Aumento da produtividade de soja com a aplicação de bioestimulantes

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2010-01-01

Autores

Bertolin, Danila Comelis [UNESP]
Sá, Marco Eustáquio de [UNESP]
Arf, Orivaldo [UNESP]
Furlani Junior, Enes [UNESP]
Colombo, Adriana de Souza [UNESP]
Carvalho, Francielle Louise Bueno Melo de [UNESP]

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Instituto Agronômico de Campinas

Resumo

A utilização de bioestimulantes proporciona incrementos no desenvolvimento vegetal embora poucos estudos tenham abordado aspectos fisiológicos da soja relacionados à aplicação destes produtos. Um experimento com a cultura da soja foi instalado com o objetivo de avaliar o uso de um bioestimulante composto por citocinina, ácido indolbutírico e ácido giberélico via sementes ou via foliar em diferentes estádios fenológicos de duas cultivares, sendo uma cultivar convencional (Conquista) e outra geneticamente modificada (Valiosa RR). Os tratamentos foram constituídos de cultivares, aplicações do produto via sementes na dose de 6 mL do produto comercial por quilo de sementes, via foliar na dose de 0,25 L do produto comercial por hectare, nos estádios V5, R1 e R5, e a combinação desses fatores no total de 30 tratamentos para avaliar a altura de plantas, altura de inserção da primeira vagem, número de ramos por planta, de vagens por planta e de grãos por vagem. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com quatro repetições. A cultivar convencional proporcionou maior produção de grãos do que a cultivar transgênica. A utilização do bioestimulante incrementou o número de vagens por planta e a produtividade de grãos, e os resultados para aplicação via sementes e via foliar não diferiram entre si. Na produtividade de grãos, o tratamento com bioestimulante proporcionou aumento de 37% em relação à testemunha. O bioestimulante aumenta o número de vagens por planta e produtividade de grãos tanto em aplicação via sementes quanto via foliar, confirmando a hipótese deste estudo. Todavia, a maior produtividade não está relacionada ao maior crescimento da parte aérea, considerando-se a altura das plantas, ramos por planta, altura de inserção da primeira vagem. em relação ao aumento da produtividade, o bioestimulante é mais efetivo quando aplicado na fase reprodutiva.
The use of biostimulants increases plant development although few studies relate this practice to the physiological aspects of the plant. An experiment was carried out to evaluate the use of a biostimulant (cytokinin, indolebutyric acid, gibberellic acid), applied on soybean seeds and leaves at different phenological growth stages for a conventional variety (Conquista) and a genetically modified (Valiosa RR). The treatments were constituted by cultivars, applications of 6 mL of the commercial product per kilogram of seeds, and of 025 L ha-1 on leaves at the stages V5, R1 and R5, and combination of these factors, comprising a total of 30 treatments. The experimental design was a randomized block with 4 replications. The height of plants, insertion of the first pod, number of branches per plant, number of pods per plant, and number of grains per pod were evaluated. The conventional variety was more productive than the genetically modified variety. The use of the biostimulant increased the number of pods per plant and seed yield although the application via seeds and on leaves was similar. The biostimulant increased grain yield by 37 % compared to the control. Plant growth provides increase in the number of pods per plant and grain yield in both applications the leaves and seeds, confirming the hypothesis of this study. However, higher productivity is not related to increased shoot growth, considering the plant height, branches per plant, height of first pod. Regarding to the increase in g the productivity plant growth, biostimulant is more, effective when applied during the reproductive growth stage.

Descrição

Palavras-chave

fitorreguladores, fenologia, transgênica, Glycine max (L.) Merrill, plant regulators, phenology, transgenic plant, Glycine max (L.) Merrill

Como citar

Bragantia. Instituto Agronômico de Campinas, v. 69, n. 2, p. 339-347, 2010.