Gigante pela própria natureza: as raízes da projeção continental brasileira e seus paradoxos

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Data

2012-06-22

Autores

Jesus, Samuel de [UNESP]

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Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Resumo

A presente pesquisa remonta a construção do mito brasileiro, o gigante pela própria natureza. Essa ideologia se origina a partir da fusão de dois mitos, o do bandeirante e o do indianismo. Buscamos paralelos entre o Brasil e a construção das ideologias estadunidenses tais como o destino manifesto e o mito da fronteira. No caso brasileiro, os ideais de bravura e pureza, assim como os laços criados entre os europeus e o brasileiro original, o índio. A visão dos brasileiros sobre si mesmos como membros de um país destinado à grandeza, se refletirá em sua organização social e política (interna e externa). O grande paradoxo da projeção continental brasileira reside no fato de que no plano externo o país busca a cooperação e integração com os outros países sul-americanos e no plano interno adota projetos, planos e estratégias que fomentam as desconfianças entre os países da Comunidade Sul Americana
This research goes back to building the Brazilian myth, the giant by nature. This ideology originates from the fusion of two myths, the pioneer and the Indian. We seek parallels between Brazil and the construction of ideologies such as the U.S. manifest destiny and the myth of the frontier. In Brazil, the ideals of bravery and purity as well as the ties created between the original Brazilian and European, the Indian. The vision of Brazilians on themselves as a nation destined for greatness is reflected in its social and political organization (internal and external). The great paradox of the Brazilian continental projection lies in the fact that externally it seeks cooperation and integration in the internal adopts projects, plans and strategies that foster mistrust between the countries of South America

Descrição

Palavras-chave

Militarismo, Imperialismo, Brasil, Imperialism

Como citar

JESUS, Samuel de. Gigante pela própria natureza: as raízes da projeção continental brasileira e seus paradoxos. 2012. 225 f. Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara, 2012.