Estudo da preposição para no português brasileiro: entre a invariância de funcionamento e a variação semântica

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Data

2012-05-30

Autores

Gonçalves, Paula de Souza [UNESP]

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Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Resumo

Ce document répresent um développement de notre travail de master où nous avons essayé de montrer les opérations qui, constitutives de la sémantique de la préposition “para” au portugais brésilian, viennent des plusieurs interactions susceptibles de s'établir entre cette préposition et les termes qui, d'un côté, la précèdent, d'autre, sont pour elle introduits (désormais A et B, respectivement), en constituant ce que nous présentons dans cette thèse comme sa forme schématique. Comme notre recherche se développe dans l’espace théorique ouvert par Antoine Culioli, nous voyons la signification et la syntaxe comme inséparable dans une variété de langue, c'est-à-dire, nous considérons le texte comme une disposition lexicogrammatical où nous devons trouver le sujet socio-psychologique, et voir la langue comme une question d'auto-organisation de l'être-humain. La théorie de Culioli est une théorie qui propose que s'observent des valeurs semantico-discursifs propagées par des marques de différentes ordres (entoacional, lexicale, morphologique, etc.) produites dans la relation lexico-grammatical. Enfin, nous croyons que cette thèse est importante parce qu’elle présente une façon de comprendre le rôle de la préposition “para” en tant que marqueur d’opérations lexico-gramaticaux du langage, a savoir: Mettre deux termes en relation (grammaire) en montrant B comme la sole (on écarte toute les altérités) référence pour stabiliser la notion A. Cette référence est externe à ce qui est intrinsèquement constitutif de A (on écarté toutes les altérités),en plus, elle est une façon d’appréhension momentanée de A et dépendante du contexte.Le resultat de cette opération est A (la notion A) et AB (A localisé par B), c’est à dire, malgré... (Résumé complet accès életronique cidessous)
Este trabalho representa uma continuação de nossa dissertação de mestrado em que buscamos evidenciar as operações que, constitutivas da natureza semântica da preposição para no português brasileiro, decorrem das diversas interações suscetíveis de se estabelecer entre essa preposição e os termos que, de um lado, a antecedem, de outro, são por ela introduzidos (doravante A e B, respectivamente), formando o que apresentamos em nosso trabalho como o seu esquema de funcionamento. Baseandonos nos pressupostos teórico-metodológicos da Teoria das Operações Predicativas e Enunciativas do professor Antoine Culioli, entendemos o significado e a sintaxe como inseparáveis numa variedade de linguagem, ou seja, consideramos o texto como um arranjo léxico-gramatical em que devemos encontrar o sujeito sócio-psicológico, e enxergar a língua como uma questão de auto-organização do ser humano. A teoria culioliana é uma teoria que propõe que se observem valores semântico-discursivos veiculados por marcas de diferentes ordens (entoacional, lexical, morfológica, etc.) geradas na relação léxico-gramatical. Enfim, acreditamos que esta tese, dedicada ao estudo da marca “para” em diversos contextos, seja relevante porque apresenta algumas operações que buscam esclarecer o papel desta preposição enquanto marca de operações léxico-gramaticais da linguagem, a saber: colocar dois termos (A e B, respectivamente) em relação (gramática), indicando B como uma única (elimina-se toda alteridade) referência para a estabilização da noção A. Esta referência se dá sob uma ótica que é externa ao que é intrinsecamente constitutivo de A (elimina-se toda alteridade), além de ser um modo de apreensão momentâneo e dependente do contexto. O resultado desta operação é...

Descrição

Palavras-chave

Linguística, Língua portuguesa, Semantica, Portuguese language

Como citar

GONÇALVES, Paula de Souza. Estudo da preposição para no português brasileiro: entre a invariância de funcionamento e a variação semântica. 2012. 147 f. Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara, 2012.