Percalços imagéticos às avessas do alfabetismo: a percepção da paisagem do centro de São Paulo
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Data
2013-12-09
Autores
Gustin, Jairo Aldemar Bastidas [UNESP]
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Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Resumo
This research investigates the morphological principles that rule topoceptive expectations of semi-illiterates pedestrian in an urban landscape. The experimental study, scope qualitative was determine by interactional approach and some practical tools (representative and oral). Established a spatial area including the main spatiality of the historic triangle of the São Paulo’s center and some adjacent areas inhabited by the five members of the sample. It is believed that the excessive disposition and purposeful of heterogeneous typological features, resulting from globalization, misrepresents the apprehension of existing sets. Thus, the urban landscape explicit cadre perceptive complex fragmented and disjointed that impact on transitory legibility. Nevertheless, interviewee admit attend this spatiality, is enigmatic evidence how the compilation of visual information is block by some instance (objects and / or circumstances). Roughly sketched up an explicative approach associated to the power of visual pregnant of some architectural elements, this is, visual landmarks of Lynch, whose stronger bond converges with some ancestral idyllic sets of the center. However, it was also proved the imperious tendency of respondents choices of functional pragmatic of the numeric symbols for their survival. The outlined scenario corroborates the indispensable role of the contextual joints resulting from sociocultural dimensions that enable the decline or dissipation of some specific barriers. This fact reveals the existence of intrinsic patterns of functioning and decoding of the urban landscape, considered to be unique, but they have value analogous to dominate by subject circumscribed to egis literate. Promulgates the importance of building singular mental maps individuals linked to their everyday experience and at the same time, the repel of layers of imagery cognitive processes that raise and move dynamically, at times, for the opportunity to...
Esta pesquisa perscruta os princípios morfológicos que regem as expectativas topoceptivas de pedestres semianalfabetos numa paisagem urbana. O estudo experimental, de escopo qualitativo, esteve balizado pela corrente interacionista e diversos instrumentos práticos (representativos e orais). Estabeleceu-se um recorte espacial incluindo as principais espacialidades do triângulo histórico do centro de São Paulo e algumas áreas adjacentes, onde moram os cinco integrantes da amostra. Acredita-se que a disposição excessiva e proposital de feições tipológicas heterogêneas, advindas da globalização, deturpa a apreensão dos conjuntos existentes. Destarte, a paisagem urbana explicita quadros perceptivos complexos, fragmentados e desarticulados que repercutem na legibilidade lábil. Não obstante, os entrevistados admitam frequentar esta espacialidade resulta enigmático evidenciar como a recopilação das informações visuais está atravancada por alguma instância (objetos e/ou circunstâncias). Grosso modo esboçou-se uma vertente explicativa associada ao poder da pregnância visual de alguns elementos arquitetônicos, isto é, os marcos visuais de Lynch, cujo liame mais forte converge com vários dos conjuntos edilícios ancestrais do centro. Entretanto, comprovou-se também a imperiosa tendência dos respondentes das escolhas pragmático-funcionais dos algarismos numéricos para sua sobrevivência. O cenário salientado corrobora o papel indispensável das articulações contextuais advindas das dimensões socioculturais que possibilitam o declínio ou dissipação de alguns entraves específicos. Esta circunstância revela a existência de padrões intrínsecos de operância e decodificação da paisagem urbana, considerados ímpares, mas possuidores de valia análoga à dominada pelos sujeitos circunscritos à égide grafocêntrica. Promulga-se a importância da construção de mapas mentais singulares atrelados a sua experiência...
Esta pesquisa perscruta os princípios morfológicos que regem as expectativas topoceptivas de pedestres semianalfabetos numa paisagem urbana. O estudo experimental, de escopo qualitativo, esteve balizado pela corrente interacionista e diversos instrumentos práticos (representativos e orais). Estabeleceu-se um recorte espacial incluindo as principais espacialidades do triângulo histórico do centro de São Paulo e algumas áreas adjacentes, onde moram os cinco integrantes da amostra. Acredita-se que a disposição excessiva e proposital de feições tipológicas heterogêneas, advindas da globalização, deturpa a apreensão dos conjuntos existentes. Destarte, a paisagem urbana explicita quadros perceptivos complexos, fragmentados e desarticulados que repercutem na legibilidade lábil. Não obstante, os entrevistados admitam frequentar esta espacialidade resulta enigmático evidenciar como a recopilação das informações visuais está atravancada por alguma instância (objetos e/ou circunstâncias). Grosso modo esboçou-se uma vertente explicativa associada ao poder da pregnância visual de alguns elementos arquitetônicos, isto é, os marcos visuais de Lynch, cujo liame mais forte converge com vários dos conjuntos edilícios ancestrais do centro. Entretanto, comprovou-se também a imperiosa tendência dos respondentes das escolhas pragmático-funcionais dos algarismos numéricos para sua sobrevivência. O cenário salientado corrobora o papel indispensável das articulações contextuais advindas das dimensões socioculturais que possibilitam o declínio ou dissipação de alguns entraves específicos. Esta circunstância revela a existência de padrões intrínsecos de operância e decodificação da paisagem urbana, considerados ímpares, mas possuidores de valia análoga à dominada pelos sujeitos circunscritos à égide grafocêntrica. Promulga-se a importância da construção de mapas mentais singulares atrelados a sua experiência...
Descrição
Palavras-chave
Urban geography - São Paulo (SP), Antropologia urbana, Vida urbana, Leitura, Escrita, Geografia urbana - São Paulo (SP), Espaço urbano, Globalização, Cognição, Analfabetos, Pedestres, Avaliação paisagística, Percepção
Como citar
GUSTIN, Jairo Aldemar Bastidas. Percalços imagéticos às avessas do alfabetismo: a percepção da paisagem do centro de São Paulo. 2013. 324 f. Tese - (doutorado) - Universidade Estadual Paulista, Instituto de Geociências e Ciências Exatas, 2013.