O que Freud dizia sobre as mulheres

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Data

2011

Autores

Molina, José Artur [UNESP]

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Editor

Cultura Acadêmica

Resumo

José Artur Molina busca nesta obra identificar na sociedade vienense de fins do século XIX as razões que levaram Sigmund Freud a analisar as mulheres a partir de um ponto de vista essencialmente falocêntrico. Naquela época, Viena, capital do Império Austro-Húngaro, assistia a uma verdadeira revolução social, política e cultural, que seria o canto do cisne de sua frágil construção política que se desintegraria depois da I Guerra Mundial. Este cenário borbulhante forneceria as condições ideais para o nascimento da psicanálise. Freud construiu uma teoria singular, com conceitos como inconsciente, pulsão e um método que incluía a escuta, a associação livre e a transferência. As mulheres histéricas foram as protagonistas desta criação. Freud encontra a razão do sofrimento delas: o cerceamento de seus desejos. A psicanálise revoluciona o tratamento das histerias, mas seu conceito de feminino se enclausura numa lógica fálica. Molina tenta desvendar porque isto aconteceu, não apenas discutindo as imagens de mulheres presentes na obra de Freud, mas também as construções femininas de autores vienenses seminais, como o romancista Schnitzler e o pintor Klimt, e o quanto tais concepções se deviam ao visível colapso das condições estabelecidas para a mulher e às mudanças que estavam perceptivelmente a caminho na Viena da Belle Époque.

Descrição

Palavras-chave

Freud, Sigmund, 1856-1939, Mulheres - Saude mental, Histeria (Psicologia social), Feminilidade, Psicanalise

Como citar

MOLINA, José Artur. O que Freud dizia sobre as mulheres. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2011. (Coleção PROPG Digital - UNESP). ISBN 9788579831768.