Qualidade de vida de mulheres alcoolistas atendidas em serviço ambulatorial

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Data

2013-09-27

Autores

Zampieri, Patricia Regina [UNESP]

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Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Resumo

A dependência do álcool é um grave problema mundial, associada a uma menor qualidade de saúde física, emocional, mental e espiritual, com custo individual, familiar e social muito alto. No Brasil, o álcool é uma das substâncias mais consumidas, apesar de 48% da população adulta ser abstinente: 35% dos homens e 59% das mulheres. A necessidade de tratamento especial para mulheres dependentes de álcool tornou-se uma faceta cada vez mais importante da investigação da dependência e prática. O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade de vida de mulheres dependentes de álcool. Entrevistou-se 33 pacientes em acompanhamento no Programa de Tratamento de Alcoolismo do Hospital de Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu e no Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas de Bauru. Foram coletados dados dos casos novos que entraram nos serviços a partir de 2010 e realizado seguimento dos mesmos por 3 e 6 meses (até janeiro de 2012). Foram aplicados instrumentos, em forma de entrevista, referentes aos dados sociodemográficos e ao padrão de ingestão alcoólico. Utilizou-se os instrumentos SADD para determinação da gravidade da dependência e o SF-36 para avaliação da qualidade de vida em todos os momentos. As mulheres alcoolistas referiram ter companheiro (66,7%), tinham ensino fundamental incompleto (60,6%), estavam empregadas (81,8%), sendo a ocupação mais citada trabalhadoras de serviços de limpeza (39,4%), mas não tinham previdência social (66,7%). A média do início da ingestão alcoólica foi de 25,36±13,01 anos. A bebida favorita mais citada em todos os momentos foi a pinga, seguida de cerveja. O local mais citado para consumir as bebidas alcoólicas foi a própria residência (66,7%). Ao entrarem nos serviços referiram-se abstinentes (69,7%), entretanto após 3 meses a ingestão esporádica e a ingestão frequente foram citados por 51,5% das mulheres e após 6 meses...
Alcohol dependence is a serious global problem, associated with a lower quality of physical, emotional, mental and spiritual cost to individual, family and social too high. In Brazil, alcohol is one of the most consumed substances. Although 48% of the adult population to be abstinent: 35% of men and 59% women. The need for special treatment for women addicted to alcohol has become an increasingly important aspect of research and practice of addiction. The aim of this study was to evaluate the quality of life of women alcoholics. We interviewed 33 patients followed at the Alcoholism Treatment Program of the Clinical Hospital of the Faculty of Medicine of Botucatu and Psychosocial Care Center Alcohol and Drug Bauru. We collected data from new cases that entered service from 2010 and were followed up by the same 3 and 6 months (until January 2012). Instruments were administered in an interview, referring to sociodemographic data and the pattern of alcohol intake. The instrumentation used for determining the severity SADD dependence and SF-36 quality of life assessment at all times. Alcoholic women had a partner (66.7%) had incomplete primary education (60.6%), were employed (81.8%) being the most frequently cited occupation workers cleaning services (39.4%), but they had no social security (66.7%). The average onset of alcohol intake was 25.36 ± 13.01 years. The most cited favorite drink at all times was the drips, then beer. The most often cited for consuming alcohol was his own residence (66.7%). By entering the services mentioned are abstinent (69.7%), but after 3 months intake sporadic and frequent intake were cited by 51.5% of women and after 6 months by 54.5%. As the frequency in the treatment, 93.9% attended weekly service, but the second time there has been significant drop (p<0.0001), remaining after 6 months ...

Descrição

Palavras-chave

Mulheres - Uso do álcool, Alcoolismo, Qualidade de vida, Cuidados medicos ambulatoriais, Alcohol

Como citar

ZAMPIERI, Patricia Regina. Qualidade de vida de mulheres alcoolistas atendidas em serviço ambulatorial. 2013. 121 f. Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Medicina de Botucatu, 2013.