polpa do café é um resíduo alimentar e com amplo potencial de ser utilizado como alimento funcional, por sua ação prebiótica. O consumo de alimentos prebióticos está principalmente associado à fermentação da microbiota intestinal e, portanto, à produção de ácidos graxos de cadeia curta (AGCCs). Os estudos realizados até o momento por nosso grupo de pesquisa mostram que o resíduo de café arábica possui grande quantidade de fibras em sua constituição, substrato principal para a fermentação pela microbiota. Desta forma, o projeto analisou o comportamento de doze bactérias da microbiota intestinal, assim como a produção de acetato, propionato e butirato após a administração do resíduo de café arábica. Foram realizados estudos in vitro, através da fermentação de diferentes concentrações do produto, e estudos in vivo, por meio da administração de resíduo de café em camundongos C57/Bl6. Nos estudos in vitro, a utilização do resíduo do café na concentração 100 mg/ml promoveu resultados promissores sobre a produção dos três AGCCs analisados, alcançando níveis iguais ou
superiores aos de inulina, padrão ouro de prebióticos no mercado. Para os estudos in vivo, não houve modulação na produção de AGCCs, no entanto, principalmente o gênero Bifidobacterium foi modulado de maneira significativa. Os resultados que demonstram a ação prebiótica do resíduo do café, sugerem maiores investigações sobre sua ação em modelos experimentais de doenças associadas à microbiota intestinal.
Descrição
Idioma
Português
Como citar
PETRY, Julia da Costa Aguiar. Desenvolvimento de fibra prebiótica derivada do subproduto da cadeia agrícola brasileira: polpa do coffea arabica (café). 2025. Dissertação. Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências, Botucatu, 2025.